São Paulo, domingo, 27 de janeiro de 2008


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BRINDE AO SUCESSO

"Brothers" aproveitam fama para abrir negócio

Responsáveis pela divulgação, celebridades ficam longe da gestão

Divulgação
A humorista Sabrina Sato, que é sócia do salão de beleza Depil K


MARIA CAROLINA NOMURA
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem acompanha a oitava edição do programa "Big Brother Brasil", da TV Globo, pode estar olhando não apenas para quem disputa o prêmio de R$ 1 milhão mas também para futuros empresários.
A ex-BBB Sabrina Sato, 26, é exemplo disso. A humorista, integrante da trupe do "Pânico", da Rede TV, é sócia de um salão de beleza, o Depil K, junto com seus irmãos -que também são seus empresários.
Em entrevista por e-mail, Sabrina admite que não participa da gestão diária do negócio, mas que está sempre no salão.
"Meu irmão fez um plano de negócio e começou a estudar a parte administrativa, já que não tínhamos experiência no ramo. Minha irmã e eu ajudávamos com opiniões de consumidoras e na escolha dos profissionais que já conhecíamos."
A também ex-BBB Grazielli Massafera, 22, ingressou no mundo dos negócios como sócia da academia Formas Femininas, no Rio de Janeiro.
Por e-mail, a atriz afirma que foi convidada a fazer parte da sociedade devido à sua credibilidade no mercado.
"Meu sócio disse que as mulheres se identificam muito comigo, já que, desde o Carnaval do ano passado, eu comecei a malhar e gostei, porque malhar é uma questão de saúde. Agora, em relação a "business", é melhor falar com o meu sócio."
Segundo ela, sua parte no empreendimento se resume à divulgação e à imagem.

De mão beijada
A fama instantânea pode ajudar, mas não garante sucesso.
Ao vencer uma prova no "BBB", Sammy Ueda, 29, ganhou uma franquia de um restaurante. Pelo contrato, ele receberia uma quantia fixa por mês, durante um ano. Findo o prazo, teria de assumir o negócio ou passá-lo adiante. Ficou com a segunda opção.
"Eu nem sabia direito o que era uma franquia. Todo mundo achou que eu ia ficar rico só porque eu tinha um negócio. Mas tem de haver dedicação."
Sammy diz que a experiência foi válida, mas que não investiria em uma franquia, mesmo se tivesse o capital em mãos.
Além das celebridades instantâneas produzidas pelo reality show que aproveitam a fama momentânea para empreender, atores, modelos e atletas também usam o reconhecimento para entrar no mundo empresarial e, quem sabe, ter sucesso em outra seara (leia mais ao lado e na pág. 3).


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