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Painel do Leitor
A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Shopping Higienópolis
A atitude do governo Gilberto Kassab de multar o Shopping Higienópolis é um refinadíssimo exemplo da aplicação do famoso provérbio "depois da casa arrombada, cadeado à porta". Rio+20
É incompreensível a Folha ter Luiz Felipe Pondé como enviado especial à Rio+20! Os leitores não estão interessados em opiniões (insisto: opiniões) disparatadas sobre meio ambiente, ecologia e saúde, como as desse senhor. Os leitores da Folha querem informações, particularmente de especialistas, sobre os acontecimentos, e não opiniões raivosas numa sociedade já tão violenta. Militares
Os artigos "Mediocridade nacional", de Carlos Heitor Cony, e "Supremo Tribunal, supremos problemas", de Marco Antonio Villa, ambos de 17/6, confirmam: no Brasil só quem abre e fecha caminhos é o Exército. Não dá para acreditar em políticos. Denúncia anônima
Sequestradores, ladrões, traficantes e estupradores já foram presos por denúncias anônimas, resultando no conhecido "a casa caiu". Mas quando as denúncias envolvem pessoas que podem pagar os custos milionários de advogados poderosos, "os castelos continuam fortes, firmes e cheios de dinheiro... dos brasileiros". Dinheiro público
Na manchete "Governo libera R$ 20 bi para Estados" ("Poder", 16/6) ficou faltando uma parte: "Governo libera R$ 20 bilhões dos contribuintes para Estados". Informação
Concordo com Fernando Rodrigues ("Opinião", 16/6). A presidenta Dilma só não pode perguntar a ministra Ana de Holanda e a Antonio Grassi como anda o acesso à informação no Ministério da Cultura. Antonio Grassi, presidente da Funarte, baixou uma portaria blindando a Funarte do acesso às informações dos seus editais a qualquer brasileiro que se interessar em saber os conteúdos dos projetos que concorreram ou dos que foram contemplados. Justo o ministério que mais poderia simbolizar nossos ideais de transparência, democracia e liberdade. Algo estranho acontece lá. As justificativas dos vencedores publicadas são verdadeiras pérolas de quem não sabe o que dizer ou de quem esconde as suas verdadeiras intenções. Grécia
O editorial "O oráculo grego" (16/6) considera necessária uma dança política delicada para resolver a crise. Talvez esteja na hora de os gregos "darem uma banana" para o mercado, servinde exemplo a espanhóis e italianos. É preciso escolher o bem estar do povo, e não o do mercado. Passaportes
Em relação à reportagem "Correio quer suspender entrega de passaporte pelo consulado dos EUA" ("Cotidiano", 15/6), os Correios esclarecem que realizavam, anteriormente, a entrega de vistos dos Estados Unidos -obrigação constitucional da empresa- sem demora ou atraso. Entre as capitais, por exemplo, o prazo de entrega não ultrapassava três dias úteis. A entrega desses vistos hoje não é feita pelos Correios, que, portanto, não são responsáveis pelos atrasos ou extravios existentes. Portanto, não procede a informação de que a demora existente hoje na entrega "pode piorar" caso o serviço volte a ser feito pelos Correios. NOTA DA REDAÇÃO - A reportagem em momento algum disse que o serviço pode piorar caso volte a ser feito pelos Correios. A piora a que se refere o texto é que o envio de passaportes americanos pela atual empresa, a DHL, poderá ser suspenso -e isso trará transtornos para os usuários. Arrastões
Faço duas observações quanto à reportagem sobre arrastões em restaurantes ("Cotidiano", 17/6). O fato do cliente não levar objetos de valor a locais onde pode ser assaltado tem, sim, resultado: os delinquentes deixam de praticar crimes quando percebem que o produto não compensa. Onde consta que a quadrilha assaltava no início com armas de brinquedo, depois comprou verdadeiras com produto do crime, é bom destacar a importância do receptador, que deveria estar em destaque na mídia e nas condenações. Se não houvesse compradores de relógios e de celulares esse crime tenderia a acabar. Homossexualidade
A propósito da carta do presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, gostaria de esclarecer que a afirmação de que a entidade ameaça psicólogos que atendem pessoas que buscam ajuda para deixar de ser homossexuais se baseou em dois casos publicados pela imprensa: segundo as reportagens, as psicólogas Rozângela Justino e Marisa Lobo são investigadas pelo CFP por declararem que fazem esse tipo de atendimento. Unifesp
Carlinhos Cachoeira ganha habeas corpus e estudantes vão para prisão por protesto em universidade? Hoje a cidadania despertou com tristeza. A quem interessa criminalizar um protesto estudantil? Quando fazemos isso não passamos recibo de que somos uma liderança sem bom senso? -
Parece justo que os estudantes da Unifesp façam suas reivindicações. Que estas sejam feitas de forma equilibrada. Nunca, em hipótese alguma, podemos concordar com arruaça ou quebra-quebra que estraguem o patrimônio público em prol de meia dúzia de inconsequentes hipócritas. |
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