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Para alguns, participação do setor é tímida
DE SÃO PAULO
A Hprint, empresa de reprografia e automação,
doou, neste ano, R$ 25 mil
para Rodrigo Rollemberg,
candidato a senador pelo
PSB no Distrito Federal.
O presidente da empresa,
Edson Luiz Ribeiro da Silva,
47, é dirigente do partido no
Estado do Mato Grosso.
Essa relação entre a empresa e a política nem sempre foi assim. Ribeiro entrou
para o partido em 2009, mas
faz doações para campanhas
políticas desde 2002.
Empresário há dez anos,
ele conta ter visto sua participação na esfera política aumentar com o tempo.
Para ele, a inserção de empresários na política é tímida, mas está crescendo. "Deveríamos primeiro participar
mais ativamente, a exemplo
do Guilherme Leal [candidato a vice-presidente na chapa
de Marina Silva, do PV], do
Mauro Mendes [que concorre
ao governo do Mato Grosso
pelo PSB] e do Paulo Skaf
[candidato a governador de
SP pelo PSB]."
ESPAÇO DO ESTADO
As doações são, para Ribeiro, uma forma de ganhar
um espaço que deveria ser
ocupado pelo Estado. "O
ideal seria o financiamento
público, aí teríamos condições de financiar todos os
candidatos", afirma.
Segundo o empresário, foram feitas reuniões com alguns candidatos e a diretoria
da Hprint para que, então,
decidissem quem apoiar financeiramente nas eleições.
Ele diz ter analisado os
currículos e os projetos dos
candidatos. "Procuro não fazer nada segmentado. Não
existe representação", diz.
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