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Polícia
Não sei mais o que esperar da polícia paulista. Sábado, li, nesta Folha, a inacreditável história de um usuário de crack que foi atropelado por um carro da polícia e não foi socorrido ("Na mão de Deus", "Cotidiano", 7/1). Poderia pensar que fora só um acidente não fossem as fotos e o texto "PM dispersa usuários de crack com bombas e tiros" ("Cotidiano", 9/1).
Já ontem, também em "Cotidiano", em "PM aponta arma para estudante na USP e é afastado", tomei conhecimento de que um sargento da PM empurrou um estudante universitário, bateu nele e lhe sacou uma arma dentro do campus da USP.
Imagino o que não deve ocorrer, à sorrelfa, nas periferias da cidade, o tamanho da violência e da truculência com que essa PM age e exerce sua autoridade. Esta polícia que está nas ruas de São Paulo me envergonha, mas, acima de tudo, me amedronta.
Haroldo Heverton Souza de Arruda (São Paulo, SP)

Defensoria
Foi com pesar que li as palavras de André Luiz Machado de Castro no texto "Corporativismo contra a Defensoria" (Tendência/Debates, ontem). Ele diz que em
São Paulo a OAB "não está preocupada com o fortalecimento do Estado democrático de Direito e a efetivação dos direitos humanos para todos...".
Engana-se o nobre advogado. Talvez, devido à sua pouca idade, desconheça a história de lutas da seccional paulista da OAB em prol da democracia e do fortalecimento do Estado democrático de Direito. Uma das lutas travadas, diga-se, com sucesso, foi garantir a todos, principalmente aos menos afortunados, acesso irrestrito à Justiça na defesa de seus direitos. Assim se faz democracia.
Adriano Abrahão, presidente da subsecção da OAB/SP em Monte Alto (Monte Alto, SP)

Beijo gay
O ator Marcelo Serrado acha "chato" personagem gay que levante bandeiras e não quer que sua filha veja beijo gay na TV ("Arrasa, bii!", Mônica Bergamo, 8/1). Para ele e para os hipócritas que dizem que não têm preconceito contra homossexuais, gay bom é aquele inofensivo, engraçado, que só serve de diversão, exatamente como o personagem patético que ele interpreta na novela.
Carlos Alberto Ramalho (São Paulo, SP)

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Nada contra os gays, cada um toca a vida como quer. Entretanto tenho a mesma opinião do ator Marcelo Serrado. Não quero que meus filhos vejam cenas que devem ficar restritas a quem quer ter esse relacionamento. Quem ama não precisa ficar demonstrando em público esse amor. Muitas coisas devem ser da intimidade do casal, seja ele hétero ou homossexual.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)

Audiência
Em relação ao texto "Receita sobe, audiência desce" ("Ilustrada", 2/1), esclarecemos que os planos de incentivo existem há décadas, são praticados por veículos de comunicação, inclusive jornais, têm amparo legal explicitado na lei 12.232/10 e não têm caráter remunerador de agência.
As agências têm liberdade de tratar com anunciantes, sendo remuneradas pelo desconto-padrão na contratação de espaço publicitário, com base na lei 4.680/65. Esse modelo garante condições para que a qualidade da comunicação continue evoluindo, assegure ampla oferta de meios e o direito de acesso democrático aos veículos, evitando o ocorrido em países onde birôs de mídia transformaram a criação da inteligência em commodity, fragilizando os veículos e a liberdade de expressão.
Caio Barsotti, presidente do Conselho Executivo das Normas-Padrão (São Paulo, SP)

Aviação
Em resposta a Jean-Marc Merialdo, representante do consórcio Rafale International (Painel do Leitor, ontem), esclareço que a fonte de minha informação sobre os caças Rafale, o site especializado "Air Power Australia", diz: "A Austrália tem 4.000 km de largura. Aviões projetados para uso europeu como Eurofighter Typhoon, Dassault Rafale, Mig-35 ou SAAB Gripen têm alcance muito curto para um país tão grande quanto a Austrália". Quanto ao valor das aeronaves, inúmeras fontes podem ser consultadas, inclusive do Senado francês em www.senat.fr/rap/r07-340/r07-3405.html.
Aldo Pereira, ex-editorialista e colaborador especial da Folha (São Paulo, SP)

Tênis
A respeito da reportagem "Aberto de SP definha com Brasil" ("Esporte", 2/1), a CBT salienta que o material faz juízo de valor da modalidade no Brasil ao dizer que o tênis vive crise técnica e financeira sem base de dados de 2011 que o justifiquem.
Poderíamos falar em crise no fim de 2004, quando a atual diretoria assumiu, com o cenário de R$ 5 milhões em dívidas, 96 títulos protestados e receita anual de cerca de R$ 500 mil. O cenário atual é o oposto, sem dívida nem título protestado e receita de cerca de R$ 17 milhões. Como falar em crise e usar o termo "definhar"?
O torneio citado no texto não pode ser usado isoladamente para definir o cenário da modalidade. A cidade de São Paulo recebe em 2012 o Brasil Open, torneio ATP, e o Challenger Finals, eventos com premiações de US$ 475,3 mil e US$ 200 mil, respectivamente.
Jorge Lacerda, presidente da CBT - Confederação Brasileira de Tênis (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA RAFAEL REIS - Não há juízo de valor. O Aberto de SP perdeu mais da metade de sua premiação e nível técnico, e os principais tenistas brasileiros caíram no ranking em 2011.

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