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Paraguai
Ainda que a Constituição paraguaia não discipline o aspecto específico do tempo para a defesa no processo de impeachment, é provável que contemple a ampla defesa e o contraditório como princípios, pelo menos implicitamente. Assim, não é razoável e não há o mínimo bom-senso na celeridade com que foi conduzido o processo contra Fernando Lugo. Sob o mesmo argumento, de respeito ferrenho à literalidade do texto da Constituição, formam-se governos ditatoriais.
Fernando Mota (Belo Horizonte, MG)

O editorial "Paraguai soberano" ("Opinião", ontem) não poderia ser mais exato sobre o comportamento esperado do Brasil diante da destituição do presidente Lugo, quando defende que "o melhor que o Itamaraty tem a fazer é calar-se e respeitar a soberania do vizinho". Na mesma edição, embora adotando um título enviesado ("Nove meses, o parto do golpe", "Mundo"), Clóvis Rossi levanta a questão da coerência ao perguntar: "Vale, para o Paraguai, a ideia de que é absolutamente intocável a soberania de todo e qualquer país, conceito aplicado, por exemplo, às ditaduras da Síria e da Líbia?".
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

O editorial "Paraguai soberano" condena Lugo por ter se elegido com uma "plataforma esquerdizante", como se isso fosse uma anomalia, e não a vontade popular. Ademais, o jornal relativiza o "golpe legal" com o argumento falacioso da soberania, que encobre os vícios da ação autoritária do Congresso paraguaio.
José A. Zague (São Sebastião do Paraíso, MG)

Dilma
Considerando apenas os aspectos abordados no editorial "Da tortura à Presidência" ("Opinião", ontem), não há de que discordar, nem mesmo de uma vírgula. Porém Dilma Rousseff foi um dos responsáveis pela lavagem cerebral em muitos jovens idealistas ou ingênuos que também tiveram suas vidas atingidas pelo regime militar -alguns pagaram até com a própria morte.
Gilberto Camargos (Uberlândia, MG)

O editorial "Da tortura à Presidência" veio confirmar um sentimento que nutro pela presidente Dilma Rousseff. Ela é um exemplo para aqueles que insistem em desqualificar como "terroristas" os jovens que, à época do regime militar, visavam à implantação do comunismo no país, quando, na verdade, muitos daqueles jovens eram idealistas em busca de liberdade e democracia.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

Esquerda/Direita
No Painel do Leitor de ontem, Fabiana Baêta perguntou a razão pela qual não resenhei o livro "Por Que Virei à Direita", de Luiz Felipe Pondé, João Pereira Coutinho e Denis Rosenfield, no que o jornal lembrou que fui convidado, mas recusei a fazê-lo. Gostaria só de salientar que o fiz por entender ser impossível ter, nesse caso, a imparcialidade necessária para fazer uma boa resenha. Não apenas porque defendo posições políticas radicalmente antagônicas àquelas sustentadas pelo livro, mas porque um de seus autores já me chamara, à ocasião de uma polêmica sobre o conflito palestino, de "ignorante" e "grosseiro", entre outras amenidades. Resenhá-lo seria perpetuar algo aquém de um verdadeiro debate. Por isso, achei mais honesto com os leitores, que merecem resenhas imparciais, não aceitar o convite.
Vladimir Safatle, colunista da Folha (São Paulo, SP)

Sarney
A reportagem "Clã Sarney lança nova geração na política" ("Poder", 25/6), ao citar que "Adriano ficou conhecido por operar a venda de empréstimo consignado no Senado, instituição chefiada pelo avô", omite as seguintes informações, amplamente divulgadas à época:
1) Nenhum contrato foi assinado pelo Senado com a empresa de José Adriano Sarney, a Sarcris - Consultoria, Serviços e Participações. O HSBC era que detinha autorização para emprestar dinheiro a funcionários do Senado. A Sarcris atuava como parceira do HSBC;
2) A autorização para o HSBC atuar na Casa foi concedida em 2005, quando Sarney não era presidente do Senado nem havia a empresa Sarcris;
3) Quando o presidente Sarney assumiu a presidência do Senado em 2009, a empresa Sarcris não mais atuava com o HSBC;
4) O presidente Sarney enviou ofício ao então ministro da Justiça solicitando investigação sobre todas as operações de empréstimo consignado realizadas no Senado. Nada foi constatado de irregular nas operações do HSBC. As irregularidades detectadas foram alvo de inquéritos por determinação de José Sarney, e os responsáveis foram punidos.
Fernando Cesar Mesquita, da Secretaria de Comunicação Social do Senado Federal (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA ANDREZA MATAIS - A reportagem não fez menções a irregularidades. Sobre o período de atuação da empresa, nota de Adriano Sarney divulgada em 2009 atestava só que ele reduzira atividades e que encerraria o contrato de aluguel no fim de junho, quatro meses depois de José Sarney assumir o Senado.

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