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Mensalão
Após o excelente editorial de ontem sobre o mensalão ("Fogo Cruzado", "Opinião"), é chegada a hora de o ex-presidente Lula, se efetivamente deseja passar à história, reconhecer que o mensalão existiu, sim, e não foi mera invenção da imprensa brasileira.
Pedro Gomes de M. Neto (Fortaleza, CE)

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Quando será o julgamento do "mensalão do PSDB" pelo STF? Concordo com Fernando Haddad quando ele afirma que não foi o PT, mas o PSDB de MG, que começou essa história do mensalão ("FHC cita mensalão na TV e acirra embate com petistas", "Poder", ontem). E o ex-presidente FHC, quando será julgado por financiar os votos para a sua reeleição?
Takasi Simizu (Rio de Janeiro, RJ)

Ipea
Vergonhoso o editorial da Folha sobre o Ipea ("Preservar o Ipea", "Opinião", ontem). Então o Ipea é "independente" caso se paute pela agenda liberal e pela metodologia da economia ortodoxa? Marcio Pochmann é um grande economista, mas, pela leitura do jornal, seu pecado é ser heterodoxo, desenvolvimentista. Não ter seguido a cartilha liberalizante foi a razão do sucesso econômico do segundo mandato de Lula. A agenda econômica defendida pela Folha é a dos anos FHC, rejeitada pelo eleitorado nas três últimas eleições.
Wagner Sousa (Curitiba, PR)

Eleições
Impressionante o surto de religiosidade que ilumina os candidatos à Prefeitura de São Paulo, todos devotos e tementes a Deus. Ao que tudo indica, após outubro, surgirá a "civitas Dei", proclamada por santo Agostinho. São Paulo vale bem uma missa!
Arsonval M. Muniz (São Paulo, SP)

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O candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) comete crime eleitoral, ou seja, compra de votos, ao oferecer cartões do Inadec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor), uma ONG sua, aos eleitores que encontra nas ruas ("Poder", 9/9). Onde está o TRE, que não se manifesta? E quanto à campanha realizada nos templos evangélicos?
Cléa Correa (São Paulo, SP)

Voyager 1
Ruy Castro poderia ser mais justo no seu texto "Sons da Terra" ("Opinião", ontem) se mencionasse que, embora gravado pelos EUA, o que é compreensível pois a Voyager 1 era deles, o disco que subiu com a nave é um criterioso documento sobre a vida e a cultura musical na Terra. Lá está a mais perfeita execução de um prelúdio e fuga de Bach pelo genial pianista Glenn Gould. E nenhum dos dois era americano. Se, como Ruy suspeita (e nós também), nenhum E.T. ainda botou a gravação para rodar, não sabe o que está perdendo.
Jayme Eduardo Machado (Porto Alegre, RS)

Hospital dos bichos
A opinião do leitor Aldo Portolano (Painel do Leitor, ontem) sobre o Hospital Veterinário do Tatuapé ("Cotidiano", 9/9) exemplifica um comportamento tipicamente preconceituoso. Ao praticar seu "especismo" (preconceito de espécie), o leitor desconsidera que o que sangra o dinheiro público é sua má administração e a corrupção, e não um pequeno grupo de animais que mais nada têm na vida a não ser a afeição daqueles humanos que se preocupam com eles. Além do processo simbiótico que esses animais de estimação mantêm com os humanos, pelo qual devemos ser eternamente gratos, merecem todo o respeito como seres vivos.
Marcio Antonio Augelli (Jaboticabal, SP)

Médicos
Muito lúcido o artigo de Luiz Roberto Londres ("Médicos que não querem conversa", Tendências/Debates, 9/9), que reflete o atendimento médico de hoje. O dr. Londres está certíssimo ao afirmar que uma anamnese (conversa inicial com o paciente) e um exame físico bem-feitos dispensariam exames laboratoriais e radiológicos. Além disso, firmariam a relação médico-paciente, dispensando, muitas vezes, o tratamento farmacológico ou aumentando a eficácia do medicamento, quando necessário.
Marcello D. Bronstein, professor de endocrinologia na USP (São Paulo, SP)

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Sobre o artigo "Médicos que não querem conversa", chego à conclusão de que, na falta da anamnese, gasta-se desnecessariamente, ou até mais, na busca do diagnóstico do que com o tratamento e a cura do doente. Não estará aí um dos grandes ralos do desperdício dos recursos orçamentários da saúde?
Camilo Moreira (Porto Alegre, RS)

Redes sociais
Meus parabéns a Luli Radfahrer ("O Facebook como espelho", "Tec", ontem) pelo talento ao condensar as dimensões ética, psicológica e social das mudanças de comportamento provocadas pela internet.
Marcus Vinicius Terra (Belo Horizonte, MG)

Drogas
No artigo "Drogas, a peste do século" ("Mercado", 8/9), a senadora Kátia Abreu afirmou que "não há qualquer demanda da sociedade no sentido de liberar as drogas". Gostaria de lembrá-la de que a Marcha da Maconha se realizou, neste ano, em 12 capitais, incluindo Brasília. Pergunto se as alterações no Código Florestal, defendidas pela senadora, obtiveram apoio como as propostas de legalização das drogas estão obtendo na sociedade.
Marco Sayão Magri* (São Paulo, SP)

Genoma humano
São fascinantes as novas descobertas sobre nosso genoma ("Quase todo o genoma humano tem alguma função, diz pesquisa", "Ciência", 6/9): quebrou-se o paradigma de que só uma ínfima parte do nosso DNA teria algum uso. Como os símbolos da ortografia ou até mesmo os artigos, grandes trechos de material genético podem não ter sentido isoladamente, mas, quando no contexto da expressão gênica, regem todo o processo da síntese de proteínas, dando sentido às "palavras" do nosso DNA.
Eduardo K. U. N. Fonseca (São Paulo, SP)

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