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São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2003


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"Pregão do lixo" atrai 582 indústrias

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Interessadas em vender sobras de produção, 582 empresas se cadastraram na Bolsa de Resíduos, site (www2.ciesp.org.br/ bolsa) criado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para transformar o que é desperdiçado em lucro.
O serviço, que é gratuito e também aberto a quem não é associado da entidade, cadastra interessados em vender e em comprar diversas categorias de sucata, entre elas borracha, pilhas e baterias.
Quem quer negociar informa o volume disponível ou necessário, quanto pretende receber ou pagar e as condições de pagamento.
Entre as participantes, 36% são microempresas; 43%, pequenas indústrias; 15%, médias; e 6%, grandes. O volume de ofertas já negociadas é de R$ 83 milhões, de acordo com a entidade.
"A intenção é evitar que matéria-prima seja tratada como resíduo. Os resíduos de uma empresa são matéria-prima para outra", diz o diretor-adjunto titular do Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Fiesp, Romildo Campelo.
Segundo ele, a bolsa tem preocupação ambiental, mas seu principal mérito é evitar prejuízos desnecessários para quem vende (que não gasta para dar destinação adequada ao que sobra) e para quem compra (que economiza nos gastos com matéria-prima).


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