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Lupi

A frase da presidente Dilma Rousseff deixou bem claro que a "declaração de amor" do pesadão ex-ministro do trabalho Carlos Lupi não surtiu o efeito desejado. Disse ela: "Não sou propriamente uma adolescente e, diria também, uma romântica".

O fato preponderante para a saída de Lupi da pasta foi o fato de ele não ter conseguido explicar à Comissão de Ética os casos de cobrança de propina no ministério. Também não explicou até agora quem pagou o aluguel de uma aeronave que o transportou ao Maranhão e como pôde ocupar dois cargos públicos ao mesmo tempo, um no Rio de Janeiro e outro na capital federal.

Turíbio Liberatto Gasparetto (São Caetano do Sul, SP)

Sócrates

Talvez poucos corintianos sentiram a morte de Sócrates como eu, que sou palmeirense. Sócrates lutou por uma sociedade mais justa. Era craque na bola e no intelecto, mas não conseguiu driblar o vício etílico.

Luis Carlos Bonadio (Marília, SP)

Em algum dia de 1978, assisti, no estádio do Morumbi, à estreia do maior de todos os jogadores que o meu Corinthians já conheceu. Engraçado, porque seu primeiro jogo foi contra o Santos, equipe da qual ele era torcedor.

Talvez até outros craques conquistaram mais títulos, ganharam mais dinheiro e mais prestígio após passarem pelo alvinegro, porém nenhum deles mudou o curso da história do Corinthians como Sócrates.

Alegre, habilidoso, politizado, só o Magrão conseguiu mudar a "cara" de uma equipe cheia de raça e coração, mas pouco inteligente e com propensão à derrota, para um time poderoso.

Flávio Luiz Costa (São Paulo, SP)

Sócrates foi um jogador diferente. Elegante em campo e politicamente engajado fora dele, deixou ao morrer mais um exemplo: o uso abusivo do álcool mata.

Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)

Campeonato Brasileiro

A edição 2011 do Brasileiro trouxe muitas emoções aos torcedores. No final, os corintianos foram os que ficaram mais felizes. O Corinthians fez um bom campeonato e mereceu o título. O Vasco brigou até o final, mas não deu. Fluminense, Flamengo e Internacional vão para a Libertadores. Poderiam ter feito mais, mas não foi dessa vez. Outros ficaram numa zona neutra. E outros sofreram (e devem estar sofrendo até agora) com o drama do rebaixamento. Não deu para Atlético-PR, Ceará, América-MG e Avaí.

Andreas Richter Weber (Lavras, MG)

Inflação

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu baixar a Selic, taxa básica de juros, para 11% ao ano. Em nota, os membros do Copom afirmaram, vejam só, que os efeitos na contenção da inflação são incertos. Porém sabe-se que os ganhos dos bancos com os títulos da dívida pública, de emissão do Tesouro Nacional, são certos e garantidos. Há que ter em conta que, na Itália, com uma situação econômica não muito sólida, com possibilidade de calote, os títulos são remunerados tão somente a 5,75% ao ano. Mais uma justificativa, portanto, para o nosso glorioso Congresso fazer a esperada reforma econômica, marco regulatório necessário para o país.

Osmar Alves Faria (Uberlândia, MG)

Porto de Santos

A Codesp lamenta o comentário de Paulo Cunha (Grupo Ultra) no texto "Brasil necessita de um amplo projeto nacional" ("Mercado", 27/11), que adjetivou o Porto de Santos como "ridículo" sem qualquer embasamento.

Convidamos Paulo Cunha para conhecer os diversos projetos estruturantes em andamento no porto de Santos, que responde pela movimentação de um quarto das trocas comerciais brasileiras e vem apresentando crescimento contínuo, sustentado pelo incremento de sua infraestrutura de acessos terrestres e aquaviário e para operação de cargas.

O porto implanta, ainda, novas tecnologias para gestão de tráfego de navios e de veículos de cargas, bem como o Porto sem Papel, sistema que elimina o trâmite de papéis nos procedimentos para atracação de navios. Além disso, o PAC 2 traz recursos para diversas outras obras, que se somam a investimentos privados na infraestrutura dos terminais.

Célia Souza, assessora de imprensa da Codesp - Companhia Docas do Estado de SP (Santos, SP)

Trem

Em menos de uma semana, cinco funcionários da CPTM morreram atropelados por trens em São Paulo, em circunstâncias absurdas, quando faziam trabalhos de rotina, de inspeção nos trilhos da ferrovia. Fica muito claro no episódio que normas elementares de segurança de trabalho não foram devidamente respeitadas. Quero deixar aqui registrada minha preocupação de que essa desorganização interna de normas de trabalho da CPTM possa também atingir, a qualquer momento, a segurança dos passageiros, acarretando tragédias maiores.

Marcelo de Lima Araujo (Mogi das Cruzes, SP)

Chuvas

Em relação à reportagem "Centro de alerta para chuvas e desastres não sai do papel" ("Cotidiano", 1º/12), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação esclarece que o processo de implantação do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais) se encontra em conclusão, com previsão de início de operação integral para as próximas semanas.

Quanto aos recursos orçamentários do exercício de 2011, aproximadamente metade dos R$ 21 milhões iniciais provém da lei 12.524, de 2011, publicada no "Diário Oficial" no dia 14 de novembro. Assim, são R$ 10,9 milhões que, portanto, dependiam de aprovação no Congresso, o que ocorreu em 11 de novembro, e estão disponíveis para execução.

Dos outros R$ 10 milhões, provenientes do Fundo Nacional sobre Mudanças Climáticas, R$ 2,2 milhões foram creditados e estão em processo licitatório para contratação de equipamentos e serviços. O restante só estará disponibilizado dentro do cronograma adotado para o exercício de 2012.

José Roberto Mello, chefe da assessoria de comunicação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasília, DF)

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