São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004


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Pró-labore pode ser reavaliado, mas deve existir

FREE-LANCE PARA A FOLHA

É preciso cortar, e o empresário olha para o próprio bolso: será que é hora de abrir mão do pró-labore?
Antes de qualquer coisa, é bom não confundir essa verba, que é um "salário" fixo pago pela empresa aos sócios que nela trabalham, com a divisão dos lucros.
O que os consultores dizem é que, em situações de emergência, é possível abrir mão do pró-labore, mas que trabalhar sem ganhar também não funciona.
Se é preciso sempre abrir mão dessa quantia, é o caso de avaliar com critério se realmente vale a pena manter o negócio.
Isso não significa que o valor do pró-labore não possa ser modificado. Pode e deve ser reavaliado, sobretudo se for muito alto para os padrões da firma.
Um erro comum na pequena empresa, segundo os especialistas em reestruturação, é fixar essa remuneração de acordo com o mínimo de que o empresário necessita para sobreviver.
Se esse mínimo ainda for alto, é preciso reduzir o valor com a mesma determinação com que são feitos os demais cortes de custos fixos.
O conselho é que o pró-labore dos sócios seja sempre estipulado em um valor justo, mas dentro daquilo que a empresa pode pagar.
Para chegar à cifra correta, a única receita é a análise financeira. Há quem discorde, mas a maioria dos consultores defende que o pró-labore seja incluído desde o início nos estudos da viabilidade do empreendimento e nos cálculos do ponto de equilíbrio do negócio.


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