São Paulo, segunda-feira, 03 de julho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Copa do Mundo
"Aconteceu o previsto: ao enfrentar o primeiro time que sabe jogar futebol o Brasil foi medíocre e sem personalidade. Infelizmente ninguém vai voltar para casa, pois todos moram fora do país e já não são tão brasileiros. Não adiantaram as ajudas de juízes, o papo furado do Galvão e vibrar com a saída do nosso vizinho, Argentina, pois no dia seguinte, passamos pelo mesmo drama."

LUIZ CLAUDIO ZABATIERO (Campinas, SP)

"Os brasileiros que amam o bom futebol não podem senão agradecer a Zidane o elegante e belo futebol que ele nos proporcionou na tarde de sábado."

CAIO NAVARRO DE TOLEDO (São Paulo, SP)

"Perfeita a manchete do caderno Copa 2006 de ontem. Ela sintetiza o que foi a nossa seleção, aquela que Parreira, o mano, nos ofereceu. E, por ele, eu acrescentaria apenas um "sem gestor de talentos", fazendo essa lista ficar completa."

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

"Moral da história: vale mais a pena ir para a escola do que ficar jogando bola na rua."

JOSÉ PEDRO CARVALHAES NESTI (São Paulo, SP)

"Aprendi com nossos brilhantes jogadores nesta Copa do Mundo que aquele refrigerante é de campeão, aquele banco também, mas o futebol brasileiro não. Não creio em culpa desse jogador, ou do outro, nem mesmo do técnico, mas sim de um contexto em que essas pessoas se transformaram em mercadorias, talvez consumindo mais tempo nos estúdio gravando propagandas do que treinando e suando para regar a grama por onde se dispõem a brilhar. O brilho, meus queridos, não está na imagem, mas sim na ação."

SÉRGIO KHAIR (São Paulo, SP)

"Até que enfim o quadrado mágico de Carlos Alberto Parreira funcionou: fez o futebol da seleção brasileira sumir."

MARCELO ERGESSE (Osasco, SP)

"Depois da eliminação da seleção brasileira da Copa, provavelmente o torcedor brasileiro irá torcer para Portugal. É compreensível que esse senso cívico duvidoso do brasileiro se floresça para o time do técnico Luiz Felipe Scolari. Afinal de contas, teria um gostinho brasileiro um eventual triunfo português. Porém para o futebol seria péssimo, pois o time lusitano tem apresentado um futebol medonho e sem a menor criatividade e que, por vezes, descamba para a violência."

MATEUS BELEZA ROCHA (Belo Horizonte, MG)

"Temos que buscar reflexões positivas após momentos nem tanto. Com a queda desse time do Parreira, poderemos nos preocupar com a eleição que vem por aí, ficamos livres para questionar as relações comerciais da CBF e, o mais importante, ficamos livres desse absurdo que é a realização de uma Copa do Mundo aqui. Estamos cansados desse papo de que o nosso povo sofrido precisa de momentos de alegria. Basta! Queremos sim, mas todos os dias. Precisamos de governantes que entendam como governar um país, um Congresso que trabalhe (não em causa própria) e uma Justiça que nos proteja. O resto realmente não me interessa."

MARCELO BRETAS (São Bernardo do Campo, SP)

PCC "social"
"Emblemática a reportagem na Folha abordando o universo sociológico nas favelas paulistas, onde as jovens namoram integrantes do PCC para se "darem bem". Realidades semelhantes ocorrem em todas as "periferias" das megalópoles brasileiras, fruto do abandono pelas elites, governos incluídos, dos 55 milhões de favelados que possuímos. Quando o nosso presidente afirma que "governar para os pobres é muito melhor, porque eles não cobram nada nem fazem passeatas", fica patente o dramático problema que vivemos hoje, ou seja, temos uma bomba prestes a explodir e agimos na ilusão de ela não existe, "refugiados" que estamos também em nossos "ilusórios" "bunkers" como são os condomínios e bairros fechados, onde, "esquizofrenicamente", nos "refugiamos"."

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

Varrição
"Sobre a reportagem "Novo contrato reduz serviços de varrição" (Cotidiano, 28/6), informo que, em 27/6, enviei à Folha nota que diz que o rodízio entre empresas contratadas em emergência para serviços de limpeza, que é tema da reportagem, já não seria realizado devido a fatos novos (autorização do TCM para lançar a licitação definitiva). Assim, todas as discussões sobre a rotatividade das empresas se tornaram ultrapassadas. Mesmo assim, o jornal decidiu publicar a reportagem, confundindo o leitor. Segue o texto enviado:
"1) Há muito tempo são feitos contratos de emergência para varrição na cidade de São Paulo, sem licitação.
2) Como era altamente indesejável, a prefeitura, em novembro do ano passado, lançou edital para uma concorrência. Edital que poderia melhorar muito a qualidade dos serviços de limpeza da cidade.
3) O TCM fez questionamentos ao edital. Foram respondidos, houve novos questionamentos do TCM, que impediram a publicação do edital.
4) O Ministério Público, corretamente, sempre cobrou a realização da licitação e, enquanto ela não acontecia, cobrava o rodízio das empresas contratadas para emergência.
5) No início de junho, começamos a promover essa rotatividade, uma vez que questões pendentes do edital ainda não tinham sido resolvidas.
6) A idéia foi realizar o rodízio de forma gradual, devido aos riscos de desorganização dos serviços -trazendo transtornos à população- e aos problemas de desemprego que poderiam aparecer (são 10 mil pessoas empregadas).
7) Nesta semana o TCM fez novas recomendações sobre o edital já lançado na praça. Por isso, o edital será republicado até o final desta semana espelhando as recomendações do TCM, e a concorrência deverá ser finalizada até o começo de outubro.
8) Assim sendo decidimos suspender a rotatividade, que não se justificaria mais por período tão curto devido aos transtornos da mudança, inclusive o problema de desemprego"."

ANTONIO MARSIGLIA NETTO, secretário municipal de Serviços (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Alencar Izidoro - As discussões sobre a rotatividade das empresas não se tornaram ultrapassadas. Primeiro porque é uma exigência da Promotoria e seu descumprimento, decidido pelo secretário e noticiado pela reportagem, poderá resultar em ação por improbidade administrativa. Segundo porque a desistência de fazer esse revezamento foi resultado de disputa dentro do governo Kassab.

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