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França

A eleição do socialista François Hollande para presidente da França coloca duas possibilidades para o futuro do país e da Europa. Por um lado, se houver uma maioria parlamentar que indique um primeiro-ministro socialista, o presidente terá mais apoio para discutir políticas de estímulo ao crescimento e para rever o pacto fiscal assinado por 25 países, o que pode levar a um confronto desestabilizador no continente. Por outro lado, se houver turbulência financeira que leve a uma vitória dos conservadores nas eleições legislativas de junho, haveria a indicação de um premiê mais propenso a ratificar o pacto fiscal.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

Brasil e EUA

Ao contrário do que pretende o analista internacional Matias Spektor em seu artigo "O Pentágono no Brasil emergente" ("Mundo", 2/5), o Brasil deve acautelar-se cada vez mais em qualquer relacionamento com Washington, já que a política externa dos EUA se tornou "uma máquina de produzir desordem em escala mundial".

MÁRIO LOBO CUNHA (Porto Alegre, RS)

Juros

A nova política de juros praticada por alguns bancos brasileiros e estimulada pelo governo federal irá gerar uma bolha de crédito, com recorde de inadimplência.

DANIEL MARQUES (Virginópolis, MG)

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O ministro Guido Mantega (Fazendo) deve ser laureado com o Nobel de Economia, uma vez que descobriu que o spread bancário no Brasil é uma "anomalia", coisa que praticamente todos os brasileiros pensantes já sabiam há muito tempo ("'Spread' brasileiro é 'anomalia', diz Mantega", "Poder", 5/5). Agora, falta ele descobrir que os bancos também deixaram de cumprir sua função primeira, que é financiar a economia, e tornaram-se uma finalidade em si mesmos, cobrando taxas e mais taxas.

GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

Economia

Realmente, esse pessoal da banca internacional fala bobagem e não entende nada de Brasil, como mostrou Elio Gaspari ("A bola de cristal do Morgan Stanley", "Poder", ontem). É importante lembrar, porém, que

demos credibilidade a essa turma. Por anos vendemos uma imagem de solidez cuja base

era, na verdade, os preços da soja e dos minérios. Agora, não adianta pinçar asneiras em artigos da "Foreign Affairs" para minimizar o que ocorre de fato: nossas bases são frágeis.

GUSTAVO VON KRÜGER (Belo Horizonte, MG)

Família

A decisão que previu que uma mulher seja indenizada por ter sido abandonada pelo pai vai além do entendimento de saber se o Estado deve ou não interferir nas relações familiares, se amor compra-se ou não. A magnitude da decisão está em realçar a importância do relacionamento afetivo entre pais e filhos. Que ela sirva para influenciar e incentivar conciliações e reconciliações!

MARIA LYDIA RANGEL RANZANI (São Paulo, SP)

Arte

Após uma semana de cachoeiras, poupanças e festas em Paris, Mônica Bergamo nos brinda com uma reportagem com o artista Paulo Nazareth ("Era uma vez na América", ontem). A trajetória desse rapaz nos inspira e revigora. Pessoa de muita atitude, ele é um exemplo para nossos filhos, criados com o bom e o melhor.

CELSO MARCIANO (Sorocaba, SP)

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Nos últimos dias, um dos assuntos principais tem sido o valor da pintura "O Grito". Eu, claro, não poderia comprá-lo -mas também não faz meu gênero.

Para falar a verdade, gosto mais do desenho que ilustrou o texto de Ferreira Gullar de ontem.

Esse eu até compraria se tivesse dinheiro na poupança, também assunto do momento...

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

Tinoco

O cantor Tinoco é parte da história da música sertaneja, que espelha e espalha a nossa raiz e as coisas do campo. Sua morte jamais apagará a sua grandiosidade. Seus discos continuarão sendo tocados e adquiridos. Tinoco continua em nossas lembranças e nas canções que cantamos.

LUIZ BENEDITO LIBÂNEO (Goiânia, GO)

Bichos

A reportagem "Quem vai ficar com eles?" ("Cotidiano", ontem) trata de um assunto há muito ignorado pela população: bichos que estão para adoção, mas que são rejeitados por não se encaixarem no padrão que todos procuram. Quando um veículo como a Folha se mostra antenada a esse tema, o dia dos leitores amantes dos bichos fica muito mais feliz. A reportagem, sem ser dramática, emocionou quem a leu.

PHILIPE VIANA (São Paulo, SP)

Sacolinhas

O senhor Rogério Amato, em "Lições de administração com um poeta" (Tendências/Debates, ontem), esqueceu-se de mostrar o outro lado da moeda: com o pretexto de defender o ambiente, recusando-se a oferecer gratuitamente as sacolas plásticas ou outro meio para embalar as compras, os supermercados paulistas se desoneraram e jogaram a conta para o consumidor pagar.

FÁBIO PRADO CHAIB (São Paulo, SP)

Motocicletas

Assustadores os dados da reportagem "Sentido obrigatório" ("Cotidiano", 6/5), que tratou do aumento da frota de motos e das mortes de motociclistas. Essa situação só se reverterá quando os serviços de entrega nas grandes cidades forem permitidos só às bicicletas elétricas. Diminuiremos a poluição, os conflitos no trânsito e a mortandade indiscriminada de jovens no asfalto.

JOSÉ LUIZ TEIXEIRA (São Paulo, SP)

Lula

Sinto-me um pouco constrangida ao ver que cinco universidades públicas do Rio de Janeiro resolveram conceder título de doutor honoris causa ao ex-presidente Lula. A lacuna escolar é algo que Lula venceu por seus próprios méritos. Mas o que ele fez durante seus oito anos na Presidência da República foi tentar convertê-la em virtude. Agora não dá para vir dizer que não teve oportunidades.

NINA DRAKE (São Paulo, SP)

Caso Cachoeira

Se o contraventor Carlos Cachoeira deu risada quando viu os nomes dos políticos que compõem a CPI, foi porque a maioria deles é de velhos conhecidos.

ANIBAL VILARI (São Paulo, SP)

Política

Em "Quem quer o abacaxi?" ("Opinião", ontem), a jornalista Eliane Cantanhêde traduziu bem o momento atual da política. É claro que esse momento atual se estende pelos últimos dez anos, nos quais as derrotas dos tucanos têm com base não entender ou não conhecer a população do país em que vivem.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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