São Paulo, quinta-feira, 01 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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"Burrocracia"
Que me desculpem tanto a Fiesp como a Folha, mas erraram na expressão no texto "Burocracia custa R$ 46 bi e incentiva informalidade" (Mercado, ontem). O que suportamos hoje, empresas e contabilistas, é uma verdadeira "burrocracia", pois as exigências, algumas absurdas, já ultrapassaram em muito os limites da coerência, do bom senso e da normalidade. Se o jornal procurar um profissional da contabilidade para falar sobre o assunto, terá um prato cheio.
Que bom se o ex-ministro Hélio Beltrão, da Desburocratização, voltasse.
EDEGAR DE SOUZA MORAES (São Carlos, SP)

Ilhas
"Não podemos ser uma ilha de prosperidade cercada por um mar de pobreza e injustiça social". Dita pelo presidente Lula, esta é uma típica frase para inglês ver. Dá para perceber que a Secretaria de Comunicação Social do governo está desenvolvendo um bom trabalho no exterior. Mentiroso, é verdade, mas tecnicamente perfeito. Agora falta mostrar à sociedade brasileira que não faz parte do Bolsa Família onde está essa ilha de prosperidade.
Eu só conheço a "ilha da fantasia", lá no cerrado, cercada por um mar de lama e infestada por corruptos que contaminam todo o país com a patognomônica falta de caráter.
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

Educação
Em relação à carta da leitora Elisabete de Oliveira ("Painel do Leitor", ontem), informamos que o interesse da Fundação Lemann em patrocinar o estudo sobre materiais estruturados de ensino é o mesmo que nos move em outros projetos: conhecer e disseminar as práticas no setor educacional que têm impacto positivo sobre o aprendizado dos alunos.
Convidamos todos os interessados em se aprofundar no tema a conhecer o estudo na íntegra, incluindo os detalhes metodológicos, disponível no portal www.lge.org.br.
ILONA BECSKEHÁZY, diretora-executiva Fundação Lemann (São Paulo, SP)

Eleições
Interessante a edição de ontem da Folha. Enquanto na página A4 ("Painel") Renata Lo Prete publica uma nota em que o deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP) critica o encontro de líderes do PSDB e do DEM num hotel de luxo na rua Oscar Freire, em São Paulo,, Mônica Bergamo usa quase metade da página A8 para contar do encontro da candidata Dilma Rousseff com a alta sociedade feminina, organizado pelo empresário Abílio Diniz. O deputado deveria olhar melhor a agenda da sua candidata.
MARIO CALIXTO (São Paulo, SP)

 

DEM e PSDB não parecem partidos aliados, e sim adversários. A única saída para escolher um vice que ajudasse Serra seria entregar essa escolha a Aécio Neves. Indicando alguém de sua confiança, o governador mineiro entraria firme na campanha. Ficar com raiva de Aécio porque ele não aceitou ser vice só atrapalha. Nenhum candidato ganhará a Presidência se não abrir as portas para Minas. Ao optar por um obscuro deputado carioca apoiado pelos desgastados Maias e ao negar a Minas presença na chapa nacional, Serra deu um tiro no pé e deve ter enterrado de vez as suas chances.
FERNANDO BRASIL (Belo Horizonte, MG)

Globo
A respeito da nota "Globo faz filme com versão institucional de sua história" (Ilustrada, 24/6), não é correto afirmar que "a Globo refutou a ideia de que não deu espaço em seu noticiário ao movimento (por eleições diretas) da década de 80". Refutar é apresentar argumento contrário.
O que foi feito no livro, no site e no vídeo foi reunir os materiais que comprovam que, mesmo sob censura, a TV Globo fez, sim, esta cobertura. Assim, não é a "sua versão", como diz a nota. É o restabelecimento de uma verdade histórica, como pode ser visto no site www.memoriaglobo.com.br. E o vídeo em questão não será comercializado, tendo utilização apenas institucional.
LUIS ERLANGER, Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ)

Jabulani-2014
Dada a enorme identificação do presidente com o futebol e os mensalões -já descobertos ou não-, os "aloprados", a fábrica oculta de dossiês, a alfândega seletiva na Copa-1994, a inútil CPI da Bola, os dribles dos candidatos contra a Ficha Limpa e as tramoias para fazer estádios e outras "obrinhas" para a Copa-2014, vejo que o nome da bola daquela Copa se apresenta com naturalidade: Maracutaia.
MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

BNDES
Em relação à coluna "As privatizações de PT e PSDB" (Mercado, 25/6), é importante esclarecer que o BNDES participa de operações de fusões e aquisições, mas sempre com instrumentos de renda variável, e não por meio de operações de crédito. Isso significa que essas operações são apoiadas com fundos captados a custos de mercado, em que o BNDES não utiliza recursos em TJLP.
Nesse tipo de operação, o aporte de recursos é realizado por meio de debêntures conversíveis.
Caso haja uma valorização dessas empresas, o BNDES converte esses títulos em ações e se apropria do ganho de capital. Em geral, essas operações são tão positivas que respondem pela maior parte dos lucros gerados pelo banco nos últimos anos.
FÁBIO KERCHE, assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

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