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"Governo assassina mais de 200"
Com a fumaça ainda enevoando a tragédia, o psicanalista Francisco Daudt, colunista da Revista da Folha, escreveu, fora do seu espaço habitual, um artigo publicado no
dia 19 de julho.
Começava assim: "Gostaria
imensamente de ter minha
dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, "GOVERNO
ASSASSINA MAIS DE 200
PESSOAS". [...] O que ocorreu
não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime".
Pelo que se sabe hoje, a gestão aeroportuária não foi determinante para o desastre.
No dia 20, o escritor e piloto
Ivan Sant'Anna disse em artigo que o Airbus estava "arremetendo" (tentando levantar
vôo) quando bateu. No dia 23,
o diretor de teatro Gerald
Thomas bancou que o piloto
da TAM "tentou arremeter".
Até agora, os fatos divulgados sugerem o contrário.
A Folha ganharia se não
restringisse aos seus jornalistas a orientação de não firmar
"certezas" técnicas sem comprovação sobre acidentes aeronáuticos. A norma deveria
se estender aos articulistas
convidados.
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