São Paulo, sábado, 02 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Parabenizo a nova decisão do Tribunal Superior Eleitoral ("TSE vai considerar nulo voto dado a fichas-sujas", Eleições 2010, ontem).
É mais um passo para o Brasil progredir na formação de cidadãos cada vez mais conscientes e de um país mais justo, pois não se devem considerar válidos os votos de políticos que não estão comprometidos com seus papéis como representantes da sociedade em que atuam.
LEVINA WU (Sumaré, SP)

 

Então, pelo que entendi, o genro e a filha traficam o impedimento ou não do sogro/ pai nos julgamentos do Supremo Tribunal Federal ("Roriz negociou contratar genro de ministro", Eleições 2010, ontem). Basta pagar.
(Que não se entenda isso como ilação à atuação de Ayres Britto).
NÉLIO SANTANA (Santa Maria, RS)

 

Posso estar enganado, mas a impressão que tenho é que o Supremo, em vez de cumprir o seu dever como a mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro, está se curvando diante dos interesses dos partidos políticos.
Primeiro, impede a validação de uma brilhante iniciativa popular, a Lei da Ficha Limpa. Depois, acaba com a obrigatoriedade da utilização do título de eleitor nas eleições -o que parece interessar apenas à candidata do PT à Presidência.
THIAGO C. ANDRADE (Recife, PE)

 

Ao final do interessante texto publicado na quinta-feira por Carlos Heitor Cony ("Quem?", Opinião), eu, se fosse Álvaro Lins, teria uma reposta a dar ao funcionário suíço sobre "quem faria isso?" [fraudar eleições sem controle de votantes]. E a pergunta seria: "Qualquer um por aqui".
Afinal de contas, não é a Suíça que abriga em seus bancos dinheiros das mais duvidosas origens?
SIDINEY RUOCCO JÚNIOR (São Paulo, SP)

Petrobras
Ao contrário do publicado em "Manaus sofre com blecautes constantes" (Mercado, ontem), as usinas nas quais a Petrobras tem participação acionária fizeram a adequação para operação com gás natural e estão dentro dos cronogramas acordados com a Eletrobras-Amazonas Energia.
Embora as informações tenham sido enviadas às 19h10 do dia 30/ 9, elas não foram usadas.
A termelétrica Breitener Tambaqui está apta a gerar energia a partir do gás. Aliás, já gerou toda a sua potência contratada, 60 MW, com gás natural, a título de comissionamento. A Breitener Jaraqui está com seus motores prontos para serem comissionados, aguardando, a qualquer momento, a entrega do gás natural pela distribuidora Cigás, na qual a Petrobras não tem nenhuma participação acionária. O mesmo ocorre com a termelétrica Manauara.
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de imprensa da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Cartão SUS
O Ministério da Saúde contesta o teor do artigo "Em fim de governo, ressurge o Cartão SUS", de Elio Gaspari (Poder, 26). O projeto de revitalização do Cartão SUS, traçado nos últimos dois anos, pôde ser acompanhado por qualquer cidadão. Portanto, não é verdade que a pasta não informe o que ocorre com o cartão. Também é necessário esclarecer que o plano não começará do zero. Ele foi traçado justamente com base nas iniciativas dos governos federal, estaduais e municipais ao longo dos últimos anos. Estão cadastradas 144 milhões de pessoas.
Este projeto atual está sendo desenvolvido pelo Datasus e cria uma linguagem que permite a uniformização de todas as redes locais à do governo federal, integrando todas as soluções de cartão já adotadas e as que serão adquiridas ou desenvolvidas pelos próprios Estados e municípios.
Portanto não serão realizados novos contratos pelo Ministério da Saúde. A pasta está apenas concluindo o projeto de uma nova solução para o cartão.
PRISCILA LAMBERT , coordenadora de imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

OAB
A coluna "Tendências/Debates" de 25/9 publicou artigo de minha autoria que, diante da pergunta inserida na publicação, depois do meu texto enviado, alterou completamente o sentido que desejei expressar.
O artigo jamais tratou de limite à crítica ou de aspecto político de obra de arte. Aliás, considero sim censura limitar a obra de arte por seu enfoque político. Exatamente o contrário do que foi publicado. O título do artigo que apresentei foi: "Na democracia, a liberdade de expressão deve ter limites?". Para a qual respondia "sim". Defendo a tese de que as obras de Gil Vicente fazem apologia ao crime e não deveriam ser expostas em um espaço público, como a Bienal, que espera receber um milhão de pessoas, em grande parte crianças.
A discussão é de teor legal e centra-se sobre haver ou não limites à divulgação de obras artísticas, sem tocar na garantia da total liberdade de expressão.
No entanto, foi inserida pergunta completamente diversa: "Medidas restritivas a obras de arte com teor político configuram censura?". O foco, portanto, foi alterado. Para quem lê a pergunta, fica a percepção de que concordo com a censura.
Pelo contrário. Não considero que a questão política seja quesito para impor qualquer medida restritiva a obras de arte. O processo criativo não pode sofrer nenhum tipo de censura.
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO , presidente da OAB-SP (São Paulo, SP)

Metrô
Estou impressionada com a psicopatia de quem determinou o atropelamento dos cães nas linhas do trem ("Operador de metrô diz ter de ignorar cão para evitar atrasos", Cotidiano, 26/9).
Os condutores, para manterem seus empregos, têm de sobrepujar a sua compaixão pela dor e pela vida alheia.
CLAUDIA FRANCONIERI CESARINI (São Paulo, SP)

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