São Paulo, domingo, 03 de dezembro de 2006 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Anistia "A Lei de Anistia foi um estonteante erro, por mais útil que tenha sido para restabelecer a democracia no Brasil, pois ela continuou a julgar como criminosos, perdoados, as pessoas que na verdade eram vítimas. O perdão às forças policiais e militares torturadoras não foi concedido pelo povo, e sim pelos próprios mandantes da barbárie, o que transforma a Lei de Anistia em instrumento de continuísmo político." WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP) "Com todo o respeito ao grande Hélio Bicudo, o professor Tercio Sampaio Ferraz Junior leu a Lei de Anistia com olhos de advogado ("Tendências/Debates", 2/12). Bicudo, porém, leu a lei com olhos de militante, pois é inequívoco que os dois parágrafos mencionados por Tercio se aplicam só aos militares. Foi a pressão política à época que estendeu o benefício aos ativistas de esquerda." AYRTON FREIRE JUNIOR (São Paulo, SP)
Crescimento "Não sou petista nem defendo o atual governo, mas ver o sr. Luiz Carlos Mendonça de Barros criticar o governo Lula parece briguinha de comadre ("O crescimento do PIB", Dinheiro, 1/12). O nobre colunista simplesmente ataca o governo atual, comparando os dados publicados do PIB com o do governo FHC. Mas não nos esqueçamos que esse mesmo colunista foi membro ativo do governo tucano e, em nenhum momento, pensou em tirar da cartola as idéias que hoje defende. Agora a desculpa é que o cenário naquela época travou o crescimento. O Chile passou pelo mesmo período com crescimento médio muito superior ao nosso. Será que o problema era o cenário externo ou política de juros exorbitantes do governo tucano? O problema desse país é que a estagnação econômica parece ter drenado a capacidade de apresentar idéias originais para o crescimento da economia." FABRÍCIO ROCHA E SILVA (Campo Grande, MS)
Teto alto
Ambiente "O ambiente -ao invés de empecilho- deveria ser o estímulo para o surgimento de iniciativas que superem tanto a exploração predatória de nossos recursos finitos quanto a perpetuação de nossas desigualdades. Não precisamos de qualquer crescimento econômico: crescimento qualificado e duradouro só ocorre quando a educação capacita para novas oportunidades e atividades. Devemos sempre nos perguntar: qual o preço que nossos filhos pagarão por essa ou aquela licença ambiental? A tomada de decisões corretamente informadas para a geração do desenvolvimento sustentável pode ocorrer através de relações sistemáticas entre universidades, empresas, governo e sociedade." CARLOS FERNANDO COLLARES (São Paulo, SP)
Incor
Oriente Médio
Bienal
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