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Painel do Leitor

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Linchamento

Foi com profundo pesar que li a notícia de uma covarde agressão sofrida por um cidadão, que, ao contrário de seus executores, achava-se no exercício de sua profissão ("Motorista passa mal, bate e é linchado", "Cotidiano", ontem). Pai de quatro filhos, era tido por todos como homem exemplar. Por outro lado, seus algozes, ao que se depreende, estavam se divertindo em um baile funk. Diante de fato tão grotesco, o que se espera das autoridades é a punição dos culpados.

Pedestres

A escritora Beatriz Bracher (Painel do Leitor, ontem) escreveu sobre o dilema dos pedestres. Em muitas ocasiões, quando estou dirigindo, o pedestre atravessa fora da faixa em diagonal e, se não paramos, ainda somos ofendidos. O pedestre me parece não ter captado a mensagem de que a faixa deve ser usadaa de maneira correta e com bom-senso.

Metrô

As notas "O barato..." e "...sai caro" (Painel, 28/11) trazem informações erradas. Esclareço:

1) A alteração contratual citada na nota não aconteceu em minha gestão como secretário, mas, sim, no último dia 31 de outubro de 2011 (conforme publicado no dia 5 de novembro de 2011 no "Diário Oficial" do Estado). 2) O valor citado é inferior ao teto de análise e aprovação pelo Conselho de Administração do Metrô. Apenas aditivos contratuais acima de R$ 190 milhões são aprovados naquela instância. No caso de aditivos de menor valor, a diretoria do Metrô tem autonomia para aprová-los.

3) Se o Painel tivesse me procurado antes de publicar a nota, eu poderia ter esclarecido os fatos.

RESPOSTA DA JORNALISTA RENATA LO PRETE, EDITORA DO "PAINEL" - O ex-secretário tem razão sobre a data da alteração contratual (leia seção "Erramos" abaixo), quando ele já havia deixado a pasta. Cabem, porém, outros dois registros: a) segundo documentos do Metrô, o aditivo apenas formalizou despesas criadas, autorizadas e que começaram a ser executadas na gestão anterior; b) o cerne da nota não é o ex-secretário, mas, sim, o fato de que os preços oferecidos pelos consórcio Construcap/Constran são usados pelo Ministério Público -sem menção ao aditivo- como argumento para tentar anular licitações de lotes da linha 5.

Inspeção veicular

Apesar de haver inspeção veicular, os níveis de poluição ainda estão críticos. Não é difícil saber por quê. É só andar pela cidade, sobretudo nas principais vias, para vermos veículos (principalmente caminhões) de outras cidades que liberam muita fumaça e fuligem. Nem é justo com os moradores de São Paulo, que pagam pela inspeção e não têm o menor retorno. Seria muito bom que toda a frota do país passasse por esse controle.

Estava mais do que na cara que o caso da inspeção veicular em São Paulo era mais uma maneira de tirar dinheiro do contribuinte, que já paga horrendos tributos e não tem contrapartida à altura.

Música clássica

A música clássica brasileira "sofre", se isso for sofrimento, de apenas um problema: somos um país novo recentemente fizemos 500 anos. Quando Bach surgiu, em 1600 e tal, a Europa já tinha mais de mil anos de história. Vladimir Safatle está gravemente equivocado ("Música e sociedade", Tendências/Debates, ontem). Carlos Gomes, Villa-Lobos e companhia são de uma precocidade ímpar para um país de degredados que começa a ser genuinamente brasileiro somente por volta de 1800.

Educação

Diferentemente do que afirma o artigo "Dilemas do ensino médio" (Tendências/Debates, 29/11), de João Batista Araújo e Oliveira, o secretário da Educação do Estado de São Paulo não propôs "reduzir a carga horária de matemática e língua portuguesa no ensino médio". Na verdade, o titular da pasta enviou para debate no magistério uma proposta curricular que havia sido submetida a ele.

Sobre esse mesmo assunto, o artigo também distorce a manifestação do governador do Estado, que, embora não seja favorável a reduzir a carga das duas disciplinas, apoiou a discussão promovida pelo secretário. Além disso, o articulista aponta como omissão das autoridades educacionais a falta de diversificação curricular do ensino médio, que, na realidade, decorre de restrição imposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Belas Artes

Mais uma vez o Condephaat (conselho do patrimônio histórico estadual) cometeu um equívoco ao arquivar o estudo de tombamento do cine Belas Artes e substituí-lo por um estapafúrdio "estudo de registro de memória", que consagra a bipolaridade entre material e imaterial ("Belas Artes perde última chance de voltar à ativa no centro de SP", "Cotidiano", ontem). O tombamento é, sim, "um instrumento adequado para preservação de práticas culturais", e não o contrário como afirma a atual presidente do órgão.

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