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Painel do Leitor

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CPI do Cachoeira
É claro que Márcio Thomaz Bastos, autor do artigo "Serei eu o juiz do meu cliente?" (Tendências/Debates, 14/6), não deve ser o juiz de seus clientes. Ele é um advogado e tem o dever de defendê-los, mas, no caso específico de Carlinhos Cachoeira, deveria ter ficado de fora. Thomaz Bastos foi ministro da Justiça e comandou, de certa forma, a investigação sobre Cachoeira na PF.
Maria S. Garcia (Curitiba, PR)

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Li com atenção o artigo "Serei eu o juiz do meu cliente?", de Márcio Thomaz Bastos. O insigne jurista adverte para o "apedrejamento moral" e a "não presunção de inocência" de seu cliente. Ouso discordar do ex-ministro da Justiça. Acho que a indignação dos brasileiros é uma reação normal de cidadãos cansados do rodízio de pizzas servido pelo sistema judiciário e político neste país de impunidade chamado Brasil.
Luiz Cezare Vieira (Florianópolis, SC)

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Tenho lido cartas e mais cartas no Painel do Leitor sobre a CPI do Cachoeira. Mas acho que podemos resolver o dilema de saber se Márcio Thomaz Bastos está correto em aceitar defender o empresário Carlinhos Cachoeira fazendo a seguinte pergunta: se Cachoeira não tivesse dinheiro, ou seja, os R$ 15 milhões que está pagando ao ex-ministro, ele teria aceitado defender o réu?
Edgard Soares (São Paulo, SP)

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Muito oportuna e divertida a opinião do leitor Paulo Guida (Painel do Leitor, ontem). É verdade, a Polícia Federal se esforça para recolher provas e o Ministério Público consegue judicialmente as gravações daqueles que comandam o Brasil confessando suas barbáries. Depois o Judiciário anula as provas por qualquer filigrana jurídica e extingue o processo por falta de provas. É muito cômico mesmo, se não fosse triste e degradante.
Ricardo Arena Júnior (São Paulo, SP)

Rio+20
Triste constatação: enquanto o Congresso "defende" Cachoeira com unhas e dentes, inclusive por meio de um ex-ministro de Lula, nossas cachoeiras vão continuar sem proteção, conforme o novo Código Florestal e a vontade do Brasil e de outros países.
Claudio José Silvestre (Tambaú, SP)

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Na entrega do selo de boas práticas a empresas de cana-de-açúcar, a presidente Dilma Rousseff disse que são infundadas as acusações de que a produção de etanol provoca desmatamento na Amazônia. Depois dessa, se os usineiros eram "heróis de Lula", a presidente acaba de se tornar "heroína dos usineiros".
Moacyr Castro (Ribeirão Preto, SP)

Homossexualidade
O Conselho Federal de Psicologia (CFP), citado no artigo "Direitos ou privilégios?", de Carlos Apolinario (Tendências/Debates, 11/6), esclarece que a posição do CFP citada pelo vereador é equivocada. Ao contrário do afirmado -que o CFP ameaça psicólogos que tratam pacientes que buscam os consultórios para deixarem de ser homossexuais-, a Resolução CFP nº 001/99, que trata do assunto, não impede os psicólogos de atenderem pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual.
Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia (Brasília, DF)

Egito
É uma lástima o que se passa no Egito ("Junta Militar egípcia assume Legislativo", "Mundo", ontem). Qualquer ameaça decorrente de imbróglios legais gera a volta do estado de exceção -consequência da ignorância dos princípios democráticos
fundamentais.
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Caso Yoki
Parabenizo o colunista Contardo Calligaris pela brilhante relação feita entre o assassinato do executivo da Yoki e o filme "Uma Linda Mulher", na "Ilustrada" (14/6). É necessário admitir que o final da história de Marcos Matsunaga foi mais brutal que o do longa-metragem, mas, ainda assim, as semelhanças são muitas.
Lívia Losso Andreatini (Curitiba, PR)

"Bullying"
Além de não ter deixado clara a diferença entre as ações de prevenção ao "bullying" da Secretaria da Educação e a campanha de mobilização da rede estadual de ensino em parceria com o Facebook e o Cartoon Network, a reportagem "Ação antibullying em SP tem projetos velhos" ("Cotidiano", 14/6) cometeu vários erros. E sonegou ao leitor informações divulgadas pelos demais veículos de imprensa.
Em nenhum momento o governo "promoveu como uma novidade" a campanha "Chega de Bullying: Não Fique Calado", das duas instituições parceiras. Na verdade, o que há de novo é a versão brasileira dessa iniciativa e o apoio do Estado a ela. Também são falsas as especulações das especialistas entrevistadas sobre ações supostamente promovidas contra os que praticam "bullying", quando o que se estimula é o compromisso de conscientização e de não compactuação com essa forma de violência. No afã de buscar um diferencial editorial, e com o apoio de fontes que se prestaram ao lamentável expediente de opinar sobre fatos que desconhecem, a reportagem acabou produzindo um texto alheio à realidade.
Maurício Tuffani, assessor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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