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PSDB

Pelo que entendi do artigo de Fernando Rodrigues ("Os ratos do PSDB", "Opinião", ontem), no qual ele comenta uma propaganda tucana na televisão, se não há estagnação econômica, não se pode criticar a corrupção. É tudo o que o PT quer.

A melhoria de vida dos brasileiros (que o autor considera o tema que deveria ser proposto na propaganda comentada) passa também pelo fim da famigerada corrupção -que existe, atualmente, em proporções inimagináveis à época em que o PT era oposição.

Edmilson Siqueira (Campinas, SP)

Concordo com Fernando Rodrigues, o PSDB jogou sujo com aquela propaganda de baixo nível. O tiro pode sair pela culatra. É certo que não devemos idolatrar Lula nem beatificar Dilma, mas, apesar de tudo, estamos vivendo nosso melhor momento após a ditadura militar.

Marco Antônio Maragno (São Carlos, SP)

Irã

A invasão do consulado britânico em Teerã é o pretexto que faltava para o desencadeamento da guerra das potências ocidentais contra o Irã. Demonizado pela mídia, Ahmadinejad, como foi Mohammad Mossadegh e todo chefe de Estado rico em petróleo que não se tenha curvado aos interesses das "sete irmãs", tem todo o direito de realizar pesquisas na área de energia nuclear, como fazem normalmente ingleses, americanos e israelitas.

Se isso representa uma ameaça à paz ninguém sabe, até porque não foram os iranianos que lançaram bombas atômicas contra Hiroshima e Nagasaki. Que Alá os proteja.

Arsonval Mazzucco Muniz (São Paulo, SP)

Paracetamol

Em relação à reportagem "Analgésico causa overdose a conta-gotas" ("Saúde", ontem), a Johnson & Johnson, responsável pela marca Tylenol, cujo princípio ativo é o paracetamol, informa que centenas de estudos demonstram que essa substância é segura quando utilizada de acordo com as doses e a frequência indicadas na bula.

O uso do Tylenol é indicado para a redução de febre e alívio temporário de dores leves a moderadas. Conforme registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a dose máxima diária permitida é de 4 gramas para adultos e 75 miligramas por quilo em crianças. Em caso de consumo acima do indicado na bula, é importante que os pacientes procurem a orientação médica.

Eli Marcelo Lakryc, diretor médico da Johnson & Johnson (São Paulo, SP)

Violência

Ainda consigo ficar indignado, triste e revoltado quando ocorrem crimes como o da mãe e do filho assassinados em São Paulo ontem pela manhã. Uma enorme indagação surge: como ainda existem tantas armas de fogo nas mãos de bandidos? Campanhas e campanhas para recolher armas e elas ainda circulam fartamente nas mãos de bandidos. Cadê o Estado controlando a produção de armas e a sua entrada pelas fronteiras? Essas mortes devem ser cobradas do Estado.

João Carmo Vendramim (Campinas, SP)

Inspeção veicular

A CCR esclarece que, diferentemente do informado na nota "Surpresa!" (Painel, 27/11), não teve nenhum envolvimento na implementação do programa de inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo.

A CCR ressalta que o programa foi iniciado em maio de 2008 e a que aquisição de 45% da Controlar foi concluída apenas em 13 de agosto de 2009 -conforme divulgado ao mercado- e seguiu um processo estruturado e competitivo de venda privada pelo acionista majoritário da época. Portanto, a CCR entrou no segmento de inspeção ambiental veicular somente um ano e três meses após o início das atividades da Controlar, razão pela qual não teve qualquer participação na decisão da prefeitura de iniciar o programa.

Renato Alves Vale, presidente da CCR (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Renata Lo Prete, editora do Painel - De acordo com relatos de quem acompanhou o processo na prefeitura, a pressão sobre Gilberto Kassab para validar a licitação vencida pela Controlar não foi feita por esta, e sim pela CCR -que mais tarde veio a adquirir o controle da Controlar.

Educação

Sobre o editorial "Bê-á-bá na Justiça" ("Opinião", ontem), pergunto, a propósito da resolução do Conselho Estadual de Educação: os pais não podem decidir se uma palmada é pedagógica ou não (a lei da palmada proibirá), mas podem e devem decidir se seus filhos de seis anos já têm desenvolvimento neurológico suficiente para acompanhar outras crianças, de sete anos, no primeiro ano escolar? Quem garante que esses pais não estarão pensando apenas no valor de mensalidade que irão economizar?

Parece que só acusamos o governo de interferir na vida do cidadão quando convém.

Célia Silva (São Paulo, SP)

Queijo

Bonita a reportagem sobre queijos artesanais feitos com leite cru ("Queijo sem lei", "Comida", ontem). Como manifestação da cultura do país, eles devem ser incentivados. No entanto, como médica, preocupa-me um aspecto da maior gravidade: as vacas dos pequenos produtores nem sempre têm os cuidados veterinários essenciais e esses animais podem transmitir aos seres humanos doenças graves, como tuberculose bovina e brucelose, por meio do leite cru.

A solução simplista é baixar uma resolução proibindo a manufatura desses queijos. A solução inteligente é oferecer ao pequeno produtor o acesso de seus rebanhos a cuidados veterinários e sanitários para uma produção de qualidade.

Maria Carolina S. Guimarães (São Paulo, SP)

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