São Paulo, sábado, 02 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Bolsonaro
Sem dúvida, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi grosseiro em sua forma de falar e, por se tratar de homem público, deve ter mais cuidado.
No entanto, diferentemente dos demais colegas deputados, ele teve a coragem de expor seu pensamento claramente e de forma honesta. Boa parte dos congressistas está aproveitando esse fato para fazer discursos demagógicos e com fins eleitoreiros.
Por que os deputados não se preocupam mais com a falta de segurança e com a péssima situação do serviço público de saúde?
ANDRÉ L. DE OLIVEIRA COUTINHO (Campinas, SP)

 

Em relação às declarações do deputado Jair Bolsonaro, creio que grande parte da população pensa do mesmo jeito, mas não tem coragem de se manifestar, face ao rigoroso patrulhamento [moral] que recebemos. Se perguntadas sobre o casamento gay, por exemplo, as pessoas viram os olhos para o céu em atitude piedosa, mas hipócrita, e dizem que o importante é ser feliz.
JAIME M. DA COSTA FERREIRA (São Paulo, SP)

 

Comentando a carta de Kleber de Santana Sales sobre as declarações do deputado federal Jair Bolsonaro ("Painel do Leitor", ontem), digo que, como mãe, não gostaria de ter um filho drogado, ladrão, corrupto ou preconceituoso. O filho ou filha homossexual merecem dos pais o mesmo amor, carinho e proteção que damos a filhos heterossexuais. Esse é o verdadeiro valor da família.
CRISTINA C. CHARNIS (São Paulo, SP)

 

Temos o dever cívico de reconhecer que o deputado federal Jair Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, tem a ótica fixa nos princípios da pesada e respeitável trilogia "hierarquia, ordem e disciplina". Contudo, sem deserdar a bandeira dos princípios morais da família, ele deveria usar prioritariamente toda essa justa fúria para mobilizar um exército nacional no combate a mensaleiros e corruptos e, sobretudo, no combate ao incongruente "vota num e elege outro". Que lástima!
BENEDITO SABINO TORCHI (Maringá, PR)

Pedágio
O governo do Estado de São Paulo anunciou que mudará o sistema dos pedágios nas estradas paulistas (Cotidiano, ontem). Pretende cobrar por quilômetro rodado. Fiquemos atentos, pois as alterações que foram noticiadas, diferentemente do que se imagina, somente farão subir os mais caros pedágios de todo o país. Ao mesmo tempo que pretende corrigir as distorções de cobrança, notadamente em cidades vizinhas aos pedágios, é fundamental que implante um sistema de radares sério e transparente para evitar a indústria da multa.
CARLOS HENRIQUE ABRÃO (São Paulo, SP)

Trem-bala
O adiamento do leilão do trem-bala que ligaria Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro (Mercado, ontem) torna oportuna a reflexão sobre a prioridade dessa obra diante de tão graves problemas de infraestrutura [no setor de transportes]. O melhor seria utilizar os R$ 33,1 bilhões previstos para o projeto na expansão da linha amarela do metrô de São Paulo até o aeroporto internacional de Guarulhos, passando pelos bairros paulistanos do Pari e da Vila Maria, e investir em transporte de massa no Rio e em Campinas.
AIRTON REIS JÚNIOR (São Paulo, SP)

Educação
A USP anunciou que vai dar bônus maior na nota dos alunos das escolas públicas para que eles tenham maior acesso à universidade (Cotidiano, ontem). Daqui a pouco, esse bônus terá que ser aumentado, até chegarmos à situação de simplesmente deixar a USP só para eles, por uma questão de justiça social, dirão os defensores dos "desfavorecidos".
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Combustível
Enfrentamos, mais uma vez, a crise do álcool (ou etanol). Agora pior do que nos anos anteriores porque, além da entressafra da cana, os produtores decidiram dela fazer açúcar, e não álcool.
O programa do álcool combustível está novamente ameaçado.
Os carros de hoje são eficientes, mas não há garantia de abastecimento a preço compatível.
Os usineiros precisam levar em consideração que suas empresas só puderam ser instaladas ou ampliadas porque o governo lhes concedeu financiamento. E o governo tem o dever de, como fomentador da produção, exigir que produzam álcool para atender a matriz nacional, por mais vantajosa que seja, hoje, a produção de açúcar.
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES (São Paulo, SP)

Energia nuclear
Acredito que precisaremos discutir profundamente a questão nuclear em nosso país. Talvez tenha chegado o tempo de mudarmos nosso destino rumo à sustentabilidade da vida e da paz no nosso sofrido planeta.
DANIEL MARTINS DO COUTO (Santo André, SP)

Estradas
Nossos governantes dizem que o Brasil é um país que não deixa nada a desejar às grandes potências mundiais. Porém, na hora de assistirem as vítimas de uma tragédia ou de repararem problemas em uma estrada, eles justificam sua inoperância dizendo que o Brasil não pode ser comparado às nações desenvolvidas. Bem-dizendo o Japão, que reconstruiu em seis dias uma rodovia destruída pelo terremoto, lembro que, no Km 24 da BR-060, entre Brasília e Goiânia, o trânsito ainda está prejudicado devido a um buraco que se abriu na pista no final do ano passado e que ainda não foi reparado. Pode-se prever qual a desculpa dos nossos governantes: o Brasil não pode ser comparado ao Japão.
FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF)

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