São Paulo, segunda-feira, 05 de junho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Masp
"Diante das informações que têm sido veiculadas na mídia sobre o assunto em questão e com o intuito de favorecer uma correta compreensão do leitor deste jornal, vimos esclarecer o que segue.
As últimas 12 contas mensais referentes ao consumo de energia do edifício-sede do Masp estavam devidamente pagas e quitadas e todas as pendências anteriormente existentes com a concessionária foram encerradas, mediante acordo firmado no dia 26 de maio.
Em nenhum momento das 72 horas em que o fornecimento de energia do edifício ficou suspenso pela concessionária o museu foi prejudicado, pois os geradores acionados garantiram o abastecimento da mesma carga de energia, com a conseqüente manutenção de todas as condições de climatização, controle de umidade e luminotécnica necessárias à perfeita conservação das obras que se encontram no museu, bem como, para o desempenho de todas as suas atividades.
Enfatizamos nossa repulsa pela insinuação de que o Masp teria propositadamente provocado o desvio do registro do consumo de energia, constatado pela concessionária em março de 2004, até porque, tão logo verificada a irregularidade, foram apurados e reconhecidos pelo Masp os débitos financeiros respectivos, sem quaisquer custos administrativos ou multas.
É importante ressaltar que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelos museus brasileiros, a visitação do Masp foi crescente no ano de 2005 (364 mil pessoas) em relação aos quatro anos anteriores (258 mil pessoas/ano)."

JULIO NEVES, presidente do Masp (São Paulo, SP)

Votar ou não
"Está correndo uma série de boatos e iniciativas a respeito do voto nulo, como forma de resolver a questão da imoralidade na política.
É bom saber que o voto é o único instrumento que o povo tem para reverter o quadro histórico político eleitoral de nosso pais. Votar nulo é jogar fora o que há de mais precioso em nossa democracia. Não importa de que corrente ideológica, se de direita, de centro ou de esquerda. Voto nulo é tudo o que o Brasil não precisa. O Brasil precisa é de um povo politizado, participante, que não perca a esperança mesmo quando tudo não apresenta esperança nenhuma. Um povo com garra, que cobre seus parlamentares e ocupantes de cargos executivos. De um povo que não esqueça jamais o nome de quem votou, para que cargo e, principalmente, de como foi traído seu voto, e que propague a traição. Voto nulo interessa apenas aos que querem manipular e se servir do poder, sem quaisquer compromissos de construção de um novo Brasil. Se já não estamos bem, o voto nulo vai jogar mais para o fundo do poço tudo que foi construído a duras penas."

JOSÉ BATISTA DE CARVALHO FILHO (Campinas, SP)

"Sou um homem idoso, eleitor desde o final do mandato de JK, e jamais deixei de votar, nem mesmo em tempos de ditadura, menos por obrigação e mais por dever de cidadania, sempre com a esperança de que um dia meu país pudesse ser um exemplo para o mundo, como o é no futebol e no vôlei.
Infelizmente tudo não passou de um sonho e agora decidi desistir.
Faço meu o magnífico texto "O ano em que desistimos", de Gustavo Ioschpe (Brasil, 4/6). Esse jovem articulista disse tudo o que eu gostaria de dizer. Este é o ano em que, definitivamente, abdico de minha condição de eleitor brasileiro, em protesto aos atos de corrupção e do desdém de nossos políticos."

ANTONIO CARLOS C. A. FRANCO (São Paulo, SP)

Bingo
"As famílias que se viram arruinadas pela obsessão do jogo de bingo em cassinos semiclandestinos agradecem à CPI dos Bingos a perspectiva de terem suas agruras legalizadas! Outras "famílias" também..."

ROGERIO BELDA (São Paulo, SP)

Professores
"A Folha publicou em sua edição de 31/5 a informação de que os docentes de instituições federais de ensino receberam aumentos em média de 50%. Tal número está errado e é uma injustiça com nossa categoria que, de fato, está precisando receber maiores correções salariais. A grande maioria dos docentes estará recebendo aumentos de menos de 10% e os maiores aumentos, contemplando poucos professores, não chegam a 25%.
Acho ainda injusta a colocação da reportagem relativa aos aumentos dos servidores públicos federais na página sobre as eleições. Desta forma, fica parecendo que o pacote de reajustes a estes servidores é uma medida eleitoreira. Enquanto quase todos os trabalhadores recebem reajuste todo ano, parece que nós, servidores públicos, não temos direito a reajuste por causa do ano eleitoral. E veja bem que os docentes não tiveram reajuste nenhum no ano passado! Existem leis e prazos para reajuste de servidores públicos em anos de eleições. Tais leis e prazos foram cumpridos no caso atual."

ARMANDO G. M. NEVES segundo tesoureiro da Associação dos Professores da UFMG (Belo Horizonte, MG)

Resposta do jornalista Pedro Dias Leite - Os números foram fornecidos pela assessoria do Ministério do Planejamento

Entrevista
"A entrevista do secretário da Segurança Pública de São Paulo (Cotidiano, 4/6) somente confirma o que a coluna de Luís Nassif, neste mesmo jornal, informou no dia 31/5: "o desastre na segurança pública do Estado tem o nome e o sobrenome do secretário da Segurança Pública".
Na entrevista, o secretário transforma o sistema penitenciário em depósito de presos e rebaixa o novo secretário da Administração Penitenciária em seu "auxiliar", mero cumpridor de suas ordens, sem vontade ou política próprias, que tem que ter a humildade para entender que quem manda é ele, o onipotente secretário da Segurança Pública, afinal, ele é a razão da administração penitenciária existir, porque ela "só cuida de presos".
Infelizmente, enquanto existirem pessoas desagregadoras como o secretário Saulo, os interesses e políticas públicas serão sempre esmagados pelo interesse pessoal, pela vaidade e arrogância de quem se julga acima de tudo e todos.

INDIANARA FERNADES DE OLIVEIRA (Araraquara, SP)

Artigo "Em uma época semi-inquisitiva, em que a imprensa livre faz questão de esquecer quais são as suas responsabilidades em uma realidade democrática, ler o texto do dr. Alberto Silva Franco sobre o emblemático caso Suzane von Richthofen ("Tendências/Debates", 3/6) é revitalizador e fortifica a minha fé de que este país alcançará o status de liberdade plena, apesar das poderosas forças fomentadoras da alienação popular."

JOAQUIM LEMUS PEREIRA (Brasília, DF)

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