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Orçamento baixo não tira mais a sofisticação
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Mesmo quando se propõem a atender um público
que busca preços mais baixos, os empresários seguem
a filosofia de sua "escola"
(leia-se os bufês mais refinados da cidade) e não abrem
mão da sofisticação.
"Eu não sou feliz servindo
coxinha. Posso até fazer, pelo mesmo preço, uma bolinha de frango à milanesa
com um determinado molho. Mas não existe a menor
chance de batizar o salgado
de coxinha", afirma a "quituteira" Adriana Dleizer do
Prado, em carreira solo há
quase um ano.
Não se trata de mero problema terminológico. Rita
Atrib, do Petit Comitê, explica a questão: "Não é essa a
identidade do nosso bufê.
Não faço um coquetel com
coxinha e empadinha. Gosto
de fazer um cardápio personalizado, que seja um desafio e traga novidades, que
me faça correr atrás de informações e pesquisar".
Segundo ela, essa opção
firme pelo cardápio que foge
do popular acaba sendo um
filtro natural de clientela.
"Não recuso clientes, mas
deixo claro, já no primeiro
encontro, que há certas coisas que eu não faço. Isso faz
algumas pessoas procurarem outras empresas."
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