São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007


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Acessórios ditam moda dos desfiles às vitrinas

Bolsas, cintos, colares e chapéus são aposta para incrementar as vendas


ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os empresários que acompanharam os primeiros dias da São Paulo Fashion Week perceberam que, contrariando o próprio nome, os acessórios deixaram de ser elementos secundários para se tornar a jóia da coroa na coleção outono/inverno.
Como as roupas de tons sóbrios dominaram os desfiles, cintos, bolsas, colares e sapatos ganharam relevo na composição dos "looks" da temporada.
Para quem está do lado de fora das passarelas, isso se traduz na oportunidade de aumentar o faturamento, agregando valor às peças básicas com a venda de acessórios diferenciados.
"Os lojistas de confecção podem faturar bem mais ao oferecer acessórios. Por isso devem se preocupar em valorizá-los na vitrina", destaca Maurício de Paula, vice-presidente da Popai Brasil, especializada em marketing no ponto-de-venda.
Janiene Santos, coordenadora do curso de acessórios do IED (Istituto Europeo di Design), afirma que "a tendência, já explorada pelas grandes marcas, atingirá as pequenas".
E, segundo ela, bolsas "gigantes", botas curtas e materiais como couro vegetal terão boa saída. "Anéis vistosos, colares de acrílico ou de pedras como rubi, que remetem ao poder, também entram para a lista."

Nem tudo o que reluz
Como nem tudo o que é tendência atende a todos os gostos, o coordenador-geral do Provar, Claudio Felisoni de Angelo, orienta a escolher os acessórios de acordo com o estilo de público que freqüenta a loja e o tipo de roupa que ele quer vestir.
"Quando acontece essa sinergia, a venda desses itens corresponde a 30% a mais no faturamento da loja. Por isso eles devem ser considerados um instrumento de competição no varejo", enfatiza.
Segundo Angelo, a falta de tempo do cliente também ajuda a incrementar essas vendas: "Se ele encontrar o "look" de seu gosto no mesmo lugar, comprará as peças conjuntamente".


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