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LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA) - Acredita-se e espera-se que a decisão do Supremo Tribunal Federal venha livre de influências do medo, de pressões de emissoras de televisão, da opinião pública, da turba, do ódio pessoal e da vaidade. Condenando ou absolvendo os réus, que seja proferido julgamento com imparcialidade! MARIA LYDIA RANGEL RANZANI (São Paulo, SP) - É inegável o direito de José Antonio Dias Toffoli de participar do julgamento do mensalão. Não temos o direito nem o poder de entrarmos em sua consciência. Por outro lado, também é inquestionável o nosso direito de duvidarmos do seu poder de isenção, uma vez que, num passado não muito remoto, ele advogava para uma das partes envolvidas. Só espero que o nobre ministro não resolva seguir a música "Dois pra lá, dois pra cá", eternizada por Elis Regina: condenando dois bagrinhos e absolvendo dois graúdos. ROBERTO MAURO BATISTA GOMES (São Paulo, SP) - Parem de criticar os ministros José Antonio Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Afinal, eles estão fazendo aquilo para o que foram nomeados. Ou alguém acha que a nomeação para um cargo vitalício -e muito bem pago- seria gratuita? JOSAURELIO MEDINA (Guarulhos, SP) - Um editorial sobre o mensalão se faz necessário, mas a Folha se diminuiu em "Largada sem brilho" ("Opinião", 3/8) ao focar no questionamento da participação do ministro José Antonio Dias Toffoli. Os ministros do STF devem saber tratar a questão e conhecer a lei melhor do que o editorialista -espera-se. Nesse sentido, soa patético a descrição parcial de lei, assim como afirmar que o voto do ministro é dado como certo a favor da absolvição de réus. Pareceu mais um ato de desespero do jornal -e desrespeito aos leitores, afinal, poderia ser dito o mesmo de quase todos os ministros- do que o ato de equilíbrio que deve pautar o texto-alma do jornal. MARCELO SILVA SOUZA (São Paulo, SP) Olimpíada O fiasco brasileiro na Olimpíada de Londres só evidencia a falta de investimentos no esporte, na saúde e na educação, o que é praxe no Brasil. Mas em três quesitos somos imbatíveis: corrupção, mensalões e impunidade. Nestes o Brasil não tem adversários. LUIS FERNANDO PELLEGRINO DOS SANTOS (São Paulo, SP) - O que acontece com os atletas brasileiros em Londres? Parecem vencidos por si mesmos! Explicitam uma instabilidade emocional crônica, na qual a derrota vem antes da performance esportiva. RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ) - Não há motivo para considerar um fracasso a participação brasileira na Olimpíada. Um atleta do Brasil que vai aos Jogos deveria ser visto como fenômeno, pois as condições para a prática esportiva aqui são precárias. Primeiro, eles lutam contra a fome, a pobreza e o preconceito. Se superarem essas barreiras, ainda têm que se deparar com uma estrutura esportiva decadente, com a falta de apoio financeiro e com o pouco reconhecimento público. Caros, não se envergonhem. NATÁLIA DUARTE MELLO (Recife, PE) Educação Em relação à pergunta de Tendências/Debates de ontem ("Deve ser obrigatório o gasto de 10% do PIB com educação?"), antes mais nada, deveríamos começar convencionando que escola fornece a seus alunos, em todos os níveis, informação, treinamento e capacitação. A família contribui com educação. FERNANDO MANCINI VILLELA ANDRADE (Três Lagoas, MS) - Como bem disse José Francisco Soares ("Lições de Cocal dos Alves e de Brasília", Tendências/Debates, ontem), uma boa escola precisa de materiais, pessoas e pedagogia. Ora, tudo isso tem um custo. As escolas privadas de classe média cobram mensalidades de, no mínimo, três vezes o que se gasta por aluno na rede pública. A Comissão Especial da Câmara aprovou ainda a proposta do Custo Aluno Qualidade (CAQ), que busca assegurar os insumos indicados pelo pesquisador. A partir do CAQ e das demandas de atendimento, chegou-se aos 10% do PIB em 2021. Será que é muito destinar 30% do que pagamos de tributos para ter uma educação de qualidade? JOSÉ MARCELINO DE REZENDE PINTO, presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Ribeirão Preto, SP) Caetano e Chico A "Ilustrada" ontem mostrou o reconhecimento de Caetano Veloso e Chico Buarque por parte da nova geração de artistas mais comprometida com a cultura brasileira. O que será que a próxima geração dirá daqui a 30 ou 40 anos sobre a nossa música popular atual? GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP) www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 Ombudsman: 0800-15-9000 Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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