FREE-LANCE PARA A FOLHA

A idéia de combinar serviços em um mesmo espaço comercial não é uma estratégia de marketing tão recente.
Entre especialistas, a denominação vai de "sinergia de negócios" a "one stop shop" (uma única parada), mas todos dizem que os pioneiros no país foram os postos de combustíveis, em 1987.
O conceito de "enquanto faço uma coisa, posso aproveitar e fazer outra", que o cliente incorpora, foi a principal motivação do casamento comercial. "Há redes que não pensam em estruturar um posto sem uma loja de conveniência ao lado", revela Marcelo Cherto, 48, especializado em estratégias de canais de distribuição.
A advogada Maria Tereza Baptista D'Oliveira, 43, inovou e montou uma butique da franquia O Bixo Comeu (moda infantil). "Só 10% do faturamento da loja vem de clientes do posto. O restante provém dos consumidores que já conhecem a marca."
Há dois anos com a butique dentro da loja de conveniência, a advogada conta que as pessoas estranham, mas aprovam a idéia. "Não importa o local, o que vale é a qualidade do serviço", diz.


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