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Aeroportos

Ontem, o canal de TV NBR (do governo federal) apresentou, ao vivo, o "leilão para ampliação, manutenção e exploração de aeroportos internacionais brasileiros". Agora pergunto: a "privatização" -tão usada pelo PT contra seus adversários durante as campanhas- mudou de nome? Alguém pode me explicar?

JOSÉ CARLOS CARVALHO (São Paulo, SP)

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Poucas, muito poucas, são as vezes em que, em um pequeno espaço de jornal, é possível ler um comentário tão certeiro, completo e objetivo como o de Ricardo Balthazar, sob o título "O pragmatismo de Dilma" ("Opinião", ontem). O rei (a rainha) está nu e poucos veem ou, se veem, não repercutem. E não se trata de achar que Dilma está certa ou errada, mas de mostrar que, assim como Lula, as palavras da campanha eram... palavras de campanha. Ou, como escreveu o jornalista, "conversa fiada."

IVAN GAUDERETO DE ABREU (Juiz de Fora, MG)

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Discordo da avaliação do colunista Ricardo Balthazar sobre o entendimento do PT e de Dilma a respeito das privatizações e o suposto pragmatismo da presidente. Acredito que o PT e a presidente contestam privatizações malfeitas, a toque de caixa, sem a correta avaliação dos ativos das estatais passadas à iniciativa privada. Não é questão de pragmatismo, como defende o articulista, e sim de fazer bem-feito e de ter muito respeito com o bem público.

MAURÍCIO NARDI JR. (Valinhos, SP)

PT

Petistas chamam grevistas de criminosos, leiloam aeroportos e afagam Kassab. Deve ser o calor.

MÁRCIO CAMARGO FERREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Educação

Os dados alvissareiros apresentados pelo secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider ("Educação não é fotografia", Tendências/Debates, ontem) não se retratam em realidade fotográfica: perguntamos o que fazer com um índice bastante elevado de alunos que, mesmo obtendo tudo o que secretário menciona no seu artigo, não se interessam por nada, não fazem os deveres nem participam das variadas atividades promovidas pelas escolas municipais.

Seus pais, os verdadeiros donos do pátrio poder sobre eles, são omissos. Não comparecem às reuniões nem mesmo quando chamados em situações graves, pois essa grande massa de alunos de que estamos falando desrespeita professores, funcionários e colegas, chegando até as vias de fato com violência não somente verbal mas também corporal. E pasmem os leitores e o senhor secretário: esses mesmos alunos não podem ser reprovados. Esses alunos são, sim, ainda agraciados com a promoção para o ciclo seguinte. A ordem é não reprovar nenhum aluno.

SUELI ALVES VIANA, professora (São Paulo, SP)

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Em "Educação não é fotografia", o secretário de Educação do município de São Paulo, Alexandre Schneider, dá uma ideia nítida da mobilidade educacional na cidade e da necessidade de constantes investimentos. O que está acontecendo nos últimos anos coloca o ensino municipal de São Paulo em posição de vanguarda no cenário educacional brasileiro.

JOÃO FIORINI, professor (São Paulo, SP)

Herzog

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo parabeniza o repórter Lucas Ferraz. Sua reportagem ("O instante decisivo", "Ilustríssima", 5/2) realça a absoluta necessidade da apuração completa das circunstâncias do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, com a identificação e a punição exemplar dos responsáveis. É a única forma democrática de retirar essa mancha da história do Brasil.

ANDRÉ FREIRE, secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Imprensa

O jornalismo está decadente. Outrora, ao folhear um jornal, deparávamo-nos com poemas de Omar Khayyãm (poeta persa). Atualmente, ao ler a Folha, tornou-se corriqueiro o palavreado chulo pronunciado por atores, escritores, jornalistas e até membros da Academia Brasileira de Letras -no caso, Carlos Heitor Cony.

A Folha vem publicando também algumas fotos de pessoas nuas, inclusive com as genitálias expostas, provavelmente imaginando tratar-se de nu artístico.

Isso é explicável, pois o brasileiro carece de educação de qualidade. Portanto a falta de educação é abrangente, atingindo inclusive o jornalista.

É triste assistir atualmente à predominância na Folha da mediocridade em detrimento da cultura e do conhecimento.

ELYDIO MARALDI (Cotia, SP)

Judiciário

Estou entre os 99,9% dos juízes honestos e trabalhadores da Justiça de São Paulo. Foi doloroso ver a charge de domingo da Folha, que mostrava juízes em um jogo. A que vai levar esse denuncismo inconsequente, kafkiano, quase criminoso? Será que a imprensa não percebe que todo centralismo ditatorial primeiro cala o Judiciário livre, depois a imprensa democrática? A história tem mostrado isso. A próxima criação talvez seja o CNI (Conselho Nacional da Imprensa).

MANOEL JUSTINO BEZERRA FILHO, juiz (São Paulo, SP)

Tablets

Leitora Virgínia Gonçalves (Painel do Leitor, ontem), "revoltante" é sua falta de compreensão do "auxílio tablet" para juízes e desembargadores e a sua insidiosa ilação. Revoltante é a campanha deletéria sustentada pela Folha contra os juízes malsinando e excogitando a realidade dos fatos e influenciando negativamente seus leitores.

O "auxílio tablet" é um financiamento para a aquisição de um bem necessário para o exercício da profissão, não para jogar videogame, pôquer ou paciência. É apenas um passo para a mitigação das agruras enfrentadas pelos magistrados no seu cotidiano funcional por falta de adequada estrutura física, humana e funcional para facultar adequada assistência a milhares de pessoas.

JUNIOS PAES LEME (Santos, SP)

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