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Eleições
Como presidente nacional do PRB, dirijo-me a esse jornal no intuito de manifestar meu desapontamento com as atitudes dos jornalistas Barbara Gancia, Vera Magalhães e Maurício Stycer na sabatina com o candidato da coligação Por uma Nova São Paulo, Celso Russomanno, em 22/8. Minha intenção é chamar a atenção para a democracia e o pluralismo partidário, que foram deliberadamente esquecidos em vários momentos da referida sabatina. Foram feitas inquirições em que tais preceitos não foram respeitados, o que fere frontalmente os princípios básicos que os norteiam. Creio que o interesse jornalístico extrapolou os limites do bom-senso e do respeito.
Como cidadão, vi a jornalista Vera Magalhães descontrolada e motivada a "destruir" seu oponente, bem como a jornalista Barbara Gancia debochando de assuntos que constrangeram a mim e a alguns presentes, que, deixo claro, não faziam parte da nossa "claque", como afirmou o jornalista Maurício Stycer -ao que parece, dono de sua própria ética.
O PRB possui o direito legítimo de tornar-se um partido militante e participativo na vida nacional. Os jornalistas, na sabatina, rejeitaram a oportunidade de perguntar sobre nossas propostas para São Paulo, preferindo constranger o candidato com perguntas de foro íntimo, contrariando, inclusive, o máximo limite do respeito, quando não desvirtuaram palavras para dar um sentido inexistente ao propósito partidário.
É inegável que a Folha/UOL possui um papel de especial importância no processo de aprofundamento da democracia em nosso país. Mas, para isso, precisa exigir que seu corpo de jornalistas reflita esse quesito como o único que preserva as instituições da desgastada polarização e que incentive, sobretudo, o pluralismo.
Marcos Pereira, presidente nacional do PRB (São Paulo, SP)

RESPOSTA DAS JORNALISTAS VERA MAGALHÃES E BARBARA GANCIA - O candidato esquivou-se de responder às perguntas quando confrontado com
suas propostas para a cidade e sua trajetória política.

PT
Tem razão Delfim Netto quando diz, no texto "Aparelhamento" ("Opinião", 5/9), que tanto o PT quanto o PSDB fizeram igual aparelhamento partidário nos órgãos do Estado. Enquanto o aparelhamento feito pelo PSDB, por exemplo na Petrobras, foi com engenheiros e técnicos de nível compatível com a função a ser exercida, o aparelhamento feito pelo PT foi, na maioria dos casos, com sindicalistas e técnicos de nível médio sem nenhuma afinidade com a função. Deu no que deu. A situação atual da empresa todos conhecem.
Dorinato Gomes de Lima (Santos, SP)

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Em relação ao texto "A visão do umbigo", de Rogério Gentile ("Opinião", ontem), não há dúvida de que houve erros crassos cometidos por alguns petistas que estão sendo julgados nesse famigerado processo denominado de "mensalão", mas que não se coloquem todos os petistas no mesmo barco. E mais: que as opiniões de alguns dirigentes do partido sejam entendidas como manifestações pessoais e que os cargos que ocupam não os diferenciem de um cidadão comum nesses pronunciamentos. E, por fim, que os demais "mensalões" cometidos em outras eras não sejam colocados no arquivo.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

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Há muito tempo, desde que Clóvis Rossi deixou de escrever na coluna São Paulo, não lia um artigo tão lúcido, corajoso e pertinente quanto "A visão do umbigo", de Rogério Gentile. Senti minha alma lavada e agradeço a ele por dizer o que está entalado na nossa garganta.
Therezinha de Jesus Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)

Dilma x FHC
Embora negue, a presidenta Dilma recebeu uma herança muito pesada. O seu antecessor não aproveitou os anos de bonança e de excesso de arrecadação em relação à previsão orçamentária para fazer a lição de casa. Ela deveria ter aproveitado a oportunidade para reduzir as contas de energia elétrica com a desoneração tributária e as folhas de pagamento das empresas com a desoneração previdenciária. Hoje, o "abacaxi" não estaria nas mãos da atual presidenta. Fazer essas desonerações é o mínimo que se espera, já que ninguém consegue fazer a reforma tributária.
José dos Santos Martins, economista (São José do Rio Preto, SP)

Conta de luz
O governo paulista deveria seguir o exemplo da presidente Dilma Rousseff ("Redução na tarifa de energia dos consumidores pode ficar em 16%", "Mercado", ontem) e reduzir a enorme taxa de ICMS sobre o consumo de luz.
Mário Bueno Junior (Campinas, SP)

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A presidente Dilma anunciou a redução de 16% nas nossas contas de energia. Não acredito que isso possa acontecer, por se tratar de uma medida eleitoreira. Por que a presidente, ou quem de direito, não acaba com a cobrança de ICMS nas contas de energia?
Aldo Wellichan (Bauru, SP)

Educação
A Folha erra ao apoiar, no editorial "Universidades para todos" ("Opinião", 3/9), uma visão tecnocrata do ensino.
A Constituição consagrou o princípio da indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão porque não interessa à sociedade a formação de cidadãos pela metade. Formar indivíduos incapazes de compreender e atuar na solução dos problemas do mundo, porém perfeitamente adestrados ao mercado, só favorece a manutenção de um "status quo" baseado na idiotia das massas e, pior, favorece o aparecimento de sistemas totalitários baseados na desinformação.
Wady Issa Fernandes (São Paulo, SP)

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