São Paulo, sexta-feira, 01 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Bolsonaro
Assisti às declarações do deputado Jair Bolsonaro no CQC [Band] e compreendi que ele não gostaria de ter filhos homossexuais -e acho que ninguém gostaria de ter.
KLEBER DE SANTANA SALES (General Salgado, SP)

 

Repugno o racismo e a homofobia, sou filho de ex-preso político, mas imploro a todos: por favor, deixem o Bolsonaro se expressar e destilar sua tacanhice. Bolsonaro é a prova viva da necessidade do Brasil de se desgarrar dessa mesquinhez tresloucada. Se calarem o tolo, corremos o risco de nos esquecermos de cuidar para que novos brasileiros não cresçam com essa moral torta e intolerante.
BRENO FERREIRA MARTINS VASCONCELOS (São Paulo, SP)

 

Sobre o deputado federal Jair Bolsonaro, o leitor Heitor Vianna P. Filho disse que "somente no Brasil algumas pessoas e algumas personalidades acham que as pessoas não têm o direito de dar sua opinião publicamente" ("Painel do Leitor", ontem). Pois eu diria que somente no Brasil pessoas como Jair Bolsonaro não respondem criminalmente por suas declarações racistas, homofóbicas e preconceituosas.
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

Economia
Em relação ao artigo de Clóvis Rossi, "Ficha suja no cassino" (Opinião, ontem), cabe lembrar que, além das agências de avaliação de risco citadas (Moody's, Standard & Poor's e Fitch), outras empresas e economistas emitem, diariamente, avaliações e orientações econômico-financeiras desvinculadas da realidade. O grande problema é que pessoas, empresas, investidores, fundos de pensão e até países tomam decisões baseadas em relatórios e previsões e podem quebrar ao seguir tais "orientações". No dia seguinte, nada de mea-culpa, muito menos punições...
MAURÍCIO NARDI JR. (Valinhos, SP)

Cultura
Para a boa informação dos leitores, já que a Secretaria de Estado da Cultura não foi consultada para a reportagem ""Carmen" abre temporada do São Pedro" (Ilustrada, 30/3), gostaria de esclarecer que não houve corte no orçamento do Theatro São Pedro. Muito pelo contrário, os recursos para a temporada de ópera de 2011 são iguais aos de 2010 -valor que, no ano passado, foi suficiente para uma temporada de grande qualidade e muito elogiada.
ANDREA MATARAZZO , secretário de Estado da Cultura (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA IRINEU FRANCO PERPÉTUO - Todas as informações sobre a temporada do Theatro São Pedro foram fornecidas em entrevista pelo maestro Roberto Duarte, diretor musical da Orquestra do Theatro São Pedro.

Ficha Limpa
Tenho acompanhado na imprensa em geral, mas principalmente na Folha, a polêmica sobre o voto do ministro do STF Luiz Fux a respeito da Lei da Ficha Limpa. Não se pode crucificá-lo, pois a lei não era "verdade verdadeira", carecendo de decisão do STF [sobre sua a aplicação]. O ministro poderia ter levado em conta o anseio da população (o projeto para tal lei foi de inspiração popular) e, assim, ter votado a favor da sua aplicação nas eleições de 2010.
Antes de Fux, outros cinco ministros do STF votaram. Não posso conceber que eles tenham feito interpretação errada da lei.
DAJO BLANCO DO AMARAL (Belo Horizonte, MG)

Lula lá
Em 1989, a Folha atribuiu mais de uma vez a criação do slogan "Lula lá" a Carlito Maia, meu pai.
Agora, a colunista Mônica Bergamo (21/3) garante que a criação do mote foi de Paulo de Tarso Santos, baseada somente em declarações. Quando a Folha errou?
Enviei ao jornal diversas notas publicadas pela imprensa da época, em que a criação era atribuída a Carlito. O farto material de então nunca foi contestado pelo sr. Santos. Ele só assumiu publicamente a autoria da frase em 1999, quando meu pai, muito doente, não podia se manifestar.
Ouvi três pessoas consultadas pela Folha. Nenhuma admitiu que o sr. Santos tivesse dito a frase na mesma época em que o "Jornal do Brasil" publicou, ainda em 1988, que Carlito havia criado o slogan. Desde que o jornalista Ricardo Kotscho lançou a história em seu blog (28/3), o sr. Santos não apresentou nenhuma prova pública de autoria da frase. Solicito, portanto, correção do erro.
MAURÍCIO MAIA (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA COLUNISTA MÔNICA BERGAMO - A nota publicada limitou-se a registrar a posição da família, que reivindica para Carlito Maia a autoria do slogan, bem como as informações de integrantes da equipe de Lula em 1989 que dizem que ela era de Paulo de Tarso. O coordenador de rádio e TV da campanha, José Américo, e o compositor Hilton Acioli afirmam que Carlito Maia, que chegou a elogiar a música para Acioli, não reivindicou, na época, a autoria da frase.

Copa de 2014
A respeito da preocupação do presidente da Fifa, Joseph Blatter, sobre o andamento das obras para a Copa de 2014, estamos diante de uma situação parecida com a que ocorreu nos Jogos Pan-Americanos [no Rio, em 2007]. Como nada ficou pronto no prazo, foi preciso um mutirão, com compras sem licitação. Pior ainda, os políticos e os administradores envolvidos, até hoje, não sofreram punição.
EBER DE SOUZA (Niterói, RJ)

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