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Impunidade
Depois de, por meio da imprensa, tomar conhecimento de tudo que aconteceu, acontece e ainda vai acontecer nos casos do mensalão, do Jader Barbalho, do Fernando Pimentel e da criação de 66 novos cargos para guardar a turma do PSD, cheguei à conclusão de que ministros, deputados e senadores querem transformar o Supremo Tribunal Federal e o Congresso nas duas maiores casas comerciais com liquidação de final de ano.
Leônidas Marques (Volta Redonda, RJ)

Lei da Palmada
O principal objetivo da Lei da Palmada não é vigiar quem dá palmadas. O objetivo maior da lei é educar, alertando que as palmadas não resolvem nada e que, quando aplicadas, tornam as crianças mais agressivas e propensas a atacar os colegas.
Lenir Olyntho (São Paulo, SP)

Defensoria
Por mais nobres que sejam as intenções do deputado estadual Campos Machado para aprimorar o sistema de assistência jurídica aos necessitados, suas ações não podem estar acima da Constituição Federal, que desde 1988 adotou o modelo público pelo qual este serviço deve ser prestado pela Defensoria Pública.
A solução ideal e definitiva para a questão seria o incremento do número de defensores públicos, observando-se sempre a possibilidade de celebração de convênios de acordo com a também constitucional autonomia da instituição. A nós também não interessa qualquer disputa mesquinha entre corporações, pelo contrário, defensores e parcela significativa da sociedade civil estão prontos e dispostos a debater publicamente a melhor forma de garantir o acesso à Justiça aos mais pobres.
O que não se entende é como um projeto flagrantemente inconstitucional, cujo conteúdo é de iniciativa legislativa exclusiva do governador, pode avançar tão rápido e sem que as próprias comissões temáticas pudessem deliberar sobre ele.
Rafael Vernaschi, presidente da Associação Paulista de Defensores Públicos (São Paulo, SP)

Fico envergonhado de ser advogado quando leio artigos como o do deputado Campos Machado, publicado na edição de quinta-feira ("Em defesa do carente, sedento de Justiça").
Tenho vergonha porque vejo um colega meu tentar disfarçar o que qualquer pessoa que esteve na Assembleia Legislativa nas últimas semanas sabe: quem está por trás do projeto de lei nº 65/11 é, sim, a OAB/SP.
Como ele explica aos leitores da Folha as várias reuniões no Colégio de Líderes entre a defensora pública-geral e o presidente da OAB? E a lista de exigências que, se aceitas pela Defensoria, evitariam a votação do projeto?
A finalidade do PL é escusa. Aprimorar o sistema de assistência judiciária? Em que a Secretaria de Justiça seria melhor do que a Defensoria neste trabalho? O deputado não explica...
A questão que realmente mereceria nosso interesse não é essa: é saber por que a Defensoria só tem 500 defensores. Era com isso que o deputado deveria se preocupar. Mas, quando ela tiver 2.000 defensores, a pobreza não gerará poder para a OAB...
Andre Kehdi (São Paulo, SP)

Christopher Hitchens
Uma das características da direita moderna é se considerar um pensamento transgressor, livre, fora das "igrejinhas intelectuais". Duvido muito que Luiz Felipe Pondé ("Ilustrada", ontem) tivesse escrito meia linha sobre Christopher Hitchens se ele não tivesse se tornado membro da mesma "igrejinha intelectual" onde Pondé pontifica -defendendo a invasão do Iraque, a guerra ao "islamo-fascismo", o Tea Party etc.
Laerte Coutinho (São Paulo, SP)

Greve de alunos da USP
Achei louvável a atitude séria e profissional do professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura de reprovar alunos de sua disciplina por excesso de faltas.
Na maior universidade da América Latina, é absurdo imaginar que alunos, em vez de se dedicarem aos seus cursos e de prestar serviços públicos a todos nós, que pagamos seus estudos por meio de impostos, façam greve contra a prática da democracia. Parabéns pela dedicação e pela seriedade aplicada em seu curso. Isso é o que a maioria dos cidadão espera de uma instituição séria como a USP.
Patrícia Lopes, professora (São Paulo, SP)

Mensalão
Se o STF deixar prescrever os crimes imputados aos réus do mensalão antes do julgamento do processo, que se arrasta desde 2006 no tribunal, estará colocando de vez a pá de cal que faltava para o sepultamento da credibilidade da Justiça brasileira.
Assim, as palavras do nobre senador Pedro Simon, de que "o Supremo é um cemitério de inquéritos e ações penais", ficarão confirmadíssimas.
Antonio A. de Castro Oliveira (Osasco-SP)

Agenda de crescimento
O governo precisa se conscientizar de uma agenda mínima de crescimento e encorajar a reforma tributária, pois do contrário o protecionismo do mercado interno será duramente combatido pelos órgãos externos de controle. Os principais empecilhos são a tributação e a burocracia para abrir e fechar empresas.
Adotando-se também tolerância zero para a corrupção, o governo pode deslanchar e aprimorar a área de infraestrutura, hoje muito distante do ideal.
Carlos Henrique Abrão (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Marco Antônio Rodrigues Barbosa, Samuel Mac Dowell de Figueiredo e Taís Borja Gasparian, advogados (São Paulo, SP), Aires Barreto (São Paulo, SP), Carlos Battesti, da Convergência Comunicação Estratégica (São Paulo, SP) e Sandra Muraki (São Paulo, SP).

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