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Painel do Leitor

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Lei seca
Sobre a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) a respeito da lei seca, tenho para mim que se cumpriu a máxima de Ruy Barbosa, que afirmou: "Se tudo perder o Brasil, se nada absolutamente lhe restar, ainda temos os juízes, ainda temos a Justiça".
No caso da lei seca, o STJ deu uma lição de direito, pois ao Poder Judiciário não cabe salvar leis malfeitas, sem técnica e sem o devido respeito ao sistema legal que vige no país.
Além disso, a interpretação extensiva da lei penal para prejudicar o réu é vedada por princípio universal de direito penal, mormente em países que se apresentam como democráticos e de direito. Portanto, o STJ merece elogios em vez de críticas.
César Augusto Moreira (Ribeirão Preto, SP)

Papelão o ato protagonizado pelo STJ ao invalidar provas testemunhais e exame clínico no caso de motoristas bêbados, dando um banho de água fria na lei seca. O STJ preocupa-se demais em garantir os direitos do motorista bêbado. Produzir provas contra si mesmo? Não pode.
O STJ preocupa-se muito pouco com o direito de viver dos milhares de vítimas inocentes -um exército macabro de mortos e de aleijados- da insistente desobediência à lei. Isso pode?
A cultura da embriaguez no volante é arraigada. É até comum, em conversas de amigos, saírem piadas sobre erros cometidos ao dirigir embriagado. O que é perigoso torna-se "engraçado". Mas a graça logo vai embora quando a morte chega!
Maurício Luís Silva (São João da Boa Vista, SP)

Quem redigiu o texto da lei seca não tinha a menor ideia do que escrevia. Quem o aprovou não tinha a menor ideia do que lia. Se eu estipulo que o balizador é a concentração de álcool no sangue, como defino a maneira de medir esse valor? Se preciso do sangue do motorista, já deixo a porta aberta para que ele se negue a fornecê-lo (estaria produzindo prova contra si mesmo).
Um escreveu a asneira e outro a aprovou. Às vezes, penso que as pessoas estão deixando o bom-senso em casa antes de ir trabalhar.
Rubens Sayegh (São Paulo, SP)

Primeira Página
Ao ler o jornal ontem, fiquei decepcionada com o tipo de conteúdo divulgado. Ao mesmo tempo em que a Folha se engaja no lero-lero do ex-presidente Lula, deixa a desejar -e parece querer enganar o leitor- ao falar dos problemas no transporte público de São Paulo.
É evidente que o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab não estavam rindo dos atos de vandalismo em uma estação ou das falhas na circulação dos trens.
Ademais, qual a relevância da voz de Lula para a nação? Como leitora, espero desse jornal mais rigor na cobrança das autoridades para que os serviços públicos funcionem, e não ti-ti-ti semelhante ao de revista de fofoca.
Cristiana Schermann (São Paulo, SP)

Futebol
Apesar dos meus esclarecimentos -e para a minha estupefação-, a editoria de "Esportes" da Folha e o jornalista Bernardo Itri, a quem não conheço, insistem em sustentar inverdades a meu respeito. Desinformam seus leitores e agridem minha honra, fazendo supor, na resposta que publicaram neste Painel do Leitor na última quinta-feira, que seria eu o mentiroso.
Repito: eu não estive nem no clube Pinheiros nem na sauna do clube na sexta-feira, dia 23, quando e onde, segundo o jornalista, eu teria dito coisas que jamais falei. Para que não restem dúvidas, encaminhei à ombudsman desse jornal, Suzana Singer, documento emitido a meu pedido pelo Pinheiros, no qual estão registradas, em sistema informatizado, todas as minhas entradas e saídas das dependências do clube neste ano.
Espero que esse episódio sirva ao menos para que o jornal reflita melhor sobre suas práticas. Seria uma maneira de reconhecer o transtorno e os constrangimentos que me causaram.
Carlos Augusto de Barros e Silva, vice-presidente do São Paulo Futebol Clube (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia abaixo a Erramos.

Educação
Concordo com o texto "Meu tênis é mais caro que o seu", de Rosely Sayão ("Equilíbrio", 27/3). É fato que o consumismo como segregação é uma realidade na vida de muitas crianças. Contudo acho que, antes de mudar o comportamento dos filhos, os pais deveriam repensar as próprias atitudes, pois a maioria dos filhos se espelha nos pais.
Mayara Domingues Vieira de Góes (Ibiúna,SP)

USP
De novo, o Magnífico Reitor da USP, João Grandino Rodas, substitui a política da inovação, da prevenção e do diálogo com a comunidade universitária pela política do "grande porrete" ("USP tira professor e põe coronel da PM na chefia da segurança", "Cotidiano", 29/3). Daqui a alguns anos, os professores serão substituídos por capitães, os alunos serão trocados por soldados e os livros perderão espaço para os cassetetes. Assim, revogam-se as disposições em contrário!
Luis Gustavo Reis (São Paulo, SP)

Vinhos
Mais uma vez, o povo vai pagar a conta da ganância de um setor que se diz prejudicado pelos importados. Se o governo aceitar os argumentos da industria gaúcha de vinhos, seremos "agraciados" com um aumento de imposto para garantir a tal reserva de mercado dos vinhos nacionais.
O argumento não poderia ser mais ridículo e o governo não pode ceder a isso. Eu sou consumidor tanto dos nacionais quanto dos importados, mas, se isso acontecer, passarei a consumir somente vinhos importados e encamparei a campanha "Não aos nacionais".
Anderson Roberto dos Santos Magnini (São Paulo, SP)

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