São Paulo, terça-feira, 04 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Funcionalismo
Regulamentar o teto salarial do funcionalismo público é uma excelente proposta, mas aqui vai uma sugestão: atrelar esse teto ao salário mínimo. Qualquer reajuste no teto, o mínimo recebe o mesmo percentual.
FERNANDO CHAGAS PEDROSA (São Paulo, SP)

 

A respeito da manchete "Planalto quer impor teto salarial aos três Poderes", publicada ontem, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, esclarece que não há estudo para "impor" teto salarial aos três Poderes no âmbito do Palácio do Planalto.
A necessidade da regulamentação do teto salarial previsto pelo artigo 37 da Constituição Federal, inciso XI e parágrafos 9 e 11, é uma discussão antiga nas esferas da administração pública para tornar mais claras as regras sobre a composição salarial dos agentes públicos. O assunto deve, sim, ser discutido em conjunto com o Legislativo e o Judiciário.
Ressalta que, como senadora, apresentou projeto para regulamentar o teto do funcionalismo público, o que não implica uma transferência automática do texto para a Casa Civil.
CÍNTIA NUNES, assessora de comunicação social da Casa Civil (Brasília, DF)

Acidentes
Primeiro foi o "rapaz do Porsche", depois, a "moça do Land Rover" e agora é a vez do "cara do Camaro". Todos eles, contudo, têm algumas coisas em comum. Primeiro, dirigiam carrões; segundo, estavam em alta velocidade; terceiro, talvez seja o mais comum em nosso país, vão acabar impunes após ferir ou matar pessoas no trânsito.
TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

Motocicletas
Quando se fala do uso compartilhado das vias por carros e motos, sempre surge alguém dizendo que as motos não deveriam trafegar nos corredores, ou seja, entre os carros. Aí eu pergunto: o que aconteceria se as motos da frota paulista deixassem os corredores e se postassem "direitinho" atrás dos carros?
ANDRÉ PEDROSO, motorista e motociclista (São Paulo, SP)

Rock in Rio
Muito tempo atrás, Vinicius de Moraes, carregado de preconceito contra São Paulo, declarou: "São Paulo é o túmulo do samba". Nelson Rodrigues ainda disse: "A pior solidão é a companhia de um paulista".
Pois bem, acompanhando as atrações do atual Rock in Rio, que até inspiraram os pernambucanos a criar a paródia intitulada Rock in Rio Doce, versão nordestina do festival carioca, acho que chegou o momento de dar o troco e declarar: o Rio é o túmulo do rock. Ainda podemos incluir: a pior solidão de um roqueiro é a companhia de um carioca.
Para assistir a pagode, a axé e a outros gêneros distantes do rock, apoio totalmente o Rock in Rio Doce, de Olinda (PE). Eu vou, mas não sei se volto.
BYRON SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

PSD
Notável o texto "Caixeiro-viajante" (Opinião, ontem), de Melchiades Filho. Num artigo objetivo e cheio de sensibilidade política, ele nos conta o que os políticos escondem, que é a insatisfação dos políticos brasileiros com as amarras da fidelidade partidária, o fator de sucesso da empreitada de Kassab na criação de seu novo partido, o PSD.
Pela primeira vez na mídia, são detalhados também todos os outros motivos que levaram Kassab a dar corpo e sucesso na criação de um novo partido no Brasil.
JAMES AKEL (São Paulo, SP)

PSDB
Sobre a reportagem "Aliados de Alckmin defendem prévia restrita em São Paulo" (Poder, 29/9), o presidente do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias, esclarece que sempre foi o maior defensor do voto aberto a todos os militantes. Tanto que sua proposta é apresentar uma emenda à resolução da Executiva definindo como votantes nas prévias todos os filiados há mais de seis meses, sem necessidade de inscrição ou cargo partidário.
Não é, portanto, verdadeira a afirmação de que a restrição do número de votantes seja uma determinação do governador Geraldo Alckmin. Ao contrário, a proposta de voto aberto a todos é, inclusive, uma exigência do governador, que sempre defendeu o direito dos militantes ao voto.
VANESSA SILVA PINTO, assessora de imprensa do PSDB-SP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA CATIA SEABRA - A Folha teve acesso ao texto elaborado pelo PSDB estadual e detalhado ao comando nacional do partido. O presidente do partido, Pedro Tobias, só apresentou uma proposta alternativa na quinta-feira, depois que a reportagem foi publicada e de esgotadas as tentativas de acordo para limitar o número de votantes.

Saúde
Sobre a pergunta "a culpa é nossa, dos doentes?", de Josué Gomes da Silva, em "O culpado é o doente?" (Opinião, 2/10), já há resposta: sob imposição do poder público, será a nova CPMF, com o nome de Contribuição Social para a Saúde. O doente torna-se o culpado pela má administração de recursos, pelos desvios etc., daí a parceria público-público, ou seja, além dos impostos, mais "contribuições" para a saúde.
JOSÉ MARIA THEODORO (Belo Horizonte, MG)

Metrô
Diferentemente do informado em "Metrô ignora Promotoria e mantém contrato da linha 5" (Cotidiano, 30/9), o Metrô informou, por meio de nota ao jornal em 29/9, "que analisou a recomendação do Ministério Público Estadual de cancelamento dos contratos da extensão da linha 5-Lilás, mas tem plena convicção da decisão de continuar as obras em razão de a denúncia de conluio entre as empresas, publicada pela Folha, não ter produzido um documento hábil que justificasse o encerramento dos contratos". Ignorar é muito diferente de analisar, submeter ao exame da gerência jurídica e à deliberação da Diretoria. O Metrô diverge, não ignora.
Sem base jurídica consistente, cancelar os contratos da linha 5-Lilás é uma aventura que custa caro ao Estado, demanda tempo indeterminado nos tribunais e pune a população.
MÁRCIO KERR MARTINS, departamento de imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

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