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Painel do Leitor

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Oposição
Dizem que o governo Dilma Rousseff está por começar. Mas e a oposição, quando vai existir? Entre José Serra e Aécio Neves, nem um nem outro. Não existe oposição ao governo petista há muito tempo. Isto é lamentável. Os homens do PSDB já nem falam. O que fez o partido em 2011? Nada. Qual seu plano para o Brasil? Ninguém sabe. O PT continuará no poder por décadas por absoluta falta de confronto, daquilo que deveria ser uma oposição de fato contra tantos malfeitos.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

Drogas
Os traficantes de drogas também entendem que a lei que criminaliza as drogas fere a Constituição, que garante o direito à intimidade e à vida privada ("STF vai discutir se uso de droga é crime no país", "Cotidiano", 24/12). Com certeza estão de acordo com a Defensoria Pública de São Paulo, de que o porte para uso de entorpecentes não produz nenhuma lesão a bem jurídico alheio.
Franck Toledo Lenzi (São Gonçalo do Sapucaí, MG)

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Parabéns à Defensoria Pública de São Paulo por ter iniciado este debate. A decisão do STF mostra que o país está preparado para analisar se a guerra às drogas é uma política de sucesso, e se os presos desta guerra são os verdadeiros beneficiados pelo tráfico.
O uso de drogas só é crime há pouco mais de 60 anos, e os resultados da criminalização não são animadores. As prisões estão lotadas de usuários ou de pequenos passadores, que não obtêm grandes lucros e são facilmente repostos em caso de morte ou prisão. Na segurança, vemos a polícia submetida à corrupção. São muitos os sinais de que a guerra às drogas falhou e que temos de pensar em soluções alternativas.
Marco Magri (São Paulo, SP)

Judiciário
Abri a Folha de 24/12 e vi uma charge fantástica: o STF, reunido, propõe-se a levantar uma liminar proibindo Papai Noel de colocá-los na lista dos meninos maus. Então percebi que é isso que esses importantes ministros estão fazendo ao se colocar maciçamente contra as investigações da corregedora Eliana Calmon: posando de meninos maus. Quanto mais atiram contra as investigações, menos confiáveis parecem.
Gustavo Adolfo Ramos Mello Neto (Maringá, PR)

Seleção brasileira
Calma pessoal, o fim do mundo tem o seu lado bom: se tudo acabar em 2012, não vamos ter de passar vexame na Copa de 2014.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

Correios
Minha correspondência de Natal com destino à Alemanha (com carimbo prioritário) nos últimos dois anos chegou a demorar quatro semanas para ser entregue. Neste ano mandei ainda mais cedo, mas, até dia 23 nenhuma carta havia sido recebida. Por quê? No tempo do Zeppelin uma carta à Alemanha levava sete dias, conforme a minha coleção de cartas (carimbo de SP em 31/8/1931, carimbo na Alemanha em 7/9/1931).
Hoje vivenciamos um retrocesso! Na década de 1970 o Correio brasileiro era exemplar! O chefe da União Postal Universal foi um brasileiro. Nesse tempo as cartas à Alemanha levavam de cinco a sete dias e dentro do Brasil as correspondências eram entregues rapidamente. Hoje precisamos pagar Sedex para ter certeza de que a correspondência chegará no dia seguinte. Antigamente isso era obrigação do Correio.
Michael Peuser (São Paulo, SP)

Argentina
A reportagem sobre a crise argentina ("Após 10 anos, crise assombra Argentina", 24/12) comete alguns deslizes. Não são poucos os problemas que estão na agenda do governo, mas o país cresce mais de 8% desde 2003, a taxa de investimentos está em mais de 26% do PIB, o desemprego, em 7%, e o conteúdo industrial de suas exportações está em 57%, o maior da América do Sul.
Portanto, não se trata apenas que a população esteja satisfeita com o aumento dos salários, e sim que as condições macroeconômicas mudaram de forma consistente desde 2001. Essa é a opinião dos analistas nacionais, mesmo os do "Clarín", e dos estrangeiros, como Paul Krugman e Joseph Stiglitz. A Argentina vive uma nova fase, e não uma ilusão.
José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)

Ciclovias
Aproveito para esclarecer a dúvida do leitor Moise Seid ("Painel do Leitor", 25/12). Sou arquiteto e urbanista, além de me arriscar de bicicleta para que ele enfrente um carro a menos nas ruas. Ele pergunta qual estudo foi utilizado para instalar a ciclovia em Moema. A resposta é: todos.
Qualquer estudo que avalie soluções para o fluxo de pessoas conclui que a área urbana usada para transporte via automóvel é um desperdício, sendo muito melhor tirar essa área dos carros. São Paulo deveria ceder tais áreas aos corredores de ônibus, aos pedestres, aos ciclistas e até aos skatistas, pois em relação à área que ocupa e ao número de viagens que realiza, quem está recebendo mais área urbana do que deveria não são os ciclistas.
Carlos Lavieri (São Paulo, SP)

TV por assinatura
Nas empresas que transmitem TV por assinatura não deveria ser permitida a colocação de mensagens ou de inserções na tela durante a exibição de um filme ou programa. Essas intromissões interferem na visão e muitas vezes quebram o clima do que se está assistindo. Se ainda fosse na TV aberta, até daria para entender, mas, se estamos pagando para assistir a um filme, merecemos mais respeito durante a exibição.
Mauricio Cheinquer (Alegrete, RS)

Aeroporto
Há tempos que a Folha vem denunciando a incapacidade operacional do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP). O incidente com o voo 3396 em 22/12, que por duas vezes não conseguiu pousar, não foi um caso corriqueiro. A TAM alega que condições climáticas impediram o pouso, mas elas não foram um empecilho para a Azul e a Passaredo, que a seguir pousaram e decolaram normalmente.
Geraldo Fernandes (Araraquara, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Sérgio Del Bel Junior, coronel da Polícia Militar (São Paulo, SP), São Paulo Film Commission (Ribeirão Preto, SP), Luis Domenech, presidente da Abegás (Rio de Janeiro, RJ), Pluricom (São Paulo, SP), Adelino Rodrigues, coordenador do Cidoc-Procon (Santos, SP), Odete Duarte, diretora de Comunicação Corporativa da Rhodia (São Paulo, SP), José Luiz Sobierajski, presidente do Conselho de Administração da Corte Catarinense de Mediação e Arbitragem (Florianópolis, SC), Gesner Oliveira (São Paulo), Vicente Limongi Netto (Brasília, DF), Walney de Araujo Moura (São Paulo, SP), Nina Cardoso (Londrina, PR) e Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro (Bebedouro, SP).

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