São Paulo, domingo, 23 de julho de 2000


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Os números do atendimento

Como mostra o quadro à direita, quase não resta mais espaço para os e-mails ampliarem sua participação no conjunto de mensagens endereçadas à ombudsman.
Hoje, perto de nove em cada dez leitores que me procuram o fazem via Internet. O telefone, o meio mais usado quando assumi a função, em 1998, agora responde por cerca de 5% do total.
Sob vários aspectos, as coisas melhoraram muito com a correspondência eletrônica. O número de manifestações aumentou mais de 50% em dois anos, e o tempo de espera por resposta diminuiu (isso vale tanto para as que dependem exclusivamente de mim quanto para as que demandam subsídios da Redação).
O e-mail, no entanto, tornou mais frequentes as mensagens anônimas. Costumo pedir ao leitor que se identifique da forma mais completa possível. Ainda que eu tenha por hábito preservar seu nome, e eventualmente esclareça dúvidas de quem prefere manter-se anônimo, não dá para trazer um caso à coluna se não sei com quem estou falando.
Foram 2.170 manifestações de abril a junho, 33% mais do que no mesmo período do ano passado e 22% menos do que no primeiro trimestre.
O balanço do atendimento revela pouca alteração no que diz respeito às áreas do jornal que mais motivam comentários do leitor (último item do quadro).
Mas, no ranking de protestos mais frequentes (penúltimo item), há algo a registrar sobre os casos relativos a assinaturas (como estão fora da área de atuação da ombudsman, eles são enviados à diretoria responsável com pedido de providências).
Embora permaneçam em segundo lugar, essas reclamações reduziram a participação no total, como já havia acontecido no balanço anterior. No primeiro trimestre, sua fatia foi de 29%. No segundo, de 19%.
Pelos meus cálculos, há no momento poucos casos antigos à espera de resposta. Repito o pedido feito outras vezes: se o seu for um deles, não deixe de me cobrar a partir de amanhã.


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Renata Lo Prete é a ombudsman da Folha. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Ele não pode ser demitido durante o exercício do cargo e tem estabilidade por seis meses após o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva do leitor -recebendo e verificando as reclamações que ele encaminha à Redação- e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Renata Lo Prete/ombudsman, ou pelo fax (011) 224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br.
Contatos telefônicos: ligue (0800) 15-9000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira.

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