São Paulo, domingo, 25 de abril de 2004


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MERCADO DE LUXO

Licenciamento e esportes são alvo de garrafa suíça

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em média R$ 75 é o que custa um pequeno luxo que o empresário Claus Reinhardt, 40, espera ver nas mãos de 500 mil brasileiros no prazo de cinco anos.
Trata-se de uma garrafinha de alumínio que pesa 180 g, tem 22 cm de altura por 7 cm de diâmetro e leva a assinatura da Sigg Switzerland, suíça que fatura anualmente 20 milhões.
Representante da marca no país desde março, Reinhardt afirma que seu principal alvo são os praticantes de esportes, mas diz que aposta no "charme" da garrafinha para conquistar outros públicos.
"Identifiquei alguns segmentos [prioritários para a estratégia de vendas do produto], como lojas de artigos esportivos, academias, clubes, lojas de suplementos alimentares, spas, lojas de moda, escolas, lojas de brinquedos e espaços voltados à prática de esportes radicais, entre outros."
A Porfírio, empresa de Reinhardt, não é a primeira a lidar com a Sigg no país: outro distribuidor atuou aqui entre 1998 e 2003. Hoje, a garrafa já está novamente disponível em cerca de 50 lojas no Brasil.

Licenciamento
Para atrair as crianças, a estratégia é o licenciamento. Entre os cerca de 80 novos designs que a Sigg desenvolve anualmente para a garrafa, estão estampas com personagens como Mickey, Pernalonga e Snoopy. No Brasil, Xuxa, Senninha e Turma da Mônica são os parceiros que Reinhardt tem nos planos para potencializar as vendas entre os baixinhos.
Outro foco de ação é a produção de garrafas para grandes empresas, que usam o produto em ações de marketing ou para presentear clientes e funcionários. Já tiveram modelos personalizados marcas como Audi, Nokia, BMW, MTV, McLaren, Williams, Red Bull, Swarovski e até Louis Vuitton (com o produto "envolvido" por um cinto de couro da marca).
A garrafa, de acordo com informações do fabricante, é 100% reciclável, não pega gosto nem cheiro e, embora não seja térmica, mantém as propriedades das bebidas.


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