São Paulo, segunda-feira, 04 de janeiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Chuvas
"O soterramento de pessoas em Angra dos Reis nada mais é do que uma tragédia anunciada. O mesmo acontece no Guarujá, onde uma favela se instalou exatamente sobre o túnel que dá acesso à cidade. A omissão do poder público, o descaso da Promotoria do Meio Ambiente e a especulação imobiliária são os protagonistas dessas tragédias."
ADILSON CARVALHO DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

 

"Por mais desligados da problemática ecológica que sejamos, a tragédia de deslizamentos em Angra dos Reis nos obriga a uma séria reflexão sobre o meio ambiente. Sem temermos a acusação de "ecochatos", urge que pressionemos nossas lideranças no sentido de uma maior rigidez na fiscalização e no licenciamento do uso do solo urbano. Sem isso veremos, cada vez mais, tragédias maiores ocorrerem -que, como vimos no belo balneário, podem atingir todas as classes sociais."
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

 

"É oportuno o texto de Eliane Cantanhêde "No ano que vem tem mais" (Opinião, 3/1). É sempre assim todos os anos. Nunca ninguém previne nada e, depois do acontecido, fica só o lamento. O pior é que nessas horas nenhuma autoridade política aparece, principalmente o governador do Rio. Ou melhor, essa não é a hora deles aparecerem, eles sabem quando têm de aparecer."
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

 

"Há dias as notícias de enchentes em várias cidades do Estado de São Paulo -São Luiz do Paraitinga, Cunha, Guararema e outras do interior- dominam o noticiário da TV e dos jornais. Vemos os bombeiros, PM, voluntários e até helicópteros do Exército empenhados em missões de salvamento e apoio aos flagelados. A sociedade se mobiliza, mas onde está o governador José Serra? E o vice-governador Alberto Goldman? Nem sequer uma declaração protocolar de condolências às famílias de vítimas ou de apoio às autoridades dos municípios flagelados. Realmente aos cidadãos paulistas só resta pagar pedágios, impostos e contar com a solidariedade dos amigos e demais conterrâneos."
MARIA TEREZA A. FRANZIN (São Paulo, SP)

 

"Se um filho seu sofre um desastre, sua primeira atitude é comparecer ao local da tragédia para dar conforto ao seu ente querido e tomar as providências cabíveis. Lula, o caro filho do Brasil, como de costume ignora solenemente todas as tragédias que ocorrem com os outros filhos do Brasil, certamente para não associar sua imagem a qualquer tipo de coisa ruim. Grande pai esse filho do Brasil!"
JOUBERT TREFFIS (Rio de Janeiro, RJ)

Filme
"Antes de assistir o filme li o livro de Denise Paraná, uma das roteiristas. Muita coisa foi deixada de fora, mas o filme -concordo com a crítica da Folha- é bem ruim. Tenta em vão ser emocionante, a interpretação do ator principal fica entre o caricatural e a imitação barata, e o viés político é claro."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

 

"Após assistir em sala lotada ao filme "Lula, o Filho do Brasil", ficou-me a certeza de que, entre o Luiz Inácio e o Lula, a presença marcante é a de Dona Lindu, em cuja homenagem o título do filme poderia ser "Dona Lindu, a mãe de muitos brasileiros". Em tempo: a plateia que lotava a sala de um shopping center da classe A em São Paulo inicialmente emitiu risinhos maliciosos diante da lista dos patrocinadores, não derramou lágrimas no decorrer da história, mas dispensou aplausos ao final da exibição."
REGINA COELI BALDIN SAPONARA (São Paulo, SP)

Ditadura
"Esperamos que Lula não se intimide com as pressões de militares para que não progridam as ações da comissão que visa trazer à tona os horrores praticados durante a repressão. O Estado está à serviço do cidadão, da ordem e do direito. O regime extrapolou suas funções ao torturar, assassinar e esconder corpos de opositores. Se, segundo a versão oficial, eles eram "perigosos terroristas", poderiam ser presos e exilados. O Estado escolheu matá-los. Devemos agora saber tudo a respeito. É direito do Brasil conhecer cada detalhe da sua história."
VITOR MÁXIMO (Guaratinguetá, SP)

 

Pedágios
"Tenho lido no "Painel do Leitor" algumas pessoas de outros Estados defendendo a cobrança dos pedágios nas estradas paulistas por serem estas de boa qualidade. Se essas mesmas pessoas tivessem de trafegar rotineiramente pelas rodovias paulistas, com certeza mudariam de opinião, pois os valores são excessivos. A grande maioria dos paulistas conhece essa dura realidade."
JORGE HIRAÍWA (Osvaldo Cruz, SP)

 

"A leitora Yvete Kfouri Abrão ("Painel do Leitor", 3/1) faz severa crítica a algumas estradas privatizadas de São Paulo que tiveram de ser interditadas pelo excesso de chuvas, alegando que no exterior nem a neve as paralisa. Pelo visto ela não esteve recentemente nos EUA e na Europa e não teve que ficar retida na neve e no gelo. Não há estradas à prova de excessos da natureza, o que há é excesso de partidarismo.
Procure em tempos de chuvas torrenciais trafegar pelas estradas federais. Elas nem ao menos são interrompidas para evitar acidentes, pois ninguém as administra."
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

 

"Parabenizo a Folha por ter mantido um fórum de debates sobre pedágios no "Painel do Leitor".
Fazendo um balanço das posições, fiquei com a impressão de que a minoria dos leitores favoráveis aos pedágios paulistas deve incluir apenas adeptos do PSDB e ingênuos cidadãos que não percebem que, enquanto parte monumental da verba pública é dissipada em corrupção, propaganda e pagamentos de juros extorsivos, os governantes continuam ávidos em busca de pretextos para aumentar a arrecadação. Está claro na Constituição que é dever do Estado manter as estradas em condições de tráfego seguro."
AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG)

Aquífero
"Apesar de ser aparentemente interessante a proposta do editorial "A vez do "pré-basalto" (2/1) para que o aquífero Guarani passe para a dominialidade da Federação, há que se considerar que os organismos federais não possuem estrutura suficiente para controlar a exploração da água subterrânea no Brasil. No Paraná, se houver a decisão centralizadora, haverá piora no gerenciamento. Talvez o caminho mais viável seja o do compartilhamento gerencial: os Estados poderiam ser instados a dar conta do controle que realizaram ao ente federativo sob pena de perderem suas respectivas dominialidades."
EDUARDO SALAMUNI, geólogo (Curitiba, PR)

Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Luiz Antonio de Medeiros, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (Brasília, DF); José Eduardo Victor e Lucas Fiorelli Victor (Jaú, SP); Richard Zajaczkowski (Francisco Beltrão, PR); Luiza Erundina, deputada federal pelo PSB-SP (Brasília, DF); Luiz Edgard Bueno (Londrina, PR); Arthemio Di Lello (Piracicaba, SP); Luiz Carlos Covelo (Guarulhos, SP); e Teclar Telecomunicações (Santa Rita do Sapucaí, MG).

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