Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

www.folha.com.br/paineldoleitor

Paraguai
O cenário político institucional paraguaio e o brasileiro têm muito mais em comum que fronteiras e relações comerciais. Se traçarmos um perfil de Fernando Lugo, poderemos retocar um retrato de Lula e teremos dois sósias. Lá, o Congresso acusa Lugo de mau desempenho de suas funções em razão de ter exercido o cargo de maneira imprópria, negligente e irresponsável, trazendo o caos e a instabilidade política país. Aqui, tal acusação serve como uma luva ao nosso Congresso em simbiose com os demais Poderes, com as exceções de praxe.
Pedro Ubiratan M. De Campos (Campinas, SP)

-

O governo brasileiro se acha no direito de opinar e tentar influir sobre a decisão democrática e constitucional do Paraguai de declarar, por meio do seu Congresso, o impedimento do presidente da República. Será que, se o Paraguai ainda fosse uma ditadura, o governo brasileiro evitaria imiscuir-se nos negócios internos do país vizinho?
Decio Pedroso (Mauá, SP)

Tortura
O relato de Dilma Rousseff publicado pela Folha ("'Encarei a morte e a solidão', diz Dilma", "Poder", ontem) é muito sintomático sobre o clima de terror que reinava no Brasil durante o regime militar. Na reportagem "Militares vigiaram Lula durante 15 anos", publicada na mesma edição, somos informados da continuidade da ação dos serviços de informação mesmo depois de 1985, vigiando quem esses órgãos considerassem perigosos. Só a divulgação pública de documentos daqueles momentos tristes poderá trazer paz e reconciliação. Assim, o medo e a dor reportados por Dilma e por outros poderão ser superados. Sem isso, a paz será a dos cemitérios.
Pedro Paulo A. Funari, professor da Unicamp (Campinas, SP)

Lula, Maluf e Haddad
Em meio a tanta corrupção no PT, encontro em Luiza Erundina uma luz no fim do túnel, pois ela teve coragem e independência para se afastar de especialistas em corrupção.
Ary Vicentini de Godoy (Serra Negra, SP)

-

Outros partidos também quiseram o PP. No texto "A hipocrisia da pequena política" (Tendências/Debates, ontem), o presidente do PT paulista, Edinho Silva, só se esqueceu de uma coisa: o PT nasceu para ser diferente -e o era. Mas hoje é um partido comum.
Sebastião Feliciano (Taubaté, SP)

-

Normalmente, concordo com tudo que o colunista Janio de Freitas escreve. No entanto fiquei apreensivo com seu artigo "A sorte de Haddad" ("Poder", 21/6), em relação a Erundina. Não consigo julgar os adjetivos a ela imputados, mas posso afirmar que ela, ao contrário de Lula e companheiros, sempre foi coerente com o seu passado. Por isso, acho o ato de Erundina em relação ao acordo entre Lula e Maluf de uma bravura enorme, coisa que falta à maioria dos políticos.
Pedro Monteiro (Carapicuíba, SP)

-

O aperto de mão entre Lula e Maluf reforça a ideia de que, na política partidária, não há a lógica comum que orienta o nosso dia a dia. O pior disso tudo é que fica evidenciado que, se Haddad ganhar a eleição em São Paulo, provavelmente não terá autonomia para administrar a cidade.
José Carlos Robaldo (Campo Grande, MS)

Rio+20
A falta de ações enérgicas das nações contra os predadores da natureza torna o resultado das negociações da Rio+20 igual a zero. É preciso que sejam criadas leis com sanções severas contra todos aqueles que cometem atos contra a natureza, desde uma pessoa que joga um saco vazio de pipoca na rua até os figurões do mais alto escalão social que desmatam e poluem.
Cláudio de Melo Silva (Olinda, PE)

-

No texto "Baudelaire e o blá-blá-blá de sempre" ("Cotidiano", 20/6), Luiz Felipe Pondé resumiu com perfeição a questão ambiental e ideológica no mundo moderno: "O que fazer quando gente demais 'tem o direito' de ser feliz se sentando numa sala em que não cabe mais cadeiras?".
Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)

Sacolas
Tendo vivido dois anos na Alemanha, levar as próprias sacolas para o supermercado ou pagar pelas de plástico já me era algo comum. A decisão da Associação Paulista de Supermercados (Apas) soou como uma boa iniciativa, mas foi uma surpresa a forma como a população -e agora o Ministério Público- entendeu a situação. O editorial "O vaivém das sacolas" ("Opinião", 22/6) foi prudente ao defender que não se percam os ganhos ambientais do acordo, mas vale um estudo comportamental do quanto a população estaria pagando a mais pelas sacolas em relação ao quanto coloca de supérfluos e outras bobagens em seus carrinhos de compras.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)

Unifesp
Em relação ao artigo "O erro de diagnóstico da Unifesp" (Tendências/Debates, 21/6), infelizmente o seu autor, o professor Henry Burnett, comparou a complexidade da implantação de uma universidade pública nos locais mais pobres e difíceis a um ato médico. Julgo que a luta, o orgulho e o ônus de defender uma universidade pública maior, de todos e para todos, com as dificuldades que existem e que o processo impõe, devem ser do povo brasileiro. Espero que ele esteja com os que acreditam que um médico jamais deve desistir do paciente, por mais complexo e grave que o caso pareça.
João Aléssio Juliano Perfeito, professor da Unifesp (São Paulo, SP)

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.