Entidades como Fapesp, Finep e Sebrae oferecem ajuda a quem deseja inovar na produção

DA REPORTAGEM LOCAL

Se não são muitos aqueles focados em inovação, os que conhecem os meandros para conquistar apoio de uma entidade externa são ainda mais raros.
Muitas vezes, a chave para o aumento da competitividade de pequenas empresas está justamente em encontrar a ferramenta correta para colocar em prática projetos inovadores.
Isso porque um problema paralisante para o empreendedor pode ter uma solução já descoberta pelo pesquisador.
Dentre essas vias estão incentivos governamentais e programas das agências de fomento à inovação de instituições como a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, e o Sebrae.
De acordo com a Anpei, 62% das pequenas e médias dizem desconhecer os incentivos públicos dos quais dispõem. "A maioria tem medo do governo, por isso não busca incentivos", justifica o empresário Martín Izarra, da Brapenta Eletrônica.
Focado no desenvolvimento de pequenas empresas de base tecnológica (como as de tecnologia da informação e biotecnologia), o Pipe (Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas), da Fapesp, em dez anos, já apoiou mais de 700 firmas. "As mais bem-sucedidas não vieram de incubadora", diz Carlos de Brito Cruz.
No Sebrae, a principal ferramenta é o Sebraetec, que oferece consultoria tecnológica e subsídios de até 80% do valor do projeto, além de propiciar a aproximação das empresas com institutos tecnológicos para a implantação da idéia.
"Não podemos segregar a maioria das empresas [as que não têm base tecnológica] porque elas também necessitam de apoio", explica Marcelo Dini Oliveira, do Sebrae-SP. (AR)


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