São Paulo, quinta-feira, 05 de janeiro de 2006

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br


Transparência
"Sobre o texto "Ministérios sonegam dados para congressistas" (Brasil, 2/1), o Ministério da Educação reafirma o esforço contínuo e permanente para atender solicitações e requerimentos de todos os parlamentares independentemente da vinculação partidária. O Ministério da Educação busca a transparência e a confiabilidade das informações, atendendo solicitações e requerimentos com a maior celeridade possível, geralmente em tempo inferior ao prazo legal. Desde a sua posse, em agosto, o atual ministro da Educação já recebeu 74 parlamentares em audiência -além de centenas de outros atendimentos pelas instâncias do ministério. Somente a Secretaria de Educação Superior, de junho a dezembro, atendeu 510 solicitações de parlamentares de todos os partidos. A recente aprovação da PEC do Fundeb por comissão especial da Câmara dos Deputados, por unanimidade, expressa esse bom relacionamento e resulta do diálogo do Ministério da Educação com todas as bancadas do Congresso."
Jairo Jorge da Silva, ministro-interino da Educação (Brasília, DF)

Dirceu e Coelho
"A reportagem "O bruxo e o feiticeiro" (coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, 3/1) é muito esclarecedora sobre a trajetória de setores da esquerda brasileira. Na passagem do ano, antes de caminharem até a gruta de Lourdes, o escritor e jornalista Fernando Morais e o ex-deputado José Dirceu renderam-se à magia e aos encantamentos de Paulo Coelho. Mas como "ninguém é de ferro", Dirceu e Morais -que se autoproclamam "de esquerda" e "amigos de Cuba'-, durante três dias, juntamente com o festejado "imortal" brasileiro, deliciaram-se, no sul da França com requintadas iguarias e vinhos que nada deviam aos Romanée-Conti. Com essa esquerda, a direita brasileira poderá, eternamente, dormir em paz."
Caio Navarro de Toledo (São Paulo, SP)

 

"Como leitor do jornal há mais de 25 anos, gostaria muito de saber o que motivou a ida da jornalista Mônica Bergamo à França acompanhando o ex-ministro e ex-deputado federal cassado José Dirceu. É uma coisa difícil de entender. Aguardo retorno com a informação de para que ou para quem foi destinada essa notícia. Para mim não foi, mas quero saber a quem pode interessar o que ele fez, o que comeu, o que conversou, o que bebeu, se rezou, se fez piadas etc. A alguém isso deve estar interessando. E ele ainda fica reclamando do tratamento da imprensa..."
Adonias Cruzes (São Paulo, SP)

 

"Quero protestar contra a coluna de Mônica Bergamo de 3/1. José Dirceu não é colunável nem celebridade. Não interessa o que ele faz. Tenham dó!"
Márcia Monteiro (São Paulo, SP)

 

"Eu achava que o assunto José Dirceu já estivesse fora da mídia, mas me enganei. Ontem, no "Painel do Leitor", apareceu uma opinião sobre Dirceu. Só que a pessoa emitiu uma opinião preconceituosa e raivosa sobre o preclaro ex-deputado federal. O leitor diz que ver José Dirceu cantando e soltando gargalhadas o irritou e deve ter irritado também outros leitores. Eu não tenho nada contra José Dirceu. Portanto não me sinto irritado quando ele canta e dá gargalhadas -muito pelo contrário. Sou daqueles que considera que Dirceu foi cassado por perseguição política e nada mais. Considero também que José Dirceu foi um dos melhores ministros do governo Lula. José Dirceu entrou para a história deste país -e não posso dizer o mesmo no que se refere a muitos de seus algozes."
José Lourenço Cindra (Guaratinguetá, SP)

Conselho de Ética
"A nota "Abre-alas" ("Painel", Brasil, pág. A4, 4/1) nem parece desta Folha, que acolhe em suas páginas o pensamento jurídico mais avançado do país. A nota parece indicar que uma absolvição é automaticamente errada -como diria a Rainha Louca de "Alice no País das Maravilhas", primeiro a condenação, depois o julgamento. No caso, o deputado Vadão Gomes foi acusado por Marcos Valério de ter recebido R$ 3,7 milhões. Na primeira versão, Valério disse que depositou o dinheiro na conta de uma empresa do deputado. Vadão abriu espontaneamente seu sigilo bancário e o da empresa e nada havia. Marcos Valério mudou então a versão: disse que entregou o dinheiro ao deputado, pessoalmente, num hotel paulistano de cujo nome não se lembra, em duas ocasiões distintas. Nas duas ocasiões, Vadão Gomes provou, com documentos oficiais, que estava fora de São Paulo -da cidade e do Estado. A história de Marcos Valério, portanto, não poderia ter acontecido. Mas, se mesmo assim, com documentos e provas, a possível absolvição é "pizza", para que julgamento? Convoque-se a Rainha Louca e cortem-se as cabeças."
Carlos Brickmann, Brickmann & Associados Comunicação, assessoria de imprensa de Vadão Gomes (São Paulo, SP)

Obras eleitoreiras
"O pacote de obras lançado pelo presidente Lula para este ano é totalmente eleitoreiro. Realmente essas obras são necessárias, principalmente as das estradas. Mas porque só serão feitas agora? E o pior de tudo é que serão realizadas sem licitação, feitas por empresas contratadas em regime emergencial, podendo ser realizadas com péssima qualidade e a preços nada baixos. E a verba destinada é de R$ 440 milhões. Por tudo isso, temos de ficar de olho. Espero que Lula não cometa o mesmo erro que a ex-prefeita Marta Suplicy cometeu em São Paulo, onde, para ganhar a eleição, fez uma porção de obras mal feitas e ainda não pagou seus realizadores, deixando muita dívida para José Serra."
Ricardo L. Carmo (São Paulo, SP)

Escolas em São Paulo
"Cerca de 110 mil crianças do ensino fundamental teriam ficado sem aulas durante os últimos seis anos se o ex-prefeito Celso Pitta não tivesse construído as escolas emergenciais em seu governo. Esses estabelecimentos foram montados em áreas de mananciais ou em terrenos que não poderiam receber uma escola definitiva. A substituição dessas escolas por prédios de alvenaria, conforme festeja o editorial "Educação Paulistana", é bem-vinda, sem dúvida. As escolas emergenciais, embora não fossem as ideais, cumpriram o seu papel -tanto que foram usadas por três administrações e beneficiaram um grande número de alunos. Vale lembrar que varias dessas escolas ainda funcionam no governo estadual."
Antenor Braido, secretário de comunicação da gestão Celso Pitta (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo, e Arnaldo Madeira, secretário-chefe da Casa Civil do governo do Estado (São Paulo, SP); Beatriz e Lúcio Alcântara, governador do Ceará, Palácio Iracema (Fortaleza, CE); Luiz Paulo Fernandez Conde, vice-governador do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ); José Aristodemo Pinotti, secretário municipal de Educação de São Paulo (São Paulo, SP); Nelson Rocha Augusto, diretor-presidente, e Lisleine Uchôa do Lago, assessora de imprensa da BB - Administração de Ativos, Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Rio de Janeiro, RJ); Carmen Cecília Bressane, presidente do Unafisco -Delegacia Sindical de São Paulo (São Paulo, SP); Américo Fialdini Jr., diretor-presidente da Fundação Conrado Wessel (São Paulo, SP).


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