São Paulo, segunda-feira, 05 de maio de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Lula
"Se, como muitos aqui escrevem, o presidente Lula só está conseguindo bons resultados porque faz tudo exatamente igual a FHC ou está, somente, dando continuidade às "maravilhosas" políticas do governo anterior, então por que a crítica tão feroz à sua administração?"
CAROLINA J. FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

Crime na Áustria
"A respeito da coluna de Ruy Castro ("Olerê-liri", Opinião, 3/5), Freud, um austríaco, tinha toda razão. Basta se inteirar dos acontecimentos do século que precedeu suas teorias e dos atuais momentos em que vivemos, nos quais as pessoas não precisam mais de motivos, nem os mais torpes, para cometer crimes absurdos e hediondos."
GICÉLIA SACILOTTI PASCON (São Paulo, SP)

Propaganda de cerveja
"Se as argumentações do sr. Marcos Mesquita ("É preciso mudar o foco", "Tendências/Debates", 3/5) forem procedentes, só resta ao governo aumentar os tributos sobre as bebidas alcóolicas, incluindo aí as cervejas, pois assim as famílias não terão renda suficiente para consumir o produto em níveis desaconselhados. Ao que parece é sempre o "bolso" que fala mais forte. Vide o exemplo da relação direta do preço elevado dos cigarros nos países desenvolvidos e a queda do seu consumo. Outro exemplo é o "emagrecimento" de americanos que passam a andar a pé, de sua casa para a esquina mais próxima, quando o preço da gasolina aumenta."
EMANUEL MARTINS SIMÕES COELHO (Belo Horizonte, MG)

 

"A discussão levantada pelo projeto de lei de algumas restrições à propaganda de cervejas confronta, novamente, o capitalismo e a humanidade. As empresas não podem sobreviver, em função da competitividade, sem publicidade. O discurso do sr. Marcos Mesquita prodigamente defende essas idéias. Ainda bem que pessoas representadas pelos srs. Henrique Gonçalves, Marilena Lazzarini e Ronaldo Laranjeira ("O desespero do lobby da cerveja", "Tendências/ Debates", 3/5) acreditam que "é preciso mudar o foco" e ultrapassar a busca pelo consumo e entregar-se à busca da cidadania."
CASSIANO BARBOSA (Marabá, PA)

Berimbau
"Acredito que o professor baiano Manta Dantas ("Na BA, coordenador atribui resultado a "baixo QI dos baianos", Cotidiano, 30/4) fez uma piada num momento de frustração, vergonha, ira ou revolta. Entretanto todos o criticam, como se ele e não os estudantes de medicina fosse reprovado no salutar "Provão". Vamos criticar os maus alunos."
KLEBER DE SANTANA SALES (General Salgado SP.)

Isabella
"Fazemos uma crítica à reportagem publicada em Cotidiano em 13/4 ("Caso Isabella Nardoni abala crianças, dizem psicólogos'). Achamos a reportagem interessante, pois algumas crianças estão um pouco amedrontadas com o que vem acontecendo no Brasil, por exemplo o caso Isabella Nardoni. Temos "investigado" o caso, acompanhando desde o início com suspeitas e críticas. Quando lemos a reportagem, sentimos que veio no momento certo, pois sabemos que essas informações atingem as crianças de alguma forma. Acreditamos que crianças de nossa idade -entre nove e dez anos- devem ser informadas sobre assuntos como esse. Observamos, apenas, que na reportagem poderiam especificar a idade. Crianças de cinco ou seis anos se amedrontam facilmente, e de nossas idades, não. Não é o primeiro caso de violência infantil, um deles foi a mãe adotiva que cortou a língua da filha com alicate. Esses casos dominam a TV, os jornais e revistas, então não tem como as crianças ficarem alheias a esses acontecimentos. Somos a favor de as crianças serem informadas sobre tudo o que acontece ao nosso redor, pois acreditamos que isso é importante para nós."
VICTORIA HAGUIARA, GABRIEL FIGUEIRA, LEONARDO GARCIA, JULIA PIRES e MAÍRA MACHADO (São Paulo, SP)

Acordo ortográfico
"Respeito demais Boaventura de Souza Santos, e concordo com ele quando pede que se deixe a língua portuguesa em paz na sua diversidade ("Libertem a língua", "Tendências/Debates", 4/5). Porém em seu artigo ele mencionou que o Brasil foi a única e verdadeira colônia de ocupação do império português. Para um intelectual de seu calibre, é inadmissível tal atropelo. O Brasil sempre foi uma colônia de exploração, apesar de os portugueses terem se instalado aqui em grande número, pois o ânimo que os movimentou jamais foi o de permanência e construção de uma identidade brasileira, de uma nação na acepção da palavra. Não por acaso o Brasil "optou" por indenizar Portugal quando da independência."
AYRTON FREIRE JR. (São Paulo, SP)

Bolívia e indígenas
"O editorial da Folha publicado em 3/5 ("Tragédia boliviana') possui uma interessante ligação com o caso da Raposa/Serra do Sol. Existe uma versão brasileira, ou melhor, petista, do plano "confederativo multirracial" de Evo Morales. Os petistas o chamam orgulhosamente de Novo Brasil Confederativo. As cotas raciais, os quilombos, as reservas indígenas contínuas, a expulsão dos não-índios, todas essas ações fazem parte dessa política ideológico-racista que objetiva a criação de bolsões étnico-raciais "não-brancos" e fiéis ao governo federal, objetivando a manutenção perpétua do PT no poder central."
HAMILTON CRUZ NEVES JR. (São Paulo, SP)

Preços agrícolas
"Guilherme Cassel ("O Brasil e a crise mundial de alimentos", "Tendências/Debates, 4/5) lista quatro grandes fatores que movimentam os preços agrícolas, sendo um deles o aquecimento global. Sim, o aquecimento global pode aparecer em sua lista, mas não sem antes mencionarmos que, antes dele, vieram a Revolução Verde, com sua monocultura devastadora da biodiversidade, a compactação dos solos e seu crescente empobrecimento, alterações no ciclo da água e da indústria milionária que vende máquinas e insumos para a produção agropastoril. O aquecimento global é, portanto, não um fator, mas uma grande conseqüência de extremas alterações no meio natural. E, de fator a conseqüência, há uma enorme diferença."
VIRGÍNIA KNABBEN (São Paulo, SP)

Indenizações
"Brilhante o artigo de Jânio de Freitas ("As várias indenizações", Brasil, 4/5). Realmente, espertalhões como o Ziraldo não lutaram contra a pseudoditadura, fizeram um investimento. Indecentes as indenizações concedidas pelo governo com o dinheiro do contribuinte. Na verdade, os maiores valores são pagos a pessoas da mídia e não aos familiares de pessoas mortas que realmente passaram dificuldade econômica. Enquanto a Folha tiver jornalistas lúcidos e independentes em seu quadro como Jânio de Freitas, sempre teremos um bom motivo para lê-la."
HENRIQUE JOSÉ VIRGILI SILVEIRA (Campinas, SP)

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