São Paulo, terça-feira, 01 de junho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Ataque de Israel
O ataque israelense a uma frota de ajuda humanitária, massacrando civis inocentes, inclusive brasileiros, não pode ficar sem resposta de nosso governo. Não é possível manter relações com um regime genocida que sistematicamente desrespeita os direitos humanos.
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

 

Até quando teremos que aguentar os ataques terroristas de Israel? Já não bastam as ilegítimas ocupações nos territórios palestinos e nas colinas de Golã?
Já não bastam os covardes ataques no Líbano em 2006 e em Gaza em 2008/2009, nos quais milhares de inocentes foram assassinados covardemente?
Em nenhum momento Israel sofreu punições por ter cometido tantas violações contra civis inocentes. E provavelmente não será punido por esse ataque.
IAD IBRAHIM DAOUD (São Paulo, SP)

 

Infelizmente, mais vidas foram perdidas num conflito que parece não ter fim. Mais uma vez seremos testemunhas de uma guerra de informações. Mais uma vez o mundo se voltará contra uma pequena nação, o Estado de Israel, que aprendeu a se defender após tantos ataques.
Por vezes, pode parecer excessiva a força empregada por uma nação sob constante ameaça de ser varrida do mapa e vítima da incompreensão, do ódio e da hipocrisia mundial, a ponto de ditadores carniceiros ousarem falar em atos desumanos.
Se o mundo não mudar a maneira unilateral de acompanhar a situação do Oriente Médio, essa tragédia não terá fim.
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

 

Se alguma dúvida ainda havia, o covarde ataque dos israelenses ao comboio com ajuda humanitária para Gaza e a vergonhosa "reação" do governo dos EUA a tal ação mostram claramente quais são os países que contribuem para tornar o mundo menos seguro.
Israel mostra claramente, a todo momento, que a maior lição tirada pelos seus governantes do Holocausto foi a de como utilizar técnicas nazistas para lidar com os vizinhos: guetos na Palestina, campo de concentração em Gaza, dez palestinos por cada israelense morto... e por aí vai.
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)

Saúde
Parabenizo a Folha pelo editorial "Saúde para o Brasil" (Opinião, 30/5). A visão de longo prazo e a definição de metas fundamentadas, transparentes e ambiciosas são de fundamental importância para a construção de um sistema de saúde que atenda aos anseios do povo brasileiro.
O sistema de saúde é complexo, dinâmico e extremamente criativo, e as propostas precisam levar em consideração essa dinâmica e criatividade do sistema. E é preciso cuidar da qualificação e da distribuição dos recursos humanos, notadamente do médico. O nosso sistema de saúde será tanto melhor quanto mais bem alinhados forem as condições de trabalho e os incentivos que valorizem o profissional exemplar.
MARCOS BOSI FERRAZ, professor da Unifesp, diretor do Centro Paulista de Economia da Saúde-Unifesp (São Paulo, SP)

 

Sendo um dos 50 milhões de contribuintes deste país que, além dos inúmeros tributos para custear o SUS, a educação, a segurança pública, a infraestrutura etc., pagam também um plano de saúde, achei um absurdo o editorial "Saúde para o Brasil" falar em "subsídios", como se fossem privilégios os descontos a que temos direito em relação ao imposto devido sobre a renda (na verdade, sobre os salários).
Já pagamos duas vezes: os impostos para manter o SUS (que preferimos não utilizar, por motivos óbvios) e as prestações dos planos de saúde, nada baratos.
JOSÉ GERALDO BRITO FILOMENO (São Paulo, SP)

Médicos e remédios
Em relação à pesquisa do Cremesp sobre o relacionamento dos médicos com a indústria de medicamentos e equipamentos ("Quase metade dos médicos receita o que a fábrica indica", Cotidiano, ontem), ressalto que a internet permite o acesso a praticamente todas as informações científicas relevantes, mas a participação em congressos internacionais é a melhor forma de troca de informações entre pesquisadores e médicos e de interação entre a produção científica nacional e a crítica de primeira linha.
A utilização, por alguns, desse tipo de viagem para passeios turísticos não diminui a sua importância. Inaceitável é que essas participações sejam patrocinadas por empresas farmacêuticas ou de equipamentos como compensação pela prescrição de seus produtos.
BRÁULIO LUNA FILHO, livre-docente pela Unifesp-EPM, coordenador do projeto sobre a relação dos médicos com a indústria de medicamentos, próteses e equipamentos (São Paulo, SP)

 

Se você é leitor desta Folha, agora já sabe que, quando procurar o seu médico e souber que ele está num congresso no exterior, provavelmente é você quem está pagando.
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

Infraero
Em relação à reportagem "Nordeste vive Chináfrica, com aceleração e gargalos" (Mercado, 30/5), a Infraero esclarece que seus investimentos no aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) compreendem apenas as obras do pátio de aeronaves e a pista para pousos e decolagens, totalizando R$ 95 milhões. Essas obras devem ser concluídas em novembro de 2011, faltando ainda a construção do Terminal de Passageiros e obras auxiliares.
LÉA CAVALLERO, superintendente de comunicação social da Infraero (Brasília, DF)

Evidente
Acabei de fazer a inspeção veicular. Meu carro, de 2006, tem 40 mil km. Há um ano e meio fiz a última revisão. Não fui reprovado no teste de emissão de poluentes. Por um instante pensei em me alegrar pela aprovação, mas logo questionei: não estaria eu celebrando o óbvio?
Dada a tecnologia dos carros de hoje e considerando o combustível menos poluente e a relativa baixa quilometragem, por que eu deveria temer que meu carro tivesse se transformado numa máquina poluidora? E, se não há motivo para temor, por que eu tive de pagar R$ 56,44 para provar o que é evidente?
SÉRGIO DE LAET BECHARA (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Hermes Fonsêca de Medeiros: Fatos sobre Belo Monte

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.