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Governo Dilma

Afiançado por sua tradição de seriedade e idoneidade, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente da Câmara de Gestão criada pelo Planalto, afirmou que "não se pode trabalhar com 23,5 mil assessores de confiança na estrutura política" e "é pacífico que é impossível administrar com 40 ministérios" ("A revelação de Gerdau", de Fernando Rodrigues, "Opinião", 26/11).

Diante dos fatos, é lícito ponderarmos que tais observações vêm ao encontro das medidas recentemente tomadas pela presidente Dilma Rousseff no sentido de alterar o comando de alguns ministérios, por razões sobejamente conhecidas. O distanciamento entre as pontas do comando torna difícil o processo de gestão -agravado, acima de tudo, por um grande número de servidores-, além de extremamente oneroso, ocioso e sem função passível de acompanhamento.

Pedro Edmundo Toffoli (Porto Alegre, RS)

A presidente Dilma vai trocando as peças importantes de seu governo. Consciente de suas limitações "políticas", ela acercou-se de gente madura, como o empresário Jorge Gerdau Johannpeter -que, ao que tudo indica, irá influenciá-la na busca pelo aprimoramento da gestão pública e na formulação de mecanismos de controle da qualidade do gasto público.

Roberto Machado (Goiânia, GO)

Poluição

A reportagem "Poluição crônica avança sobre praias badaladas" ("Cotidiano", ontem) é um alerta de perigo e uma denúncia contra o descaso do poder público com a saúde e o ambiente.

As administrações têm destinado muitos recursos para obras de embelezamento das orlas e muito pouco tem sido investido nas obras de infraestrutura das cidades litorâneas -como os serviços de saneamento básico e de pavimentação de ruas e estradas. Isso incentiva a construção civil em regiões às vezes sem nenhuma condição de desenvolvimento socioambiental.

Sérgio Moradei de Gouvea (Ubatuba, SP)

Primavera Árabe

Se os egípcios e outros povos árabes desejam "caminhar na direção de um regime democrático, capaz de propiciar liberdades, direitos e oportunidades", conforme publicado no editorial "Ventos da mudança" ("Opinião", 26/11), precisam então se afastar da falsa e desmoralizada "democracia ocidental" e tentar criar formas políticas novas nas quais a soberania popular seja realmente respeitada.

Luiz Dalpian (Santo André, SP)

Pré-sal

Entre as duas respostas à pergunta "O Brasil está pronto para lidar com a exploração do pré-sal?" (Tendências/Debates, 26/11), a do professor José Goldemberg ("Longo caminho a percorrer") é a mais sensata e realista.

Quanto à do professor Edmar de Almeida ("Desafio necessário e possível"), ficamos sabendo que a estratégia de alinhamento dos preços dos combustíveis no Brasil aos do mercado internacional garantiu uma forte elevação dos ganhos da Petrobras, gerando confiança dos grandes "players" da indústria mundial do petróleo. Em que isso nos beneficia, se consumimos uma das mais caras gasolinas do mundo?

Pedro Ubiratan Machado de Campos (Campinas, SP)

Dimenstein

É com imensurável tristeza que recebo a notícia de que um formador como o jornalista Gilberto Dimenstein -que, de certa forma, criou em mim o hábito da leitura quando iniciei minha parceria com a Folha- não nos iluminará mais com seus excelentes textos na versão impressa do jornal ("Minha palavra mais bonita", "Cotidiano", ontem).

Tiago Figueiredo Teotônio (São Paulo, SP)

No momento em que Gilberto Dimenstein levanta-se para deixar a "sala", despedindo-se da versão impressa da Folha, eu me levanto para aplaudir de pé este grande personagem do jornalismo brasileiro, desejando-lhe muito sucesso em seu flanar por novos caminhos.

Dimenstein associou a arte de comunicar com a arte de educar, tornando-se um grande mestre no assunto. Se a Folha perde algo com a sua saída, é por uma causa maior. Ele nos mostra como "o melhor da vida é a aventura de aprender pela experiência". Seu legado de ideias e debates, construído ao longo de muitos anos, é uma contribuição inestimável à sociedade brasileira, e ainda tem mais frutos por vir (jornalismo comunitário?).

Rineu Santamaria Filho (Salvador, BA)

Comissão da Verdade

O leitor Nelson Cardozo Ozuna (Painel do Leitor, ontem) interroga-se sobre como chamar os crimes (sequestros, assassinatos, atentados, tortura etc.) cometidos por guerrilheiros.

A resposta está na conveniente interpretação de que são meros crimes políticos. Segundo certo contorcionismo interpretativo, alguns crimes, quando cometidos por pessoas que alegam professar determinada ideologia, tornam-se, num passe de mágica, crimes políticos. Assim, não podem ter punição e não devem ser apurados. A alegada motivação política, verdadeira ou cinicamente falsa, teria o condão de realizar a alquimia e conferir, em acréscimo, impunidade ao(s) autor(es). Às vítimas e aos seus familiares restaria não ter direito ao devido processo criminal contra o(s) autor(es) ou a uma indenização do tipo "bolsa ditadura".

Harley Paiva Martins (João Pessoa, PB)

Religião

Em nome de mais de 50 milhões de evangélicos no Brasil, gostaria de repelir as afirmações do empresário Paulo Cunha na Folha de ontem ("Brasil necessita de um amplo projeto nacional", "Mercado"), em que diz que "toda religião é um diabo" e que "pobre com pobre dá mais pobreza". Toda religião merece respeito, tanto no trato como na devoção. Para integrar o Brasil no seleto grupo dos países mais ricos, faz-se mister, em primeiro lugar, respeitar e ajudar países em desenvolvimento e levar ética e visão humana tanto aos negócios como à integração das pessoas.

Religião nunca foi, não é e nunca será um "diabo", mas o meio que eleva as almas e o coração das pessoas a Deus.

Claudio Geribello, presidente da Conferência Nacional das Igrejas Evangélicas do Brasil (São Paulo, SP)

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