São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Egito
O Egito não tem mais espaço para um ditador como Mubarak, no poder há 30 anos. O povo mostra que cansou dessa imposição, patrocinada há décadas por americanos e israelenses. Milhares foram às ruas para protestar.
Cabe aos egípcios escolher seu novo governante de forma imediata, não esperando até o término do atual mandato.
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

Sarney no Senado
Que democracia é essa que mantém Sarney na presidência do Senado pela quarta vez? Ao menos fosse o reduto desse cacique um Estado próspero, estaria explicada sua permanência, mas, ao contrário disso, a miséria e o descaso são índices relevantes de seu reinado naquele Estado. A vitaliciedade é oriunda da monarquia. Na democracia adota-se a alternância.
MARCOS ANTONIO DE LUCENA (São Paulo, SP)

Espelho
Impressionante a semelhança física entre os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Lindberg Farias (PT-RJ), como mostrava foto em Poder, ontem. Parece o primeiro dizendo ao segundo: eu sou você amanhã. Esperemos que fique só no perfil a semelhança.
ADALBERTO CAPELLI (Osasco, SP)

Dilma
Passou boa impressão o desempenho da presidente Dilma Rousseff em seu primeiro mês à frente do Planalto. Seu discurso no Congresso e seus pronunciamentos na primeira viagem internacional oficial foram bem diferentes dos de seu antecessor.
Em vez do tradicional "eu fui pobre" ou o "nunca antes na história deste país" -que ouvimos ao longo de oito anos-, nossa presidente preferiu tocar com seriedade em assuntos pertinentes, como o combate à miséria, além das reformas política e tributária. Dilma, felizmente, passa a impressão de que, diferentemente do popular Lula, não será conivente com a corrupção. É bom ver o ar de renovação no Palácio, apesar de o povo brasileiro ter votado pela continuação.
THIAGO C. ANDRADE (Recife, PE)

Lixo nas ruas
Sem pretender polemizar, sugiro aos críticos da Prefeitura de São Paulo que saiam às ruas, munidos de máquina fotográfica e filmadora, para constatar o óbvio: é a população que joga lixo e entulho na rua e que coloca os sacos de lixo na calçada, o que leva à ocorrência de enchentes em vários pontos da cidade. De nada adianta gastar o dinheiro dos impostos com ações estratégicas e emergenciais para evitar as reiteradas enchentes nesta época do ano, se não há cumplicidade dos cidadãos.
TIAGO VINÍCIUS MATOS (São Paulo, SP)

Espanha
Excelente o artigo de Elio Gaspari ("A Espanha deporta? Deportemos", Poder, ontem). O Brasil foi o porto seguro da minha família que buscava condições melhores que a da Espanha de Francisco Franco. Espero não passar por humilhações, como muitos brasileiros que entram legalmente naquele país, quando for visitar a terra das touradas. Que o governo brasileiro endureça e dê o troco.
RICARDO GONÇALVES RODRIGUEZ (São Paulo, SP)

Obesidade
É inadmissível que as professoras paulistas aprovadas no concurso público não possam assumir o cargo por problema de peso ("Professoras dizem ter sido vetadas por obesidade", Cotidiano, ontem). Não é necessário ser médico especialista para saber que a obesidade não é obstáculo para quem gosta e deseja lecionar. O que deveria ser avaliado é a capacidade de ensinar, de lidar com as pessoas e, sobretudo, de buscar iniciativas que melhorem a qualidade do ensino público brasileiro. Enquanto nossos professores continuarem a ser tratados por um sistema cego, preconceituoso e burro, será difícil almejar avanço em nossa educação.
PEDRO HENRIQUE ROCHA (Divinópolis, MG)

 

A valer a absurda decisão de o Estado de São Paulo reprovar professoras da rede pública por serem obesas, quantos profissionais, já desempenhando o cargo de diretores de escolas, professores ou outras atividades profissionais, deveriam ser extirpados dos cargos que ocupam por exceder o peso, independentemente de gozarem de boa saúde?
JOÃO BATISTA CHAMADOIRA (Bauru, SP)

USP
O artigo "USP, administração, Direito e ética" ("Tendências/Debates", ontem) é publicado no momento em que a omissão no âmbito do serviço público tem levado a grandes catástrofes. É animador verificar que os administradores da USP não são temerosos e se preocupam com o futuro da universidade, patrimônio não somente dos paulistas, mas de todos os brasileiros, que financiam toda sua estrutura.
NATALIE COHEN (Santana de Parnaíba, SP)

 

Fiquei estarrecido com o artigo "USP, administração, Direito e ética". Os servidores não docentes não desejam se aposentar e continuar trabalhando. Pelo contrário, queremos nos aposentar nas mesmas condições dos docentes, com aposentadoria integral. Docentes da USP são regidos pelo regime do próprio Estado, com direito à aposentadoria integral, à licença-prêmio, a afastamentos com salários integrais, entre outros. Já os servidores não docentes são regidos pela CLT, com direito de depósito de 8% de seu salário no FGTS.
Isso é direito? É ético?
JOSÉ OSMIR FORNAZIERI, representante suplente dos servidores não docentes no Conselho Universitário da USP (São Paulo, SP)

Furnas
Ontem, a Folha publicou quadro na reportagem "Mudança na legislação permitiu operação suspeita em Furnas" em que omite informações sobre a aquisição das ações da Serra do Facão Participações (SFP). Furnas esclarece que a diferença entre a opção de compra por cerca de R$ 7 milhões não exercida em 2007 (por impedimento da lei 3.890-A) e o valor pago por Furnas em 2008, deve-se ao fato da Serra da Carioca (sócia da SFP) ter feito, em abril e maio de 2008, aportes na empresa que somaram R$ 75 milhões, destinados à implantação da usina hidrelétrica Serra do Facão.
DANIEL DAISSON, superintendente de comunicação social da Eletrobras Furnas (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DO JORNALISTA RODRIGO RÖTZSCH - A explicação de Furnas sobre a diferença de preço foi contemplada no texto da reportagem que acompanhava o infográfico.

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