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São Paulo, domingo, 30 de março de 2003


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Gestões distintas salvam "convívio" entre os negócios

FREE-LANCE PARA A FOLHA

"Não sei nada sobre vender roupas, e minha sócia não sabe nada sobre cortar cabelo." Essa frase resume o que a maioria dos consultores empresariais garantem ser um trunfo na manga de quem deseja combinar um negócio secundário dentro da empresa principal: adotar diferentes gestões.
Para enfrentar a concorrência, a cabeleireira Juana Diaz Requero, 53, a Juanita, resolveu se juntar com uma antiga cliente de seu salão de beleza e montar uma butique no mesmo espaço comercial. Porém, desde o início, deixou bem claro que as empresas teriam gestões separadas e que dividiriam o aluguel de acordo com o espaço.
Mas também há quem tente cuidar das duas atividades, o que geralmente torna a tarefa mais complicada. Maria Augusta Pereira, 43, hoje consegue dedicar apenas 20% de seu tempo ao negócio herdado da família, o Museu das Telhas.
Há dois anos, ela montou uma cafeteria, conjugada com a venda de obras de arte no depósito de telhas, mas conta que não precisou a dimensão que o empreendimento tomaria. "Hoje me desdobro para dar conta dos dois negócios."


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