Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

www.folha.com.br/paineldoleitor

Demóstenes
O Senado expurgou o tartufo Demóstenes Torres, paladino da moralidade e praticante da imoralidade. No entanto sobraram pelo menos outros 19 parlamentares, que, ao abrigo do voto secreto na Casa, optaram por sua absolvição.
Hélio de Lima Carvalho (São Paulo, SP)

-

Cumprimento Fernando Rodrigues pelo texto "O Senado já ficou menor" ("Opinião", ontem), sobre a cassação do senador Demóstenes Torres e a perda de credibilidade da Casa. A sociedade não acredita em mais nada do que acontece no Senado.
Pedro Eduardo Fortes (São Paulo, SP)

Política
Fui surpreendido com a coluna "Valerá a pena" ("Poder", 8/7), de Janio de Freitas. As acusações partem de premissas equivocadas, talvez de fontes mal informadas ou, o que é pior, mal-intencionadas.
O aumento da verba de gabinete para pagar secretários parlamentares é uma antiga reivindicação, pois suas remunerações estão há quase cinco anos sem reajuste. E há um grave erro de informação de sua fonte.
Os secretários parlamentares não podem ser parentes de deputados até segundo grau. A Folha produziu recente investigação e ficou comprovado que nenhum assessor meu deixa de cumprir suas obrigações. Creio que seu generalismo é injusto.
Sobre a acusação de não ter recebido o grupo que trazia assinaturas pelo fim do voto secreto, esclareço que o pedido só ocorreu na reunião de líderes em 3/7.
Ajustei com o deputado que receberia o pleito tão pronto minha obrigação de conduzir os trabalhos permitisse, o que ocorreu, mas eles não tinham mais condições de ir ao meu encontro.
Sobre o fim do voto secreto, sou favorável a essa medida. Não creio, porém, que o fim generalizado do voto secreto seja benéfico para os trabalhos do Congresso. Há situações em que o parlamentar não deve ficar suscetível a quaisquer pressões. Reitero: apoio a iniciativa do fim do voto secreto para cassações de mandatos.
Marco Maia, deputado federal pelo PT-RS e presidente da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA JANIO DE FREITAS - Nada escrevi sobre o aumento, mas sobre a arrogância e o desrespeito do presidente da Câmara, Marco Maia, ao comunicá-lo aos repórteres. Sobre isso, o missivista silencia. O deputado não avisou a comitiva que iria recebê-la. E parentescos não se limitam ao segundo grau.

Congonhas
Muito me impressionou a reportagem "Rota de Congonhas tem 45 obstáculos" ("Cotidiano", ontem). Só tomamos conhecimento de tal risco à população porque os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor recentemente.
Isso quer dizer que, antes da lei, os moradores não tinham o direito de saber se estavam em um lugar seguro ou não.
Fernando Aparecido dos Santos (Indaiatuba, SP)

Paraguai
O conteúdo do relatório da OEA (Organização dos Estados Americanos) divulgado na edição de ontem ("Saída de Lugo foi legal, diz missão da OEA", "Mundo", ontem) mostra que é hora de o Brasil, a Argentina e o Uruguai deixarem o vizinho trabalhar em paz.
O presidente deposto pelo Senado paraguaio não mudou a Constituição porque não quis. Poderia ter aprovado emenda constitucional exigindo que, para que o presidente fosse retirado do cargo, houvesse aprovação de dois terços da população.
José Afonso (Volta Redonda, RJ)

USP
Sinceramente não entendi a proposta dos artigos "Entre a meritocracia e o aparelhamento", de Luís Raul Weber Abramo e João Carlos Barata, e "A quem interessa o autoritarismo", de Heloísa Borsari, César Minto e Elisabetta Santoro (Tendências/Debates, ontem). De um lado, professores ressentidos de uma estrutura que eles mesmos construíram; de outro, sindicalistas utópicos. A USP passa por tantos problemas, e os autores teriam mais a contribuir caso apontassem propostas concretas e mais amplas em vez de se digladiarem por questões de ego e de dogmatismo.
Luis Gustavo Reis (São Paulo, SP)

Religião
O leitor João Salgado Netto (Painel do Leitor, 9/7) considerou que os 2.000 anos de história da Igreja Católica são suficientes para que ela mereça respeito e reverência. Por esse critério, a cientologia e as outras instituições merecerão o mesmo após 2.000 anos? Ou a Igreja Católica estará sempre na frente, pois terá 4.000 anos?
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Economia
Como sempre, é muito bom ler os textos de Antonio Delfim Netto. Sempre aprendemos algo. No entanto, no artigo "Pragmatismo" ("Opinião", ontem), acho que faltaram dois pontos pertinentes. Primeiro, que o senhor Guido Mantega já está no governo há muito tempo e seus prognósticos são sempre errôneos.
Segundo, os fatores condicionantes foram criados pelo próprio governo, que já está aí há mais de dez anos e nada fez na época da bonança para que hoje estivéssemos em um situação mais confortável para enfrentar a crise, e não só com medidas pontuais para alguns setores da economia.
Não podemos ser condescendentes com o passado. Corremos o risco de nunca corrigirmos os erros do presente.
Pedro Monteiro (Carapicuíba, SP)

Comportamento
Louvável o gesto de solidariedade dos donos do restaurante Hokkai Sushi, que retribuíram com oferta de trabalho, incluindo curso de capacitação e o que mais precisar, a devolução de R$ 20 mil achados por um casal morador de rua em São Paulo.
A colônia japonesa deve estar orgulhosa da atitude exemplar de seus descendentes.
Luiz Casadei Manechini (São Paulo, SP)

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.