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PAINEL DO LEITOR
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"Burrocracia"
Que me desculpem tanto a
Fiesp como a Folha, mas erraram
na expressão no texto "Burocracia custa R$ 46 bi e incentiva informalidade" (Mercado, ontem).
O que suportamos hoje, empresas e contabilistas, é uma verdadeira "burrocracia", pois as exigências, algumas absurdas, já ultrapassaram em muito os limites
da coerência, do bom senso e da
normalidade. Se o jornal procurar
um profissional da contabilidade
para falar sobre o assunto, terá um
prato cheio.
Que bom se o ex-ministro Hélio
Beltrão, da Desburocratização,
voltasse.
EDEGAR DE SOUZA MORAES (São Carlos, SP)
Ilhas
"Não podemos ser uma ilha de
prosperidade cercada por um
mar de pobreza e injustiça social". Dita pelo presidente Lula,
esta é uma típica frase para inglês ver.
Dá para perceber que a Secretaria de Comunicação Social do
governo está desenvolvendo um
bom trabalho no exterior. Mentiroso, é verdade, mas tecnicamente perfeito.
Agora falta mostrar à sociedade brasileira que não faz parte do
Bolsa Família onde está essa ilha
de prosperidade.
Eu só conheço a "ilha da fantasia", lá no cerrado, cercada por
um mar de lama e infestada por
corruptos que contaminam todo
o país com a patognomônica falta de caráter.
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)
Educação
Em relação à carta da leitora
Elisabete de Oliveira ("Painel do
Leitor", ontem), informamos que
o interesse da Fundação Lemann
em patrocinar o estudo sobre
materiais estruturados de ensino
é o mesmo que nos move em outros projetos: conhecer e disseminar as práticas no setor educacional que têm impacto positivo
sobre o aprendizado dos alunos.
Convidamos todos os interessados em se aprofundar no tema
a conhecer o estudo na íntegra,
incluindo os detalhes metodológicos, disponível no portal
www.lge.org.br.
ILONA BECSKEHÁZY, diretora-executiva Fundação Lemann (São Paulo, SP)
Eleições
Interessante a edição de ontem da Folha.
Enquanto na página A4 ("Painel") Renata Lo Prete publica
uma nota em que o deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP) critica o encontro de líderes do
PSDB e do DEM num hotel de luxo
na rua Oscar Freire, em São Paulo,, Mônica Bergamo usa quase
metade da página A8 para contar
do encontro da candidata Dilma
Rousseff com a alta sociedade feminina, organizado pelo empresário Abílio Diniz.
O deputado deveria olhar melhor a agenda da sua candidata.
MARIO CALIXTO (São Paulo, SP)
DEM e PSDB não parecem partidos aliados, e sim adversários.
A única saída para escolher um
vice que ajudasse Serra seria entregar essa escolha a Aécio Neves. Indicando alguém de sua
confiança, o governador mineiro
entraria firme na campanha. Ficar com raiva de Aécio porque
ele não aceitou ser vice só atrapalha. Nenhum candidato ganhará a Presidência se não abrir
as portas para Minas. Ao optar
por um obscuro deputado carioca apoiado pelos desgastados
Maias e ao negar a Minas presença na chapa nacional, Serra deu
um tiro no pé e deve ter enterrado de vez as suas chances.
FERNANDO BRASIL (Belo Horizonte, MG)
Globo
A respeito da nota "Globo faz
filme com versão institucional de
sua história" (Ilustrada, 24/6),
não é correto afirmar que "a Globo
refutou a ideia de que não deu espaço em seu noticiário ao movimento (por eleições diretas) da década de 80". Refutar é apresentar
argumento contrário.
O que foi feito no livro, no site e
no vídeo foi reunir os materiais
que comprovam que, mesmo sob
censura, a TV Globo fez, sim, esta
cobertura. Assim, não é a "sua versão", como diz a nota. É o restabelecimento de uma verdade histórica, como pode ser visto no site
www.memoriaglobo.com.br.
E o vídeo em questão não será
comercializado, tendo utilização
apenas institucional.
LUIS ERLANGER, Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ)
Jabulani-2014
Dada a enorme identificação
do presidente com o futebol e os
mensalões -já descobertos ou
não-, os "aloprados", a fábrica
oculta de dossiês, a alfândega
seletiva na Copa-1994, a inútil
CPI da Bola, os dribles dos candidatos contra a Ficha Limpa e as
tramoias para fazer estádios e
outras "obrinhas" para a Copa-2014, vejo que o nome da bola
daquela Copa se apresenta com
naturalidade: Maracutaia.
MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)
BNDES
Em relação à coluna "As privatizações de PT e PSDB" (Mercado, 25/6), é importante esclarecer
que o BNDES participa de operações de fusões e aquisições, mas
sempre com instrumentos de renda variável, e não por meio de
operações de crédito. Isso significa que essas operações são apoiadas com fundos captados a custos
de mercado, em que o BNDES não
utiliza recursos em TJLP.
Nesse tipo de operação, o aporte de recursos é realizado por
meio de debêntures conversíveis.
Caso haja uma valorização dessas
empresas, o BNDES converte esses títulos em ações e se apropria
do ganho de capital. Em geral, essas operações são tão positivas
que respondem pela maior parte
dos lucros gerados pelo banco
nos últimos anos.
FÁBIO KERCHE, assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)
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