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Judiciário

Se o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não pode investigar os magistrados -como idealiza o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal- quem é que pode exercer esse

papel fundamental em defesa dos interesses dos cidadãos

brasileiros? Como diria o macaco

Sócrates, do saudoso humorístico "Planeta dos Homens": "Não precisa explicar, eu só queria

entender!".

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

-

Ministra Eliana Calmon, a nação brasileira lhe agradece, neste sufocante calor, pela feliz e corajosa ideia de ligar o ventilador.

AMÉRICO CÂMERA (São Paulo, SP)

Crack

Creio que o professor Pedro Abramovay, autor de "Nada a ver com as UPPs" (Tendências/Debates, ontem), tem muitas ideias sobre a cracolândia. Mas querer mudar algo que está ruim -muito ruim- não pode ser visto como medida equivocada. Alguma atitude, seja ela qual for, deve ser tomada urgentemente.

Os que moramos nesta região queremos soluções, e não discussões sem fim. Para nós, toda e qualquer atitude é válida. Por que não colocar base militar na região que hoje é tomada por usuários de crack?

A medida protegeria os moradores e os trabalhadores que precisam diariamente transitar pela região e, há anos, têm medo.

ROSINEIA OLIVEIRA DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Marines

As imagens de fuzileiros americanos urinando sobre cadáveres de possíveis combatentes talibãs são chocantes e retratam a falta de valores morais dos autores de tão asqueroso e degradante ato. Isso lembra as atrocidades cometidas por soldados dos EUA contra prisioneiros iraquianos, na prisão de Abu Ghraib, após a invasão do Iraque.

Pode-se acreditar que as autoridades dos EUA punirão severamente esses depravados fuzileiros navais?

FRANZ ENRIQUE MELCHERTS (Curitiba, PR)

Homofobia

Em relação ao artigo "Marcelo Serrado, o equivocado" (Tendências/Debates, 13/1), a discussão, para a TV Globo, é a diversidade e o respeito às diferenças, e não propriamente a homossexualidade ou a heterossexualidade.

A ciência reconhece que a sexualidade é baseada na singularidade. Mesmo entre casais héteros há práticas longe da unanimidade. Cobranças assim acabam sendo igualmente preconceituosas, quando não disfarçam questões mal resolvidas.

Nossas tramas registram a afetividade e o preconceito, mas não cabe exaltação. Cabe, sim, combater a intolerância, o preconceito e a discriminação contra elas, o que temos estimulado, inclusive com campanhas.

Respondendo ao artigo, estão na Globo as obras que mostram "homossexuais comuns". Quem assistiu a "Insensato Coração", por exemplo, conheceu personagens como Hugo, Eduardo, Nelson e Álvaro, que, como tantos outros de tantas outras obras nossas, exigiram e conseguiram respeito.

Foi muito corajoso o ator Marcelo Serrado ao enfrentar as previsíveis patrulhas e assumir que cabe a cada família escolher como cuidar de seus filhos.

LUIS ERLANGER, diretor da Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ)

-

Ótimo o artigo de Alexandre Vidal Porto sobre a equivocada e preconceituosa visão da Rede Globo e do ator Marcelo Serrado no que tange à exibição de beijo gay na televisão.

JOÃO SALGADO DE VASCONCELOS FILHO (São Paulo, SP)

BNDES

Que interesses estratégicos

poderiam justificar uma participação tão devotada do BNDES

no "negócio de carnes" da

JBS ("Apresentamos ao BNDES oportunidades excelentes", "Mercado", 13/1)?

A história testemunhou o surgimento do "Estado-nação" e do "Estado de bem-estar social". Mas "Estado-açougueiro"?! Aí é demais... Isso só acontece aqui no Brasil, onde o compadrio político faz com que a linha divisória entre o público e o privado derreta como gelo ao sol.

JOEMAR BRUNO F. ZAGOTO(Vila Velha, ES)

Medicina

A produção médica científica como conhecemos hoje, com trabalhos sérios, descrevendo e estudando efeitos desejáveis e indesejáveis em grupos semelhantes de indivíduos, só se iniciou no século passado. Talvez por isso "foram necessários séculos de equívocos acumulados para que médicos pendessem do dogmatismo para o ceticismo", como disse o editorial "Transparência médica" (12/1).

Estudos com dados alterados ou camuflados devem ser coibidos e seus pesquisadores, punidos. Mas devemos lembrar que médicos como boa formação e com senso crítico podem mais facilmente diferenciar o "joio do trigo".

Contudo não parece ser essa a preocupação do governo federal, que autoriza a concessão e a abertura de novas faculdades de medicina sem critério (exceto o político) e/ou condições mínimas de formar alguém, colocando a população à mercê de médicos sem preparo adequado e deixando para o mercado (a população) regular, ou melhor, pagar com a própria vida!

GEOVANNE FURTADO SOUZA, médico e presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São José do Rio Preto (São José do Rio Preto, SP)

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