São Paulo, quinta-feira, 02 de abril de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Publicidade
"Seguem alguns dados sobre a coluna "Um Estado forte" (Opinião, 30/ 3), de Fernando Rodrigues.
A venda de publicidade legal (balanços de estatais e editais de compra, por exemplo) do governo federal, responsabilidade da EBC (Empresa Brasil de Comunicações), em 2008, foi da ordem de R$ 95,4 milhões, valor de 54.206 pedidos de inserção, aplicados em 2.712 veículos de comunicação.
Já sobre o custo de produção das peças publicitárias destinadas a campanhas institucionais e de utilidade pública do governo federal, a cargo da Secom da Presidência da República, o valor gasto no exercício 2008 foi de R$ 32.228.209,47. E, com relação aos valores praticados pela Secom na produção de seus materiais, registre-se que os preços são aprovados com base no Siref (Sistema de Disponibilização de Referências),, que fornece os parâmetros de preços praticados por cerca de 4.055 fornecedores cadastrados no governo federal."
OTTONI G. FERNANDES JÚNIOR , secretário-executivo da Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Fernando Rodrigues - O governo continua não informando o valor gasto com a produção de comerciais de todas as empresas estatais.

Imprensa
"Interessante o editorial "Imprensa no STF" (Opinião, ontem).
Quer dizer que o cidadão comum, o advogado, o empresário, o juiz, o ministro etc., pode ser preso por ofensa, calúnia, difamação etc., mas o jornalista não pode? Seria mais um imortal acima da lei?
É alguma pegadinha de 1º de abril?"
MANOEL RAMOS DE OLIVEIRA FILHO (São Paulo, SP)

Nota da Redação - A prisão deveria ser aplicada apenas àqueles casos em que o infrator, não importa qual seja a sua profissão, represente risco de violência física.

Sustentabilidade
"O senhor Lincoln Scorsoni ("Painel do Leitor", 31/3) pergunta se "faz algum sentido colocar uma pessoa no mundo e depois a sociedade ficar cobrando que ela faça sacrifícios durante toda a sua vida, economizando água e energia elétrica".
Algumas informações: um quinto da população da Terra gasta 80% da energia mundial, logo os outros quatro quintos são capazes de viver com os 20% restantes. Do total de emissões de carbono 40% são provenientes de uma única nação, os EUA. Faz sentido privar a vida de uns em prol da abundância e da comodidade de outros? O que é sacrifício?
Atitudes como aproveitar a água das chuvas, reciclar o lixo doméstico e optar pelas lâmpadas mais econômicas, pelo transporte coletivo e até pela bicicleta são simples e nem um pouco custosas.
Desculpem-me os ecomalthusianos, mas, a meu ver, uma das maiores riquezas da humanidade é o ser humano em si. Sacrifício seria abrir mão desse bem."
MARIA DEL-VECCHIO BOGADO (Niterói, RJ)

1964
"Tenho umas dicas para Rafael Simões, diretor da UNE, que liderou a manifestação na porta do Clube Militar no Rio (Brasil, ontem).
Se querem mesmo que os arquivos da ditadura sejam abertos, os estudantes devem fazer manifestação em frente ao Palácio do Planalto, afinal, o presidente da República é o comandante supremo das nossas Forças Armadas. Basta o presidente Lula dar a ordem.
Eles podem também pedir o apoio de Nilmário Miranda e de Luiz Eduardo Greenhalgh, que, na oposição, sempre exigiram a abertura dos documentos, mas ficaram estranhamente quietos depois que o PT assumiu o poder."
HILARIO DASTRE (São Paulo, SP)

Vestibular
"Em seu artigo sobre o vestibular no Brasil ("Tendências/Debates", 28/ 3), o professor Reynaldo Fernandes propõe tornar o Enem algo próximo ao SAT norte-americano.
A ideia parece-me muito boa e, se posta em prática, será um grande progresso para a seleção de estudantes para o ensino superior. No entanto, afirmar que os vestibulares dão ênfase exagerada à memorização é não fazer justiça a iniciativas importantes.
Há mais de 20 anos, o vestibular da Unicamp vem aplicando provas voltadas para a leitura, o raciocínio e a capacidade de expressão, influenciando positivamente o ensino médio na região e selecionando estudantes talentosos, independentemente da condição social."
LEANDRO R. TESSLER , coordenador-executivo do Comvest - Unicamp (Campinas, SP)

TV Cultura
"Em relação ao texto "Quem não se comunica se trumbica" ("Tendências/Debates", 29/3), pergunto se o senhor José Henrique Reis Lobo pretende que se contrate para a TV Cultura aqueles profissionais de "notória capacitação" que se digladiam pela audiência nas TVs Globo, SBT, Record etc. em programas de qualidade duvidosa.
A proposta do senhor Lobo, em vez de enfrentar uma realidade desastrosa, pretende banir de nossa população o direito de ter uma televisão em que ela possa se (in)formar sobre assuntos que vão além das "atrações" da TV aberta.
O senhor Lobo, como secretário de Estado, faria melhor se defendesse os reais interesses da TV Cultura diante desse governo, que, a pretexto de uma modernização de gestão, vem aplicando um verdadeiro torniquete financeiro à Fundação Padre Anchieta."
NELSON RUBENS KUNZE , editor da revista "Concerto" (São Paulo, SP)

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