Painel do Leitor

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PSD
Impressionou-me o grau de alienação da senadora Kátia Abreu na entrevista "'PSD não está a serviço da carreira pessoal de Kassab'" ("Entrevista da 2ª", ontem). Ela deve ser a única que acredita que o PSD é um partido criado com objetivos programáticos e de democracia partidária. A senadora sabia muito bem onde estava "amarrando seu burro" quando se filiou à legenda.
Márcia Meireles (São Paulo, SP)

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Excelente a entrevista com a senadora Kátia Abreu, em que ela critica a atuação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, como presidente do PSD. Realmente, tenho que concordar com ela sobre a incongruência do prefeito, que num dia apoia o PT e, no outro, o PSDB. Afinal, qual é a dele?
Ricardo Paschoal (São Paulo, SP)

Mochila
Adoro o Ruy Castro, mas, na coluna de ontem ("Mochilas que colidem", "Opinião"), em que falou sobre mochileiros, achei-o macambúzio -em excesso!
Nem todo mochileiro é "espaçoso" e mal-educado. Mochileiro, por princípio, tem de ser econômico com o que vai carregar.
E mais: já fui atingida por uma mala de rodinhas e por uma maleta de escritório.
Falta de educação, acredito, independe do tamanho e do tipo da bagagem.
Thais Siqueira (São Paulo, SP)

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Oportuno o texto de Ruy Castro. As mochilas, de praticidade e utilidade inegáveis, com usuários de todas as idades e classes sociais, são verdadeiros flagelos no transporte público e em quaisquer aglomerados urbanos, não só causando desconforto a terceiros como vários ferimentos. O excesso de individualismo resulta em falta de educação. A solução só pode vir de orientações da família e dos mestres desde a mais tenra idade.
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)

Classe C
Fiquei impressionado com a lucidez e a perspicácia do jovem escritor Leandro Machado, autor do texto "De repente, classe C" (Tendências/Debates, ontem). É bom pensar que nossos jovens têm esse grau de consciência política. Espero que as eminências que dirigem este país tenham lido o artigo.
Plínio José do Amaral (Campinas, SP)

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Excelentes as considerações do estudante de letras Leandro Machado. Ele demonstra, em poucas linhas, como o governo do PT vem conduzindo as políticas sociais, criando ilusões para se manter no poder.
Jackson Ciocler (São Paulo, SP)

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Muito bom o artigo "De repente, classe C", de Leandro Machado. Claro, conciso e realista. Uma lição microeconômica para macroeconomistas.
Annderson Max Schulze (São Paulo, SP)

PIB
Parece que a presidente está um pouco atrasada ao manifestar sua preocupação com as "criancinhas". Ela está repetindo o que Pelé apregoou muito antes.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

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O despeitado e demagógico discurso da presidente Dilma Rousseff deslocou o Brasil da 6ª posição no ranking mundial para o 84º lugar (IDH).
Geraldo de Paula e Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Record
Após ler com atenção a reportagem "Após Pan amador, Record leva 330 a Londres" ("Ilustrada", 15/7), não encontrei nenhum registro das supostas críticas à transmissão da Record nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Também causou espanto a emissão de opinião no título e no primeiro parágrafo do texto.
Creio que o "Manual da Redação" tenha uma orientação sobre a interpretação de fatos por uma ótica pessoal, bem como sobre a distorção ou condução de uma notícia, e condene a impressão de opiniões sem identificação.
Com o Pan-Americano de Guadalajara, a Record inovou e transmitiu mais de 140 horas de um evento que, até então, era escondido pela emissora detentora dos direitos. Levamos mais de 200 profissionais ao México e pesquisas mostraram que nosso telespectador ficou satisfeito com nossa cobertura. Como isso pode ser amador?
Celso Teixeira, diretor nacional de Comunicação da Rede Record (São Paulo, SP)

Datafolha
Sempre dei credibilidade às pesquisas do Datafolha e, agora, podemos saber quantas pessoas participaram, de fato, de um evento ("Marcha evangélica reuniu 335 mil em SP", "Poder", ontem). O Datafolha presta relevante serviço ao trazer dados alicerçados no viés científico.
João Paulo de Oliveira (Diadema, SP)

Educação
A respeito do texto "Entre a meritocracia e o aparelhamento" (Tendências/Debates, 11/7), de Luís Raul Weber Abramo e João Carlos Alves Barata, recuso a dicotomia caluniosa segundo a qual nós, que não compartilhamos de sua visão, não seríamos parte do que denominam "os pesquisadores da USP".
A "maioria silenciosa" é outra falácia. Sou representante docente no Conselho Universitário, eleito em um colégio eleitoral muito disputado no qual me manifestei nitidamente como opositor às políticas da atual reitoria. Não poderia ter sido eleito se a "maioria" apoiasse esse rumo. E, nas recentes eleições para o DCE (Diretório Central dos Estudantes), a chapa simpática à reitoria foi derrotada com votação recorde.
Se esses colegas, além de criticarem os que se organizam, assumissem alguma iniciativa pública, talvez tivessem algum critério empírico para medir a "maioria" que dizem representar.
Adrián Pablo Fanjul, representante dos professores doutores no Conselho Universitário da USP (São Paulo, SP)