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Escola e religião
O caso do estudante que não quis rezar na escola -tema do editorial "Religião na escola" ("Opinião", ontem)- é, certamente, mais um caso de rebeldia, própria dos jovens, do que o fato de ele ser ateu. É interessante também o incômodo que a presença de crucifixos em repartições públicas traz aos laicos. Esse desconforto, porém, não é manifestado quando podem aproveitar um feriado cristão. Se o Estado deve ser laico, que o seja de forma ampla, geral e irrestrita.
Geraldo de Paula e Silva (Rio de Janeiro, RJ)

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Em relação à reportagem "Escola obriga alunos a rezar antes da aula" ("Cotidiano", ontem), pergunto: qual o problema em rezar ou respeitar o momento de oração em uma escola?
Estudei em colégio protestante, onde havia muitos colegas que não professavam a mesma orientação religiosa da instituição -aliás, a maioria era católica-, mas, em silêncio, todos respeitavam o momento da oração.
Uma questão de respeito.
Vera Jock Piva (Maringá, PR)

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Concordo plenamente com a ideia de que a escola pública seja laica, assim como o Estado. Acredito, porém, que, além de laica, a escola também deve ser apolítica. Professor deve dar aula, e não fazer proselitismo político ou religioso.
Tiago Raimundo da Silva (Guaratinguetá, SP)

Caixa Econômica
Considero muito mais condizente para a Caixa, no seu papel de banco público, estimular a concorrência e beneficiar, com juros menores, seus clientes do que aquela vergonhosa ação para salvar um grupo empresarial por meio da questionável compra de parte do Banco Panamericano. Com o nosso dinheiro, a Caixa ajudou apenas alguns empresários e políticos. Quem sabe agora ela possa ajudar milhares de pessoas comuns a um custo até menor?
Wilson Aparecido de Oliveira (São Paulo, SP)

Judiciário
Muitos estão deixando de se indignar, achando tudo normal. Portanto o texto "Eternamente vítimas" ("Opinião", ontem), de Eliane Cantanhêde, vem para corroborar aqueles que acharam um absurdo o STJ ter absolvido um homem que estuprou três crianças. A decisão choca qualquer ser humano digno, pois é inadmissível que uma criança sofra tal abuso. E que nunca se pense em usar esse disparate como jurisprudência.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)

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A decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre o estupro de três garotas de 12 anos foi, sim, um incentivo à prostituição infantil e à pedofilia ("ONU chama de 'deplorável' decisão do STJ sobre estupro", "Cotidiano", ontem).
Alcides Morotti Junior (São Roque, SP)

Procuradoria
A Constituição determina que o Ministério Público deve ser independente. Cabe a ele, entre outras funções, a defesa da ordem democrática e da probidade administrativa. A nomeação pelo governador de São Paulo de candidato derrotado nas eleições internas escancarou a fragilidade do Ministério Público, situando-o lamentavelmente numa posição subserviente ("Alckmin indica 2º mais votado à Procuradoria", "Poder", ontem).
Pairará sobre o Ministério Público uma triste nuvem de suspeição nas relações com o Executivo, prejudicando a confiança da população sobre a sua real isenção. O governador cometeu um gravíssimo erro ao não respaldar a votação da classe, cujo respeito preservaria tanto o Ministério Público quanto o Executivo.
Luiz Fernando Guedes Ambrogi, promotor de Justiça (Caraguatatuba, SP)

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Só pode ser piada! Como pode o governador de um Estado deter o poder de escolher o chefe do Ministério Público Estadual, órgão que tem entre as suas responsabilidades entrar com ações de improbidade administrativa contra o próprio governador. Gostaria que alguém me explicasse a intenção disso.
Camilo Manuel Sarmento Pereira Bravo de Chaby (Curitiba, PR)

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A legitimidade do governante é dada pelo voto do povo. Os promotores e procuradores de Justiça não são eleitos, mas investidos na função por concurso público. Logo, a nomeação do procurador-geral de Justiça pressupõe, além da manifestação interna da classe, a livre escolha e decisão de quem é eleito pelo povo -no caso, o governador do Estado. A escolha do segundo colocado em São Paulo respeitou o referido critério de legitimação.
Alexandre Cardone Narchi (São Paulo, SP)

Pondé e Barbara
Desta vez, com sua coluna, Luiz Felipe Pondé conseguiu chamar a atenção de verdade. Até a também colunista Barbara Gancia entrou para a turma dos indignados ("A arte de chamar atenção", "Cotidiano", ontem). Das duas uma: ou Pondé explicará tudo na próxima segunda-feira ou ficará mal na fita. Vamos dar crédito a ele, portanto. De qualquer modo, comparar aquela barbaridade com Páscoa me pareceu pura sacanagem ("Ilustrada", 2/4).
Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)

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Sugiro que, da próxima vez, Barbara Gancia mande um e-mail ao colunista Luiz Felipe Pondé em vez de utilizar o espaço que deveria ser útil para mandar recadinhos. Coluna por coluna, a de Pondé da última segunda-feira é milhões de vezes mais interessante que a dela -uma mera reclamação, que deveria estar no Painel do Leitor.
Américo Bello Neto (São Paulo, SP)

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