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Painel do Leitor

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Norma culta
É verdade, como propõem os linguistas, que a língua é dinâmica e mutante (uma criação orgânica do homem que se adapta à época e ao contexto) e que existem tantas línguas quantos diferentes contextos. O contexto exige a adequação da fala aos oradores e, nesse sentido, não há certo e errado. Agora, usar isso para sofismar e defender que tudo é correto em matéria de uso da linguagem falada ou escrita? Aí já é demais.
Ferreira Gullar está certíssimo ao defender a norma culta, não por ela ser a única, mas por ser, sim, o parâmetro ("Da fala ao grunhido", "Ilustrada", 25/3). Não conhecê-la impede que se vá além dela, por exemplo, criando poemas que confrontam suas estruturas clássicas. Não conhecer a norma culta significa que você não vai se adaptar aos inúmeros contextos que a exigem.
Alan Demanboro (Osasco, SP)

PSDB
Como é que é? "Serra tem vitória magra e é candidato a prefeito" ("Primeira Página", ontem)? Quer dizer então que 52,1% dos votos, maioria absoluta, é vitória magra? Em 2010, Dilma foi eleita com 56% dos votos, mas a manchete da Folha não considerou a vitória magra. A Folha deveria destacar o exemplo de democracia interna do PSDB, algo que não ocorre em outros partidos.
Rodrigo Borges de Campos Netto (Brasília, DF)

José Serra disse que, quando candidato a prefeito, assinou apenas um papelzinho que continha a informação de que não deixaria a prefeitura para concorrer ao governo estadual. Recentemente, afirmou que o sonho de ser tornar presidente está adormecido, ou seja: está vivo.
José Thomaz Filho (São Paulo, SP)

Violência
Lamentável mais uma morte brutal de um torcedor na infeliz guerra das torcidas organizadas. Até quando teremos em nosso país esses criminosos disfarçados de torcedores?
Nelson Evêncio da Silva (São Paulo, SP)

CPTM
Em relação à reportagem "Governo investe cada vez menos em 'linha nobre'" ("Cotidiano", 16/3), a STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) lamenta a conduta desta Folha de basear reportagem em levantamento encomendado a um partido político e com dados equivocados.
Para piorar, a reportagem editou a resposta da CPTM de modo a confirmar a tese distorcida do partido em questão, para quem a preocupação com o transporte coletivo é pretexto para provocações de cunho político.
É preciso esclarecer que, em 2011, o investimento na linha 9-esmeralda não se limitou aos R$ 124 milhões, relativo ao orçamento da CPTM.
A linha contou também com R$ 162 milhões, omitidos pela "fonte" do levantamento, provenientes de financiamento para a aquisição de trens, porém alocados no orçamento da STM. Portanto o investimento em 2011 foi de R$ 286 milhões, valor 130% maior do que o citado na matéria e também superior ao investimento de 2010, que foi R$ 210 milhões.
Em 2012, a CPTM inicia um novo ciclo de investimentos na linha 9, que será ampliada até Varginha, ganhando mais 4,5 km e duas estações. Até 2014, serão investidos mais R$ 761 milhões na linha.
Luiz Fabrini, assessor de imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO REPÓRTER EDUARDO GERAQUE - Os dados da reportagem são oficiais. Como o governo paulista, apesar dos pedidos, não os forneceu, a reportagem recorreu à Assembleia Legislativa, que tem acesso ao orçamento. Os investimentos da CPTM na linha 9-esmeralda revelados pela Folha, portanto, estão corretos. Já o missivista soma aos investimentos de 2011 uma compra financiada de trens que não consta do orçamento daquele ano. Não explica também quantos são os trens e quando todos eles serão entregues e entrarão de fato em funcionamento.

EUA e Afeganistão
Para os afegãos, deve ter soado insultuoso o dinheiro oferecido pelo governo dos EUA aos familiares das 16 pessoas brutalmente assassinadas pelo covarde militar Robert Bales ("Famílias de afegãos mortos recebem US$ 50 mil dos EUA", "Mundo", ontem).
Mais correto e aceitável seria se os americanos tivessem a decência de entregar às autoridades do Afeganistão o cruel e infame sargento assassino para que ele fosse devidamente julgado segundo as leis afegãs. Os americanos deveriam saber que não há dinheiro que pague a dor da perda e o sofrimento das famílias daquelas pessoas.
Ary Braz Luna (Sumaré, SP)

Energia nuclear
Heráclito nos ensinou que "a oposição traz concórdia: é da discórdia que advém a mais perfeita harmonia.". Respeito, portanto, a discordância do ilustre professor Ruy Fausto (Painel do Leitor, 24/3), na certeza de que ela nos levará à harmonia. Pediria, porém, que ele também respeitasse a realidade dos fatos: o "grave acidente ocorrido em Angra 2 em 2009" não foi grave nem mesmo foi acidente.
O evento não usual foi objeto de inquérito instaurado pelo procurador da República em Angra, que foi arquivado pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal. Do alto de sua indiscutível autoridade, o professor me desqualifica como "conspirador nucleocrata", uma forma não muito sutil de "matar o mensageiro" quando se discorda da mensagem.
Leonam dos Santos Guimarães, assessor da Agência Internacional de Energia Atômica e assistente da Presidência da Eletronuclear S.A. (Rio de Janeiro, RJ)

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