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Painel do Leitor

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Irã

Desde que Dilma Rousseff assumiu o governo, nunca havia me sentido tão bem representado até hoje. Ao ler na Folha que a presidente mudou o tom da diplomacia com o Irã, votando a favor de uma investigação sobre direitos humanos naquele país, senti-me mais brasileiro ("Irã ataca diplomacia de Dilma e diz que Lula faz muita falta", "Mundo", ontem). Mesmo que cortem (ou cortemos) na própria carne, nós, brasileiros democráticos e livres, não queremos tapinhas nas costas de tiranos esquisitos. Presidente Mahmoud Ahmadinejad, o senhor não é bem-vindo.

ERIC GRIEGER BANHOLZER (São Paulo, SP)

Cuba

A morte de um dissidente político por inanição em Cuba não pode passar despercebida pela diplomacia e pelo governo brasileiro, sob pena de perdermos as referências e a moral no que tange aos cuidados essenciais que devem ser dispensados ao ser humano, aqui e acolá, jogando barro pestilento sobre a dignidade humana maltratada pela violência de um regime que não aceita divergências no plano das decisões políticas e submete dissidentes à indignidade do cárcere.

Dilma, não nos faça passar por essa incoerência monstruosa e, com efeito, expresse em nome do povo brasileiro o repúdio ao tratamento cruel deferido em Cuba aos que simplesmente divergem no plano das ideias políticas e econômicas e reagem sobre as relações e condições de exercício do poder. Expor divergências livremente deve ser sinônimo de vida plena, não de morte.

PAULO CESAR REBELLO GIACOMELLI (São Paulo, SP)

Direito animal

Parabéns à Folha por divulgar, na "Primeira Página", as manifestações a favor de punições mais rigorosas para quem maltrata animais. A divulgação foi uma grande prestação de serviço, além de ajudar a civilizar e a educar o nosso povo.

DEINER BARBOSA (Rio de Janeiro, RJ)

Cerveja

Brilhante o artigo de Joaquim Melo, "A grande festa (das cervejarias)" (Tendências/Debates, ontem). Ele, por ser presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas), sabe tão bem os males que o consumo excessivo de álcool acarreta à sociedade. Não bastasse a alta ingestão de bebidas no Carnaval, em breve teremos a Copa, quando o consumo de álcool será liberado nos estádios.

AMARILDO VICENTINI (Maringá, PR)

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Gostaria de dar os parabéns à Folha e a Joaquim Melo, autor do artigo "A grande festa (das cervejarias)". Penso da mesma forma e não imaginava que alguém poderia ter coragem de falar sobre isso publicamente. Nada contra aqueles que gostam da bebida, mas acredito que deveria haver alguma forma de proibir a propaganda de cerveja nos grandes meios de comunicação, principalmente aquelas que usam artistas. Eles deveriam ser os primeiros a não participar desse tipo de propaganda. Deveriam ter a consciência do mal que podem estar causando ao associar sua imagem ao consumo de bebidas alcoólicas.

MÁRCIO FÁVARO CHERUBIM (Orlândia, SP)

Cracolândia

Em relação à carta do leitor Luis Felipe de Oliveira Reis (Painel do Leitor, ontem), a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Paulo esclarece que o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, na entrevista concedida à imprensa no sábado, dia 21 de janeiro, ao mesmo tempo em que considerou necessária a intervenção das autoridades competentes na cracolândia, desaprovou explicitamente o uso da violência e da truculência contra qualquer pessoa.

RAFAEL ALBERTO, secretário de comunicação da Arquidiocese de São Paulo (São Paulo, SP)

Reintegração de posse

É estarrecedor ver famílias inteiras com filhos pequenos sendo despejadas de forma tão desumana ("Retirada de famílias deixa rastro de destruição em São José dos Campos", "Cotidiano", ontem). Se o povo soubesse votar, certamente não escolheria governos tão insensíveis. Qual a finalidade dos votos dos menos favorecidos se o troco que recebem vem de forma violenta? Quem governa deveria, em primeiro lugar, atender às necessidades de moradia do cidadão menos favorecido para depois fazer a reintegração de forma amigável e pacífica.

LAILA ABBOUD NEHME (Ituiutaba, MG)

Fumo

Fiquei decepcionado ao ler a reportagem sobre o casal de noivos que conseguiu "na Justiça" o direito de liberar o fumo em sua festa de casamento ("Noivos entram com ação para liberar fumo em festa", "Cotidiano", 22/1). Eles alegaram que o evento era uma "extensão de suas casas,

já que era um evento privado". Então, de agora em diante, qualquer coisa que se faça com "lista de convidados" pode ter o mesmo privilégio. Mas e os garçons e outros funcionários do evento?

RUBENS SAYEGH (São Paulo, SP)

Capitalismo

Rubens Ricupero ("Capitalismo em crise", "Mundo", ontem) poderia terminar seu artigo com a máxima preferida entre os grandes empresários: "Pode-se produzir mais riqueza com ou sem o capitalismo; com ele é ruim, sem é pior". Só torço para que, se for inevitável evoluirmos para um "capitalismo chinês", ao menos que ele também se reinvente.

O escandaloso distanciamento entre os salários dos grandes dirigentes das cem maiores empresas é apenas um dos aspectos que esse neocapitalismo terá que equacionar. O sistema atual produz mais riquezas (muito mais) para os mais ricos. Para o consolo dos afortunados desse capitalismo do futuro, vão-se os anéis, salvam-se os dedos, as pulseiras, os colares, os relógios etc.

MIGUEL ANGELO MOREIRA (Itajubá, MG)

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