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Folha diz que FHC errou; o erro foi do jornal
Fernando Henrique Cardoso pretendeu cutucar o
sucessor, Luiz Inácio Lula da
Silva, ao dizer que quer "brasileiros melhor educados, e
não brasileiros liderados por
gente que despreza a educação, a começar pela própria".
A Folha observou na edição de 24 de novembro: "o
ex-presidente cometeu um
erro de português" ao falar
"melhor educados" em vez
de "mais bem educados". É o
que eu também pensava.
Nos dias seguintes, conheceu-se a opinião de professores. A maioria afirmou
preferir "mais bem" a "melhor". "FHC teria feito melhor se tivesse optado por
"mais bem educados'", escreveu Pasquale Cipro Neto.
Para um gramático, "as
duas formas coexistem na
língua culta formal". Ninguém bancou que o antecessor de Lula errou.
A Redação não reconheceu o engano. Ficou estranho: o jornal apontou o erro;
depois, consultou especialistas, para os quais inexistiu
erro de FHC; errada, pois,
está a Folha, que erra de novo ao não se corrigir.
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